Capítulo 471
Ao chegar ao pátio, notei que o Carlos já havia saído.

Ao me aproximar do portão, o avistei lá fora, fumando à beira da estrada.

Na noite úmida e fria, as luzes da rua lançavam seu brilho, destacando a figura solitária de Carlos. Ele apontou para um carro ao lado e disse:

- Vamos embora? Me dá uma carona.

Fiquei sem palavras.

Estava com pressa para chegar ao hospital e não queria perder tempo conversando, especialmente considerando que já havia dado carona para Carlos várias vezes.

Ele notou minha falta de objeção desta vez, mostrando uma leve surpresa em seu semblante.

Durante o caminho, o telefone de Carlos tocou várias vezes, porém ele não atendeu nem respondeu a nenhuma das chamadas, apenas sua expressão se tornava cada vez mais sombria, mostrando desconforto.

- Por que não estamos indo para a Mansão do Sul? - Carlos franzia ainda mais a testa quando chegamos à entrada do hospital.

- Quem disse que estou indo para lá? - Respondi friamente enquanto pegava minha bolsa e saía do
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