Abro a porta e Lucca está completamente nu, ele está fumando. Olhando para fora da grande janela no quarto. Mesmo com pouca luz, consigo ver como aquele corpo é bem definido. Ele se gira calmamente e sua ereção não me passa despercebida aos olhos. Eu demoro um pouco mais do que realmente deveria olhando para "ele".
Lucca sorri e me diz em tom sacana:
_ Precisa de algo mais? _ ele diz enquanto apaga o cigarro no cinzeiro na borda da janela.
Em meus pensamentos eu preciso sim. Preciso dele dentro de mim. Mas como adoro jogar, caminho lentamente até ele, deixo sua ereção tocar meu ventre, encaro seus olhos azuis de maneira sedutora e respondo:
_ Sim Lucca. Preciso muito... Que você peça a alguns dos seus funcionários que me leve de volta para o cais. _ sussurrando em seu ouvido eu continuo: _acho que nosso tempo terminou...
Ele puxa meu cabelo de maneira que eu volte a encará-lo. Ele parece estar contendo a raiva por eu ter ferido seu ego. Ele com voz grave me diz:
_ Leona eu te dou um conselho, não tente provocar o que não pode controlar.
Eu sorrindo falo:
_ Lobo, lobo na minha história quem te devora é a chapeuzinho...
Pego sua ereção em minhas mãos. Ele geme e eu começo a torturá-lo, com movimentos intensos, ele cresce em minhas mãos. Sinto as suas veias incharem e quando sinto que ele está realmente concentrado no prazer, eu paro. Gemendo de frustração ele me diz:
_ Ma che cazzo Leona...
*tradução equivalente ao nosso Puta que o pariu! *
Me afasto e tiro meu vestido sem nenhuma reação em meu rosto. Sigo rebolando até a cama e falo para ele:
_ Vamos lá querido, afinal sua cama ficou intacta e não seria justo não a marcar com nosso sexo. Quero que meu perfume fique ali para que lembre desta noite. Mas se quer realmente me ter por mais tempo terá que implorar.
Ele fica parado por um tempo me analisando enquanto me sento na sua cama macia. Cruzo lentamente as pernas e aliso minha panturrilha mostrando meu scarpin salto agulha.
Ele se move lentamente até mim, ele se ajoelha na minha frente. Engulo seco, mas tento não demonstrar minha excitação, minha calcinha esta encharcada ao ver este Deus grego de joelhos na minha frente, ele levanta o olhar que agora parece divertido. Ele puxa lentamente minha perna e tira meu sapato. Prossegue massageando meus pés, minhas pernas. Ele beija o interno das minhas coxas e vai descendo pela perna até alcançar meus pés, que ele de maneira erótica, mordisca e lambe. A sensação que ele me proporciona é indescritível, me contorço e ele percebe esboçando um grande sorriso. Tento puxar minha perna, mas ele com força as afasta, se colocando bem entre elas, ele me empurra para trás e puxa meu quadril de forma tão rápida que nem mesmo tive tempo de falar algo. Ele puxa minha calcinha para baixo e já espero um comentário sarcástico por eu estar banhada, ou por eu ter colocado outra.
Mas ele não diz nada. Se afunda entre minhas coxas e beija de forma voraz me abrindo e sugando em seguida meu clitóris. Impossível ficar imóvel, começo a rebolar na sua boca, puxo seus cabelos e ele continua arduamente, sinto seu dedo me penetrar e fico realmente fora de mim. Abro os olhos e percebo que sobre a cama tem um grande espelho e a visão é maravilhosa, a imagem de suas costas largas e bem definidas e sua cabeça entre minhas coxas me devorando.
Mas que puto! Ele deve ser um Playboy bem ativo com as mulheres, banho de luxo para impressionar, espelho no teto....
Oh Céus! Ele me tira do meu pensamento quando mordisca meu clitóris que neste momento, com certeza, está inchado e tremendo. Eu gemo ainda mais alto e ele se afasta. Continua em pé na minha frente com um ar de convencido.
Arrogante penso eu. Ele está ainda mais ereto e seu pau balança parecendo me chamar. Ele então me diz:
_ Aposto que está doida para que eu te alivie, doida para que eu te penetre, que eu enfie meu pau dentro de você até o talo. Quem quer implorar para quem agora?
Não consigo formular nada de sarcástico então eu solto:
_ Bastardo! você vai ver do que eu...
Antes que eu termine, ele blasfema:
_ Foda-se!
