capítulo 23

RAVI

A Jade?

Uma peste. Insolente. Atrevida. Mas irresistível.

Quanto mais me desafia… mais eu quero quebrar. Domar.

Ela pensa que pode me enfrentar?

Eu sou o jogo. Eu sou as regras.

No caminho pra empresa, ouvi — sem querer — a conversa dela com o moleque. Os amigos dele chamando ela de puta, de vagabunda.

Soltei um sorriso torto. Esses moleques não sabem o que fizeram.

Peguei o telefone.

— Júnior. Descobre os nomes dos moleques da escola do Joaquim. Completo. E dos pais também.

— Pra quê, patrão?

— Porque eu vou destruir. Quero os pais desempregados até sexta. Quero dívida batendo na porta. Quero esses moleques vendo o mundo desabar.

Quem mexe com a minha mulher… paga. E paga caro.

— Fechou, chefe.

— E cola na Jade. Pisou fora da porta, tu tá atrás. Ela respira, tu tá vendo. Até a sombra dela, tu segue. Perde ela de vista, perde os dentes. Entendeu?

— Entendi, Ravi.

Desliguei.

Cheguei na empresa. Nem olhei pra ninguém. Secretária gritando meu nome? Ignorei.

Entrei direto na minha sa
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