Em um mundo subjugado por dragões, um guerreiro em busca de vingança reacenderá a chama da esperança. E um grupo improvável, formado por um ladino, um anão, um príncipe e uma elfa, pode ser a única chance de liberdade.
Leer másDe longe se pode ouvir o alvoroço. Vozes de homens discutindo um futuro negro, manchado de sangue por eventos recentes. Durante anos aquela sala, um enorme recinto na parte superior da Taberna do Grande Búfalo, foi usada para os mais diversos eventos. Em geral alugada para eventos festivos, ocasionalmente fechada para reuniões importantes entre os conselheiros da cidade. E pelo tom da discussão e a ausência da música, tratava-se do segundo caso. Vez por outra ouvia-se fortes batidas sobre a enorme mesa retangular em tom mogno a comportar os cavaleiros exaltados. As quinze cadeiras são ocupadas por apenas 9 presentes que, em sua maioria, não conseguem ficar sentados sob tamanha exaltação. Os velhos homens são membros do desfalcado “Conselho dos sábios”. Um conselho que discute e leva os interesse dos seus concidadãos, aos ouvidos do rei. Hoje há muito que discutir. Pois h&aacu
O sol nascente erguia-se mais uma vez entre as montanhas opostas ao castelo do rei Danator, espantando as trevas de mais uma fria noite neste aprazível reinado. As imensas portas do castelo são abertas no que um apressado soldado atravessa em sua montaria a estrada de pedra rumo à entrada do dito castelo. Apressadamente o soldado desmonta e precipita-se castelo à dentro a procura do rei Danator. Ele atravessa o enorme salão passando pelos guardas apostos à entrada da sala onde se encontra o rei em seu trono. Ainda ofegante o soldado ajoelha-se cumprimentando seu rei que não parece muito preocupado com formalidades. À frente do soldado, acomodado num trono suntuoso e trajado duma pomposa veste real, um homem de meia idade demonstra interesse em novas notícias. Seu rosto pálido é quase escondido por sua barba volumosa, porém bem aparada, que encontrando-se com o bi
Cruzando o campo abandonado Axel e Kenny chegam a estrada de pedras que leva a entrada do buscado reino. Erguendo-se do horizonte qual esplendoroso refugo, as fortes, porém bem adornadas muralhas já são vistas pelos brilhantes olhos dos cansados andarilhos. O céu estrelado adorna o alto do reino qual véu enlutado com brilhantes pingos prateados. A lua em face completa parece pender em perfeito equilíbrio sobre a mais alta das três torres vistas à distância pelos admirados homens ainda a caminhar. Quase que em transe pela bela paisagem que se forma aos poucos em sua frente, eles prosseguem seu caminho, em alguns momentos apenas para ter a visão completa daquele deslumbrante cenário. Desapercebendo-se de seu cansaço, eles cruzam a estrada usada diariamente por visitantes e mercadores, chegando então, finalmente, ao reino de Galgondor. As muralhas imensas atravessam
Antes que os primeiros raios de sol invadam o recôndito ambiente, Axel Brief levanta-se e passa a vestir-se e armar-se. Ao seu lado, o incrédulo Kenny Songlie joga ao lado de sua cama sua última serra sobre um amontoado de serras gastas que se formara durante a longa noite. Enfim convicto da inutilidade de seus esforços, o insistente bardo levanta-se a se preparar para a penosa jornada.Sem trocarem uma única palavra ambos descem as escadas velhas, chegando ao inferior da taverna onde fazem sua primeira refeição. Aproveitam a oportunidade para munirem seus suprimentos com a necessária ração, e finalmente se vêm na porta da taverna.- Precisamos de cavalos. E uma boa lança seria apropriado. – raciocina Brief - Porém não me resta recursos para isto tudo...- Nem olhes para mim. – replica o recluso – sou apenas um guia. E não estaria aqui se me a
Do alto da colina, Axel Brief contempla o pouco que a densa neblina lhe permite enxergar do pequeno vilarejo aos seus pés. Sua pesada armadura reflete a lua prateada, iluminando em seu peito um símbolo há muito esquecido: O brasão da “ordem dos Caçadores de Dragões”, mais conhecidos como: “Dragon Slayers”. Porém, o que outrora fora sinônimo de honra e respeito, hoje jaz nas canções dos bardos¹ e no peito de um determinado peregrino.Axel Brief suspira cansado pela longa jornada. Em sua cabeça uma máscara de ferro lhe confere uma expressão sombria. Sua rasgada capa vermelha oscila na direção do vento enquanto Brief precipita-se colina abaixo arrastando sua velha montante² a caminho de seu merecido descanso.Indiferente aos olhares curiosos Brief atravessa o bosque a caminho de um recinto titulado: &ld
Olhando ao redor no interior da caverna quente, Icaro ‘Dragon-lance’ contempla seu grupo inteiro caído. Cinco de seus homens, seus amigos, mortos. Depois de tanto tempo, tantas vitórias, tanta luta. Enfim a derrota de um grupo lendário: “Lança Escarlate”. O grito parece ainda ecoar na garganta da multidão. Calando-se na garganta desta jacente caverna.Erguendo seus olhos com um relativo esforço, Icaro encara o responsável por sua ruína. A temível figura tão transitória nesta relativa cadeia: presa/predador. Os olhos se cruzam e o jovem dragão vermelho, ofegante com seus ferimentos desta terminante batalha, delicia-se de sua penosa vitória. Caminhando na direção do único sobrevivente caído, a monstruosa figura, mesmo ferida, permite um sorriso altivo estampar-se em sua grandiosa boca.- Não se preocupe imprudente gu