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InicioAlmas de escritores perdidos
Almas de escritores perdidos

Almas de escritores perdidosPT

Paranormal
Jadi A.  Completo
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14Capítulos
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Resumen
Índice

Sinopsis

Triángulo amorosoMagiaEmocionalFantasmaRomance oscuroContemporáneo

"Amélia encostou na parede suja da rua, tentando normalizar a respiração e focar o olhar. A água começou a encharcar suas roupas. Seu corpo inteiro tremia, mas nenhum dos passantes parou para questioná-la. Olhou para o conteúdo que tinha nas mãos: 'Lamentações e súplicas da palavra' era o título do livro, não informando o nome do escritor. As páginas estavam começando a ficar molhadas."

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Almas de escritores perdidos Novelas Online Descarga gratuita de PDF

Último capítulo

  • 12

    O minueto de Bach já estava ecoando há um tempo quando a poeira pinicou o nariz de Amélia. Fazendo uma careta, ela abriu os olhos. A primeira coisa que viu, de maneira desfocada, foi um livro caído a sua frente. Sem pensar muito, tirou o celular do bolso do vestido e desligou o despertador.— Você ronca — Ícaro disse, de algum lugar que ela não conseguiu localizar.Amélia esfregou os olhos e se sentou, sentindo todos os músculos gritarem de dor. Ela emitiu um grunhido, sabendo que suas costas estavam arruinadas. Olhou ao redor e localizou o fantasma sentado a poucos metros atrás de si.— É claro que não ronco — protestou, se espreguiçando.— Tem raz&ati

  • 11

    Amélia poderia citar uma ou duas pessoas que a viram de pijama além dos pais. Pudera: sua linha de roupas de dormir era um tanto esquisita e, claro, infantil, para combinar com sua eterna sensação de que nunca havia crescido de verdade.No entanto, no momento em que sentiu cheiro de café fresco vindo da cozinha, não conseguia pensar em nenhum tipo de vergonha que a fizesse atrasar o momento de comer uma refeição decente pela manhã, depois de semanas tendo comida como preocupação leviana.Quando entrou na cozinha pequena, pôde visualizar uma mesa composta de frutas cortadas, pães e, principalmente, café. Ela quase derreteu de satisfação. Natã, já sentado e esperando, olhou para o pijama de bolinhas da amiga.

    10

    Depois de chegar absurdamente cedo na casa de Ivana, a primeira coisa que Amélia fez, após colocar cupcakes no forno, foi escrever mais um trecho do texto que havia iniciado. A caneta de Ícaro era, realmente, um milagre; ou o sol era, ela não sabia. O papel estava um pouco manchado de chocolate na borda, graças a sua empolgação de duas horas atrás, mas a moça não estava dando muita atenção para essa parte desastrada do trabalho.Natã, que estava terminando de se arrumar para o turno do dia, ficou um pouco surpreso quando abriu a porta do quarto e ouviu os ruídos da amiga em sua casa.Não podia dizer que estava decepcionado, é claro.— Quem te derrubou da cama? — comentou, entrando na cozinha pa

  • 9

    Às 7 horas da manhã, Amélia estava sentada na frente da livraria ainda fechada. O sol fraco despontava em meio à poluição e as pessoas andavam apressadas, de um lado para o outro, como bolinhas de pingue-pongue. A moça esfregou os braços gelados com as mãos.— Você de novo. — Ela ouviu uma voz feminina. Olhou para cima e deu de cara com Miriam. Levantou e deu espaço para a mulher conseguir destrancar a porta do estabelecimento.Sem mais diálogos, Miriam adentrou o corredor estreito da livraria e Amélia a seguiu. A idosa ia acendendo as luzes conforme andavam, um pouco mais lentamente do que o necessário.— Você acreditava antes? — Miriam perguntou, a voz não muito amigável.

  • 8

    Sair de casa é um ato de coragem. Com todas as Leis de Murphy e os efeitos borboletas, nunca dá para saber realmente o que vai acontecer. É assim que as pessoas morrem. Às vezes de forma trágica, como num acidente de ônibus.Mas se todos os seres humanos resolvessem viver em cativeiro como ato de pura proteção, o mundo não seria... Mundo. Quantas coisas seriam perdidas?Amélia olhou poucas vezes para o movimento da rua antes de entrar na livraria. Havia acordado pensando em todas as possíveis consequências de suas ações até o momento, e no conjunto de atitudes que ainda iria tomar, provavelmente encadeando mais acontecimentos e caminhos sem volta.Não que pensar estivesse ajudando.

  • Interlúdio I

    Ícaro afastou-se. Não teria como reagir de outra forma aos olhos arregalados de Amélia.— Que bom que acredita em mim agora — limitou-se a dizer, dando as costas e caminhando para longe dela.— Mas… Você não é transparente. — A moça não conseguiu controlar as próprias pernas, surpreendendo-se consigo mesma ao ir atrás dele. — E conseguimos nos tocar. E você não atravessa objetos.Ícaro virou-se, fazendo com que Amélia brecasse seus passos. Ele sorriu, mordendo o polegar.— Também não sei o porquê. — O espectro focou o olhar na testa da visitante. — Você sua muito quando está com medo.

  • 7

    Doce de leite nunca foi o sabor preferido de Amélia. Morango sempre foi mais atrativo, perdendo até para chocolate no seu ranking. Quando criança, era tão obcecada pela fruta vermelha que começou a plantar sementes em um pequeno vaso.Por isso, realmente não entendia que tipo de cliente trocava morango por doce de leite no recheio do bolo. E foi função dela lidar com um monte daquela coisa gosmenta e sem graça (que fazia muita sujeira) enquanto Ivana ia fazer entregas. Nem acreditava que o turno finalmente estava chegando ao fim.— Precisa de ajuda?Amélia pulou de susto ao perceber a presença de Natã na cozinha. O rapaz franziu as sobrancelhas.— Não. Já acabei.

