Capítulo 7

May havia caido desmaiada no chão, todos se levantaram e foram para cima dela, o professor abriu caminho e pegou a mesma no colo levando para enfermaria, assim que o professor saiu da sala com May no colo Dulce foi para cima de Fuzz com tudo.

– Agora você vai se ver comigo – Dulce grudou nos cabelos de Fuzz que tentava se soltar dela.

Dulce sentiu uma mão envolver firmemente a sua cintura a puxando para trás, porem ela estava transtornada tentava se soltar de todas as formas, mas quando percebeu de quem se tratava perdeu todas as suas forças, ela nunca havia ficado tão próxima assim de Christopher, e o toque dele a deixava desconcertada, logo ela estava calma e ele percebendo a soltou.

– Você esta louca! – ela disse enquanto tentava abaixar o volume de seu cabelo.

– Como você pode ser tão suja assim? A Maite não merecia isso. – Disse Annie balançando a cabeça negativamente.

– Eu não fiz nada demais, ela ainda tem que me agradecer, graças a mim o Christian sabe desse amor – ela fez aspas com as mãos – que supostamente ela sente.

– Agora sim eu te mato – disse Dulce novamente indo para cima dela e novamente as mãos de Christopher envolveram sua cintura, porem dessa vez ele trouxe o corpo dela para o seu, as costas de Dulce tocou naquele peitoral fazendo a pele dela arrepiar.

– Christopher solta a Dulce, deixa ela dar uma coça bem dada nessa garota! – Disse Annie.

– Christopher não solta essa louca, e Annie cala a sua boca sua fútil – disse Fuzz.

– Já chega! – disse Poncho – Fuzz o que você fez foi golpe baixo, humilhou a Maite em troca de nada, eu estou muito decepcionado com você, e nos iremos ter uma conversa seria.

Foi ai então que o professor voltou para a sala, ele estava serio, pediu que todos se sentassem.

– Fuzz, o que a senhorita fez aqui não passará em pune, a pedido da senhorita Perroni não levarei isso ate a direção, mas isso não a livrará de uns trabalhos extras.

– Professor como a Maite esta? Aonde ela está? – perguntou Dulce.

– A Maite esta na enfermeira, mas já esta bem - disse ele olhando para Dulce.

– Posso ir vê-la? – Disse Christian fazendo todos ficarem surpresos.

– Melhor não, acho que você é a última pessoa que ela quer ver – Disse o professor olhando para ele.

– Por isso, sei que ela deve esta com vergonha, eu preciso falar com ela professor, eu imploro – Disse se levantando, porem Raquel a interrompeu.

– Eu não acho uma boa ideia!

– Mas eu não pedi a opinião de ninguém! – ao escutar isso Dulce deu uma leve gargalhada.

– Dulce Maria! – disse o professor a repreendendo. – OK senhor Chávez porem se ela não quiser recebe-lo não insista. – ele balançou a cabeça positivamente e saiu.

-/-

May continuava deitada na maca da enfermaria do colégio, colocaram ela no soro mesmo contra a vontade dela, a vontade de May era abrir um buraco na terra e se enfiar dentro, era uma mistura de vergonha com raiva, mas uma vez a lagrima rolou dos seus olhos, ela fechou os olhos para tentar esquecer aquilo e não percebeu a porta da enfermaria abrir e alguem entrar, Christian entrará na enfermaria e foi andando em direção a maca que May estava, parou na frente dela e viu quando uma lagrima escorreu pelo canto dos olhos da moça, ele levemente levou sua mao ao rosto dela e limpou a mesma, ao sentir um toque em seu rosto Maite abriu os olhos rapidamente e quando viu que se tratava de Christian se sentou na maca rapidamente e tentou disfarça as lagrimas.

– Não chora – disse Christian em um tom carinhoso, ele puxou uma cadeira e pois na frente da maca e se sentou.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou Maite tentando ser forte.

– Vim ver como Você esta – ele deu um sorriso e colocou sua mão encima da dela, porem ela tirou rapidamente.

– Olha, não precisa ficar com pena de mim ok – disse respirando fundo.

– E quem disse que estou com pena de você? – ele ergueu as Sombrancelhas

– Eu não sou idiota, você nunca se aproximou de mim e agora depois disso vem falar comigo, olha juro que isso vai me fazer me sentir pior que já estou. – disse Maite olhando para o outro lado.

– Ei – ele virou o rosto de May para encara-lo – você não precisa se sentir mal, não tem motivos para isso... – ela o interrompeu.

– Ah, não tenho? Eu fui ridicularizada na frente de todos, vou virar chacota do colégio por causa daquela droga que eu escrevi – ela cuspiu todas essas palavras deixando as lagrimas rolarem.

– Não fala assim, aquilo lá não foi uma droga, droga foi ouvir da boca da Fuzz e não da sua, mas cada palavra que naquele papel continha era perfeito, nunca imaginei que alguém me amasse assim... Ao ponto de escrever cartinhas de amor – ele deu um leve sorriso.

– Ao ponto de ser tão infantil assim né... – ela suspirou enquanto revirava os olhos – sai daqui, por favor! – ela virou o rosto para o outro lado e fungou.

– Não, eu não quis dizer que você foi infantil eu quis dizer que ninguém nunca me amou com inocência, com doçura, com fantasias simples – ele tocou no ombro dela que escutava tudo de olhos fechados. – não se menospreze, May você é linda, é encantadora – ela se virou para ele com um olhar surpreso.

– Você é me chamou de que? – ela disse quase sussurando.

– De May – ele deu um leve sorriso – não é assim que algumas pessoas te chamam? – ela somente concordou com a cabeça e deu um leve sorriso – eu não consigo entender por que você chora, seu sorriso é perfeito – ele levou sua mão ate o rosto dela.

– Porque esta fazendo isso? – ela o olhou nos olhos.

– O que? Alisando seu rosto – ele abriu um sorriso mostrado os dentes.

– Não, está falando comigo, está aqui comigo, estudamos juntos desde o  ano passado e nunca se aproximou de mim – ela o encarou.

– Bom... – ele se aproximou mais dela – primeiro a culpa é sua – ele deu um sorriso –toda vez que eu chegava perto de você, você saia correndo, se tivéssemos em um grupo de amigos e eu falasse algo você nunca comentava o que eu dizia, e se eu comentasse algo que você havia dito você nunca rebatia, eu achava que você me odiava sei lá, mas agora eu sei por que você corria, era só uma menina assustada correndo do amor de sua vida – ela disse amor de sua vida se gabando.

– Ai que vergonha – ela tapou o rosto – eu fui tão infantil assim.

– Não fala isso, não foi infantil – ela o encarou – ta, digamos que foi só um cadinho – os dois riram e ele fixou o olhar no rosto dela – você é diferente de tudo que já vivi...

– Eu sei – ela sussurrou – não me pareço nem um pouco com o estilo de mulher que você fica. – ela abaixou a cabeça.

– E eu gosto disso – ela levantou o olhar  e o encarou como se pedisse para ele repetir aquilo – o diferente me atrai – ele se levantou da cadeira se aproximando mas dela e lascou um beijo na mesma


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