Pérola Azul— Série Comoção 2
Pérola Azul— Série Comoção 2
Por: Nicolle
Prólogo.

De acordo com informações da Polícia Federal, o esquema de tráfico de aves ocorre, principalmente, nas selvas do Peru, Equador e Venezuela. As investigações do caso foram acompanhadas pelo Ministério Público Federal em Malvo (MPME).

O Agente Federal Derek Kerith foi encarregado de conduzir o caso de tráfico de aves. Faz-se agora eventualmente duas semanas desde que foi encarregado de dirigir o caso, junto da polícia local da região. O que para uns está sendo um sacrifício, para o agente a equipe que está trabalhando com ele no caso, é incompetente e ele não vê a hora de terminar aquela missão.

- você poderia sorrir de vês em quando sabia?- Jos é um dos dois policiais federais que vieram com Derek para a resolução do caso

Derek simplismente revirou os olhos revendo mais uma vez o caso.

- A Amazônia brasileira perde todo ano milhões de animais silvestres para o tráfico ilegal, de acordo com um novo relatório da organização britânica Traffic.- disse sem encarar o amigo - você acha que esse motivo suficiente para eu sorrir?

- hum...Sim, se você ver pelo lado positivo- a sala do delegado cívil foi ocupada por Derek no tempo que ele se encontra ali, para uns aquele lugar parece um cemitério desde que ele chegou, já que o mínimo barulho feito que não seja acerca de trabalho é motivo de repreensão e possivelmente corte de salário e se nesse dia o mau humor de Derek estiver pior, se é que é possível - na primeira semana nos conseguimos aprender cinco caminhões que exportavam aves para outro canto do mundo.

- deixa lembra-te que o nosso objetivo aqui é cumprir 20 mandados de prisão preventiva, dois temporários, sete conduções coercitivas e 33 mandados de busca e apreensão.

Jos levantou as mãos em redenção, no mesmo dia eles tiveram a informação da localização de seus alvos já que Derek estava pressionando a equipe de rastreamento. 

- A Polícia Federal informou que os envolvidos no esquema responderão pelos crimes de corrupção ativa, contrabando, receptação, formação de quadrilha, falsificação de selo público, inserção de dados falsos em sistema de informações, além de inúmeros crimes ambientais. As penas, somadas, podem chegar até 50 anos de prisão. - disse o delegado entrando em sua sala feliz por se ver livre dos polícias federais

- é meu chapa - Jos deu tapinhas nas costas do delegado - nosso trabalho aqui está feito.

- partiremos amanhã pelo amanhecer - informou Derek organizando seus arquivos que iria apresentar na cede do departamento federal em Malvo.

São exatamente 17horas e Derek já está terminando tudo por lá. Ouviu murmúrios vindo da sala composta por agentes polícias, eles murmuram e assobião como se estivessem vendo um pedaço de carne.

- em que posso lhe ajudar senhorita- Jos diz meio ofegante depois de ter apostado uma mini corrida com um policial para ver quem atenderia a mulher parada a sua frente.

- por...favor, eu preciso falar com um delegado - disse com dificuldades de respirar, depois de correr sem parar e passar por uma maratona de perseguição pela floresta - alguém quer me matar, preciso de ajuda.

Pelas calças rasgadas, camisa amarrotada e com gotículas de sangue, braço enfaixado, cabelo completamente despenteado e arranhões pelo corpo, dá para ver que ela está falando mesmo sério.

- sim acompanhem-me- Jos disse depois de uma rápida análise - precisa de ajuda para caminhar? Um copo de água?

- manter minha vida em segurança pode ser?- balbuciou, Jos entendeu o recado, Derek já se preparava para se levantar e dizer umas poucas e boas para os folgados alí, mas antes que o fizesse a porta foi aberta, Kiara poderia estar meio grogue mais sabia que aquele tipo de farda não era de um delegado cívil

- Derek temos problema, a senhora aqui quer falar consigo - Derek avaliou discretamente a mulher de olhos azuis e cabelos negros que parecia ter saído da boca de um leão

- sente-se e nos explique o que está acontecendo, Jos vá levar um copo de água para ela. - ordenou ele assentiu e foi fazer o que lhe mandado - comece pelo seu nome.

- Kiara Rocha, eu...- a porta foi aberta bruscamente pelo delegado cívil que exigia que Derek saísse da sala e passasse o caso para ele, pôs seu trabalho ali já estava feito

- você acha mesmo um momento oportuno para você dar uma de chilique- Derek rebateu clareamento indignado

- se não quer aturar o meu chilique, saia da minha delegacia eu não suporto mais receber suas ordens, você é um desgraçado, mal criado insuportável você me tira do sério, caí fora. Volta para merda de seu país e deixa que eu cuido do meu.

- se cuidasse de seu país, tal como você afirma teria resolvido o caso de tráfico de aves três anos atrás né? Mas como o delegado é competente preferio deixar aqueles criminosos fazerem festa até que eu viesse resolver a merda né?

Jus chegou a tempo de ver a troca de farpas entre os dois, Kiara sentia pontadas na cabeça, seu corpo tremia, sua garganta estava seca, se levantou da cadeira pronta para dar um basta naquela discussão ridícula.

- não sei se vocês notaram MAS TEM GENTE TENTANDO ME MATAR, ME MATAR NÃO VOS MATAR,  ENTÃO SE NÃO SE IMPORTAM PODERIA DEIXAR VOSSAS DIFERENÇAS DE LADO E ME PROTEGER?- gritou usando suas últimas forças, o que forçou muito seu estado acabando por sentir uma tontura, tudo está andando em círculos, luzes que não sabia vir de onde faziam sentir vontade de vomitar e antes que fosse de encontro com o chão Derek a segurou.

- Queira você ou não delegado, eu vou sim me meter nesse caso e se depender de mim resolverei num curto período de tempo, para que você não tenha mais ver minha presença - Derek disse sarcástico colocando a mulher em seu colo para a levar ao hospital, o delegado rangeu os dentes e quando ia rebater - eu ainda sou seu superior

O delegado olho para ele com a cara nada amigável, esticou o pescoço para dizer o que tinha em mente acerca de ser seu superior

- se você da valor ao seu emprego aconselho a ficar quieto, não é uma boa ideia testar a paciência dele - Jos aconselho enquanto Derek atravessa a porta da sala do delegado com a mulher em seus braços e com uma sensação de a conhecer de algum lado, e aquele nome, parecia conhecer aquele nome de algum quanto do mundo.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >
capítulo anteriorpróximo capítulo

Capítulos relacionados

Último capítulo