RAVI
A Jade?
Uma peste. Insolente. Atrevida. Mas irresistível.
Quanto mais me desafia… mais eu quero quebrar. Domar.
Ela pensa que pode me enfrentar?
Eu sou o jogo. Eu sou as regras.
No caminho pra empresa, ouvi — sem querer — a conversa dela com o moleque. Os amigos dele chamando ela de puta, de vagabunda.
Soltei um sorriso torto. Esses moleques não sabem o que fizeram.
Peguei o telefone.
— Júnior. Descobre os nomes dos moleques da escola do Joaquim. Completo. E dos pais também.
— Pra quê, patrão?
— Porque eu vou destruir. Quero os pais desempregados até sexta. Quero dívida batendo na porta. Quero esses moleques vendo o mundo desabar.
Quem mexe com a minha mulher… paga. E paga caro.
— Fechou, chefe.
— E cola na Jade. Pisou fora da porta, tu tá atrás. Ela respira, tu tá vendo. Até a sombra dela, tu segue. Perde ela de vista, perde os dentes. Entendeu?
— Entendi, Ravi.
Desliguei.
Cheguei na empresa. Nem olhei pra ninguém. Secretária gritando meu nome? Ignorei.
Entrei direto na minha sa