Aylla cruzou os braços, impaciente.
— Eu não tenho nada pra falar com você.
Estava realmente perdendo a paciência com Ayron.
— Como você me encontrou?
Ele não respondeu. Apenas se aproximou, a pegando no colo de surpresa.
— O que você pensa que está fazendo?! — ela começou a se debater. — Você tá maluco? Me solta!
Mas ele não escutava. A arrastava consigo sem pedir permissão, ignorando seus protestos. Aylla gritava seu nome, mas ninguém ao redor se metia, apesar dos olhares. O constrangimento a dominou, e ela decidiu ficar quieta. Era humilhante demais.
— Pra onde você tá me levando? — perguntou, irritada.
Ele seguiu até o prédio em frente ao dela e entrou com naturalidade.
— Então é verdade... você mora mesmo em frente ao meu. Estava me vigiando esse tempo todo?
Mais uma vez, silêncio. Ele entrou no elevador, apertou o botão do andar e, quando a porta se abriu, atravessou o corredor com ela nos braços até chegar ao apartamento. Entrou como se fosse dono de tudo, e a levou