Capítulo Quatro

no local. Ficando sem entenderem nada, e se perguntando, onde estão a família?

        O chefe dos policiais da uma suposição para os demais.

-Só podem ter sido levados como reféns, mais para onde foram? Não deixaram nenhum vestígio. Vamos passar para toda a região, apesar que devem estarem longe, essa floresta é muito densa, e com uma área enorme. Coitada da família.

        Depois de uma semana e com várias buscas, barreiras etc..ninguém é encontrado. As buscas são encerradas, deixando toda a região em alerta. De agora em diante fica a cargo só das investigações.

        Dezesseis anos mais tarde na cidade de Londres, nos últimos anos a população vive amedrontada, devido à vários homicídios e tendo como vítimas, ex-presidiários, prostitutas, e drogados, sendo que os crimes efetuados tem a mesma semelhança, levando a crer que se trata de um Serial Killer, por sempre deixar sua assinatura em cada ato praticado, “Uma folha de carvalho”.

        O departamento investigativo da Polícia Metropolitana da Nova Scotland Yard, não da trégua nas investigações.

        A equipe de investigadores intitulada com o codnome ALFA, liderada pela detetive Alexia Edward de vinte e sete anos é composta por mais três integrantes, Ryan, Reynolds e Joe, onde já tem os perfis dos vários crimes e das vítimas. Tentam descobrir qual o significado de uma folha seca de carvalho em cima de cada cadáver deixada pelo assassino. Se era uma assinatura dele ou uma pista para um possível jogo de gato e rato elaborado pelo assassino.

Por quê a folha?

Qual a mensagem?

Por quê vítimas supostamente excluídas da sociedade?

Onde o assassino em série quer chegar?

        A detetive Alexia, em sua casa num momento de folga, abre seu laptop e começa a pesquisar crimes semelhantes em outras regiões, descobrindo que em várias outras cidades acontecia o mesmo tipo de crime, e que de uns anos até aos dias atuais migraram para Londres.

        Muitos lugares da Inglaterra existem árvores de carvalho, as folhas fazem parte da paisagem em todos os lugares. Quem sabe é só uma coincidência, pensa ela, tocando em seu pingente em forma de folha de carvalho. O cansaço a faz relaxar em seu sofá até um momento que cai num sono, começando a ter sonhos perturbadores, não a deixando descansar.

        No outro dia, com os olhos quase que se fechando de sono ela chega em sua sala e sem desejar ao menos bom dia, é observado por todos. Joe o segundo em comando de sua equipe, vai ao seu encontro fecha a porta questionando o porquê de sua irritação.

        Ela primeiramente pede desculpas, levanta-se abre sua porta e grita.

-Pessoal! Desculpa-me, não dormi direito essa noite, não é nada contra a equipe ok!

-Acho que assim é melhor Alexia, não custa nada dizer bom dia, mais passar por todos com essa cara mal lavada e bater a porta é no mínimo antipático.

-É que esses crimes estão mexendo comigo, estou tendo pesadelos onde não consigo nem dormir. Na real quer saber, estou a cinco dias sem dormir direito, e só tomando cafeína, afim de tentar esclarecer esses mistérios.

-Alexia! Tire uma semana de folga, viaje, curte um pouco, não seja absorvida por essa paranoia em querer resolver tudo em dias. Essa investigação é muito complexo, ele é esperto, sempre está a um passo em nossa frente. Até parece que nos vigia, nos monitora.

-Ele está a um passo em nossa frente, verdade! Temos que reverter isso. Chame a equipe! Reunião. - Ordena Alexia.

-Pessoal! Primeiramente desculpe-me por minha entrada agora de manhã cedo sem cumprimentá-los. Vamos lá! Qual o intervalo desses crimes em série? - Pergunta Alexia.

-Deixe eu ver, exatamente intervalo de vinte dias cada crime- Comenta Ryan.

-Ok! Então daqui a vinte e quatro horas poderemos ter mais um crime? -Reynalds! Me passa o mapeamento da região dos crimes.

-Sim! Ele comete em duas regiões. Depois de ter efetuado o crime ele joga suas vítimas nas margens do rio Tâmisa em DepptFord, distrito no Borough de Lewisham, e também próximo da Torre aqui de Londres. Detalhe! Sempre com aquela folha em cima dos corpos. Sinistro não?

-Me tragam o perfil dos ex-presidiários mortos por ele.

-Estrupadores, pedófilos, coisas desse gênero -Diz Joe.

-Me clareiam as ideias! Como é mesmo que ele mata suas vítimas?

        Um olha para o outro, com Ryan torcendo a cara para Joe.

-É muito violento! Conforme os peritos, ele primeiro asfixia a vítima com algo contudente em seu pescoço, em seguida estupra e quebra os braços, depois os abandona por esses locais citados antes, dando a entender que quer que as encontramos. Essa é a sequência. E já temos sete vítimas da mesma maneira -Explica Ryan.

-Pessoal, estive pesquisando crimes pelo mundo com esse modos operante. Existem três tipos de personalidades para essas pessoas, o psicopático o esquizoide e o sádico. Esse último se encaixa no perfil de nosso Serial, onde é mais provável surgir como resultado de agressões severas na infância ( física, sexual ou verbal, até mesmo presenciando crueldades em família), que foram negligenciados ao longo do seu desenvolvimento. O sadismo surge frequentemente como um “Antídoto” contra a vivência de ter sido abusado de várias maneiras, sendo que a vítima do passado se transforma em um adulto vitimizador. Esse é o perfil de nosso cara, baseado nos crimes que ele comete. Entenderam?

-Uau chefe! - Absmado, Reynolds se espanta.

-Ok! Mais por que a folha? Qual o significado disso? -Pergunta Joe.

- Não sei! Mais vamos montar uma estratégia. Daqui a vinte e quatro horas pode acontecer outro crime relacionado a ele, e temos que estar a frente, e não ele a nós. Me tragam soluções, sugestões. Já estou sendo muito cobrada pelo chefe da Scotland. Não é só a minha, são nossas cabeças que irão rolar. - Ordena Alexia para sua equipe.

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