CAPÍTULO 4

Rebecca estava prestes a ganhar seu filho amado. Ela não tinha certeza que nome colocaria, mas sabia que era um menino. Sentia-se angustiada com medo que pudesse acontecer alguma coisa longe da sua família, mas só sentia falta de sua mãe e de David sem saber como ele ia reagir quando soubesse que seria pai do seu filho, mas estava cercada de carinho e cuidados de suas primas e sua tia Tereza.

        Que estava sendo uma mãe e algumas amigas que ela conquistou. Ajudava sua tia com trabalhos diários que fazia, e mais o dinheiro que recebia de sua mãe que escondido enviava. Cecília a contragosto fazia questão de ajudar desde que Rebecca nunca mais voltasse a perturbar seu filho. Esse foi o trato.

        A bolsa estourou e foram diretamente para um hospital público. Todas ansiosas com a chegada do bebê. E foi intenso o preparo do nascimento levando mais de dez horas de parto. E tudo parecia correr bem com nascimento de parto normal. Mas um problema surgiu de última hora. E tiveram sérios problemas. O bebê ficou atravessado e tiveram que levar para uma sala cirúrgica urgente fazer cesariana antes que bebê e a mãe morressem.      Depois do susto felizmente tudo correu bem para alívio das primas e da tia.

          E nasceu um lindo menino com Três. 500 kg 53 centímetros de comprimento. Grande para os padrões de um bebê recém nascido. Rebecca ainda tivera que ficar uma semana até os médicos darem alta. Para isso tivera que fazer muitos exames nela e no bebê para saber se estava tudo bem.

         Uma semana depois estava de volta a casa da sua tia Tereza. Que tinha como filha, e não se importava em poder ajudar em tudo que fosse preciso. Rebecca estava guardando tudo na memória das pessoas que estavam ajudando.

       Ou quanto ela estava sendo amada pela sua tia e suas duas primas. Uma que se chamava Luiza mais velha. E a mais nova dois anos se chamava Ana, que tinha 21 anos. As duas estavam noivas, e pretendiam se casar logo. O namorado de Luiza se chamava Pedro, bom sujeito digno e honesto batalhador que amava Luiza.

         O noivo de Ana se chamava Valmir também de boa família. Apaixonados, os dois eram muito amigos que conheceram as duas irmãs numa festa numa igreja católica.

         Rebecca tinha decidido que os quatros seriam padrinhos do seu filho Cristiano Eduardo. Como ela era fã de um jogador famoso que se chamava Cristiano Ronaldo, então colocou o nome de Cristiano Eduardo para não ficar tão evidente da escolha que fizera, mas todos gostaram do nome que ela escolheu.

          Quem ficou satisfeita com a escolha foi Tereza por reconhecer que sua sobrinha não era ingrata e que tinha muita gratidão por elas terem ajudado em tudo. E isso deixava orgulhosa a sobrinha predileta e afilhada também.

        Só lamentava que sua irmã Jussara não estivesse presente nesse momento importante da vida da filha, mas também sabia que ela não podia deixar seu marido João e seus dois filhos Adalberto e Joaquim. Mas recebia cartas de sua irmã Tereza que contava tudo o que estava acontecendo, sem ninguém saber que ela escrevia cartas e recebia as escondidas, não queria que sua patroa Cecília e muito menos seu marido soubesse.

         Oito meses depois estava sendo batizado na igreja católica com poucos convidados. Nada de badalação. Rebecca não queria se iludir com fama e sucesso e queria acostumar seu filho a caminhar com os pés no chão. Sabia que nada seria fácil por ser mãe solteira, e tinha que correr contra o tempo perdido. E agradecia a Deus todos os dias por tudo ter corrido bem.

         Seu filho nasceu lindo e saudável sem nenhum problema de saúde. Um presente perfeito de Deus, mesmo sendo naquelas circunstância do destino sem o pai do seu filho estar presente. E nem sabia notícias dele. E pelo que ficou sabendo ainda nem tinha voltado para a fazenda. E sendo assim, nem ele sabia que o filho fruto de um grande amor nasceu.

         Mas não tinha tempo para lamentar. Precisava conseguir um emprego e sustentar seu filho e dar o melhor que podia, e não ficar dependendo do dinheiro que sua mãe mandava e ajuda de sua tia Tereza e muito menos de suas primas que estavam prestes a se casar, e também teriam sua família.

          Rebecca tinha fé e esperança que um dia ia sair vitoriosa, só não sabia como, mas ia dar a volta por cima. E enquanto não conseguisse atingir seus objetivos de ser uma mulher bem sucedida e depois com a vida realizada. Sim pensava em voltar para sua terra natal, enquanto isso não acontecer talvez nunca mais voltasse.

           Carregava muita mágoa de todos da família menos a sua mãe. A única que esteve do seu lado enfrentando a todos, e ela nunca esqueceu. E quando surgisse uma oportunidade retribuiria em dobro. O tempo foi passando, e o bebê crescia saudavelmente para alegria de todos. Principalmente os padrinhos e sua tia Tereza que se considerava avó do menino que adorava.

        Passado um ano, Rebecca conseguiu um emprego numa casa de família como doméstica, já que não tinha experiência de carteira assinada para trabalhar em alguma loja, ou fábrica. Mas como ela queria ser independente e não ficar só dependendo da sua tia. Não era de sua personalidade ser uma encostada, aceitava de coração ajuda da sua tia que cuidava de seu menino. Tereza estava aposentada e sentia o prazer de cuidar do sobrinho neto.

         O dinheiro que Rebecca ganhava metade era para as despesas da casa e a outra metade abriu uma caderneta de poupança para seu filho, junto com que sua mãe enviava pelo correio. Sua tia morava sozinha depois que suas filhas se casaram e estavam felizes e progredindo, e visitavam a mãe todos os fins de semana quando sempre havia churrasco.

         E Rebecca fazia questão de assar e fazer a maionese. E adorava cozinhar. Seus patrões um casal de idosos adoravam o trabalho dela e a comida caseira que ela aprendeu com sua mãe quando morava no interior ainda. Um dia desses, Rebecca convidou seus patrões para almoçar na casa de sua tia Tereza que adorou a presença deles.

        E sentiu que eram pessoas de bem que estavam ajudando muito Rebecca no momento mais difícil da vida dela. E já estava familiarizada com eles. Ele se chamava Rodolfo, e ela Cleuza. Estavam casados a mais de 40 anos, ambos tinham 65 anos e tinham filhos que já estavam casados e um deles morava nos Estados Unidos.

         Então eram só os dois para fazer os serviços domésticos e cozinhar. Estavam sendo igual uma família para Rebecca que rezava todas as noites agradecendo a Deus por ele nunca ter abandonado ela nos momentos mais difíceis da sua vida colocando pessoas de bem em seu caminho.

            Embora muito magoada com a sua família, mas que não a odiava ninguém, nem mesmo seu pai e dona Cecília. Acreditava que ia dar a volta por cima, mesmo sabendo que não ia ser fácil. 

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