  • 6

    — Tem certeza de que não quer nem uma água, moça?— Não, obrigada. — Amélia acenou para o homem, que tinha uma grande caixa de isopor perto dos pés, apoiada na calçada.Ele deu de ombros e voltou a gritar detalhes sobre as bebidas que vendia, no intuito de atrair a atenção de quem passava.Amélia parou de repente, mordendo os lábios. Foi ultrapassada rapidamente por dois homens que estavam atrás. Deu a volta e abordou o vendedor novamente.— Na verdade, acho que vou querer sim — disse ela, procurando notas de dinheiro no bolso da calça vermelha.O vendedor se abaixou para remexer a caixa cheia de gelo. Colo

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14 chapters
Prólogo
Almas de escritores perdidos/Jadi A.
Era tudo meio irônico, para quem olhasse de fora.Amélia sempre amou a noite. A noite falava com ela; às vezes, sussurrava; de vez em quando, só a envolvia com o mesmo ar cálido e aconchegante de sempre. Porque, sim, nem sempre a noite precisava dizer algo. Só a existência dela já chamava Amélia para a aventura, a libertava das correntes de racionalidade que havia construído ao longo da vida.Mais que isso, a noite a havia levado até ele. A noite lhe dera coragem para tocá-lo, para respirá-lo, para imaginá-lo, para vivê-lo.Na verdade, era tudo
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1
Almas de escritores perdidos/Jadi A.
A todo momento, as pessoas tinham pressa. Em São Paulo, a pressa era triplicada. Os passantes não gostavam de quem andava devagar. Os passantes gostavam menos ainda de quem parava no meio do caminho para apreciar as vitrines ou tirar uma pedra do sapato. Em São Miguel Paulista, especificamente, era impossível não ser empurrado ou passar imune aos gritos dos vendedores ambulantes. Caso se conseguisse, ainda restavam as buzinas dos carros para incomodar.O problema de Amélia era que, às vezes, ela esquecia que São Miguel era uma selva; como quase todo o resto de São Paulo.— Amélia, temos encomendas para terminar — falou Ivana, puxando o braço da jovem com menos delicadeza do que gostaria.Era obrigação de Ivana rele
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2
Almas de escritores perdidos/Jadi A.
— Sua folga não é na sexta-feira? — Amélia perguntou ao entrar na casa de Ivana e se deparar com Natã esparramado no sofá.— Bom dia. Você esqueceu do bom dia — Natã repreende. — Era para ser sexta, mas o novato pediu para que trocássemos de turno.— Ótimo! Vou ter que te aturar pelo resto do dia. Incrível.— Às vezes eu acho que você me odeia, Amélia.— Você acha?! — brincou ela, colocando as mãos na cintura. — Onde está Ivana?— Pois bem. — O moço se espreguiçou, alcançando o controle remoto e desligando a televisão. &
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3
Almas de escritores perdidos/Jadi A.
Enquanto Amélia embalava alguns bem-casados na manhã seguinte, sentia-se exausta, quase como se tivesse sido drenada.Isso sempre acontecia quando tentava escrever. A empolgação inicial era ilusória. Na primeira lida, as palavras se embaralhavam sob seus olhos e sua barriga revirava novamente; no entanto, de frustração. Então era inevitável: a primeira revisão, em um piscar de olhos, passava a ser a décima. Por mais que fizesse ajustes, não era bom o suficiente. Na verdade, a cada vez que lia, parecia pior.Não havia sido diferente no dia anterior. Depois que Natã lhe deu uma carona até o apartamento, a primeira coisa que Amélia fez foi continuar o texto que havia iniciado no papel de pedidos. A noite virou sem que ela percebesse e o pequeno rascunho
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4
Almas de escritores perdidos/Jadi A.
Três dias.Já haviam se passado três dias desde o ocorrido.O tempo estava escorrendo pelos dedos de Amélia. Foi difícil continuar trabalhando pelo resto da semana e fingir que nada tinha acontecido. Sabia que não poderia contar aquilo para ninguém. Afinal de contas, como contar algo que nem ela entendia?O primeiro dia foi o pior. A moça não conseguiu pregar os olhos. Jogou o livro dentro de uma das gavetas na cômoda do quarto, como se carregasse uma doença incurável. Ela não conseguiu pegá-lo, mas às vezes sentia que ele se debatia dentro da gaveta. Céus, era como se aquele amontoado de papel fosse simplesmente criar garras e sair para fora, trazendo novamente a sensação gélida e a dor.
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5
Almas de escritores perdidos/Jadi A.
Amélia não voltou a entrar na boate, mas também não cogitou apressar a saída de Natã do local. Para isso, havia dois motivos: apesar de saber que as pessoas lá dentro estavam muito alteradas para lembrar dela, não queria arriscar um possível reconhecimento. No fim das contas, sabia que o pobre desconhecido que a abordou não teve culpa também, e não é como se Amélia quisesse encará-lo para pedir desculpas. Segundo: Natã estava ali para se divertir e se distrair, não cuidar dos problemas dela; problemas esses que, aliás, não saberia explicar.O resultado disso foi que, apenas depois de duas horas, o rapaz foi atrás da amiga. Inventando a mentira mais convincente que conseguiu, Amélia conseguiu explicar o motivo de estar do lado de fora. Natã decidiu que era
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