capítulo 32
RAVI

Eu já vivi o suficiente pra saber reconhecer quando uma mulher realmente quer se entregar… e quando só quer apagar a dor. E Jade… Jade não queria a mim. Ela queria fugir do que estava destruindo ela por dentro.

Podia ter aproveitado. Cada segundo naquela banheira, com ela semi-nua, o corpo quente grudado no meu, foi uma tortura. A vontade de tomar conta, de foder aquele orgulho dela até quebrar, estava pulsando em cada fibra do meu corpo. Mas não sou moleque. Não sou brinquedo.

Ela tremia, desejava, mas não era por mim. Era por tudo que queria esquecer.

E eu? Mesmo com o pau duro e a cabeça cheia de pensamentos sujos, segurei firme. Porque amanhã… amanhã ela ia me olhar como se eu fosse o canalha da história. E eu não ia dar esse gosto.

Estava pronto pra sair dali, cortar o clima de uma vez, mas ela segurou meu braço com aquela mão pequena e firme, a voz embargada:

Jade: — Só fica. Não vai embora agora.

Suspirei, encostei a testa no ombro dela e fechei os olhos. Drog
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