Se ajoelha novamente enfia o dedo médio e anelar dentro de mim de forma que seu polegar está girando impiedosamente no meu clitóris. A tortura maior é dentro, pois ele está concentrado no meu ponto mais frágil. Já não consigo me conter, eu me sinto dissolver em suas mãos, estou tendo um squirting, faz muito tempo que eu não tinha um. Meu líquido escorre em suas mãos que não param de deliciosamente me torturar e eu só quero uma coisa neste momento. Então eu digo:
_ Lucca scopami... *Lucca me foda...*
Ele rapidamente se alonga sobre mim até alcançar a gaveta da cômoda, rasga o preservativo e olhando para mim ele o desliza em seu delicioso pau me falando em seguida:
_ Um dia ainda vou te foder sentindo cada pedacinho da sua carne, quente molhada, macia...
Ele me penetra em um golpe e continua indo e vindo beijando minha boca como se esperasse por isto por um bom tempo. Havia sede, necessidade, fúria. E o mais estranho, é que eu me sentia assim também. Minhas pernas estão enroladas na sua cintura e eu o puxo para ainda mais fundo, como se fosse possível. Ele entende meu desespero. Sai de dentro de mim e ambos lamentamos. Ele nem precisa pedir estou de quatro e ele volta para onde não devia ter saído. O desespero dos golpes me faz sentir uma fêmea no cio além do normal. Minhas pernas tremem, meu corpo todo treme. Mordo os lençóis, porque se solto o grito da minha garganta ficarei sem voz.
Lucca aperta minha bunda e continua as estocadas de maneira descontrolada. Não existe espaço algum entre nós, estamos colados um no outro, quase como se precisamos nos fundir para saciar este desejo. Ele dispara vários palavrões em italiano, tudo dentro de mim está inchando, consumindo-o, eu o sinto profundamente, estou cada vez mais apertada em volta dele.
Não aguento mais morder os lençóis e grito, imploro de maneira desesperada, por algo, por ele, por um alívio clamando seu nome sem parar, como uma prece:
_Lucca, Lucca....Luccaaaa...
Ele ofegante, me mostra que não sou a única rendida. Sua voz é potente e carregada de tensão sexual:
_Mi fai impazzire piccola... non dirmi più niente... sono tutto tuo. *Pequena você me faz enlouquecer... não diga mais nada... sou todo seu. *
Não foi preciso mais nenhum segundo, nem mais um movimento. Explodimos juntos, entre suor e muitos gritos.
Ele se joga lateralmente me puxando com ele. Permanecemos ofegantes por um pouco, lentamente ele se retira dentro de mim. E não consigo não lamentar pela sensação de vazio. Ele aperta meu seio e diz:
_ Shhhh... eu também não queria sair, mas tem a camisinha que devo retirar ...
Eu afirmo com a cabeça. Ele se afasta um pouco sem sair da cama. E volta a me abraçar. Eu estou saciada, mas com a cabeça a mil tentando entender o que foi tudo isto.
Ele me abraça mais forte, entrelaçando suas pernas nas minhas. Eu me deixo levar.
Sinto a boca seca, sinto um braço que me envolve a cintura. Fecho os olhos e mentalmente me xingo de todo palavrão possível.
Eu dormi com ele. Mas que merda eu fiz? Eu sempre vou embora depois do sexo. Sempre. O que eu estou fazendo aqui. E o pior, como vou embora da ilha sem que ele saiba? Nota mental para mim: _ Leona você não deve mais ver este homem. Ele cheira a encrenca...hum que encrenca deliciosa...Arggg ... eu não vou me deixar levar! Ele é só mais um, quer dizer foi... não preciso correr o risco de sofrer de novo...
Ele se mexe lentamente, me tirando do meu devaneio. Me movo devagar e tiro com dificuldade seu braço e perna de cima de mim.
Desço da cama sem fazer barulho, pego meu vestido, sapatos e vou até o banheiro tento me recompor como posso com meu "kit pós foda". Eu sempre carregava na bolsa, além da make up básica e escova de dentes, pente, aspirina, calcinhas, gel refrescante, tudo para aliviar o efeito pós foda.
Eu queria tomar um longo banho, mas preciso dar um jeito de convencer alguém no cais para me levar a terra firme. Literalmente eu precisava estar em terra firme porque algo me dizia que continuar ali me faria naufragar. O problema é que algo naquele homem me intrigava e eu sentia a necessidade de mergulhar no profundo sem pensar se conseguiria respirar depois disto.
Caminho a ponta de pés, ele é maravilhoso até mesmo descabelado e jogado na cama, dormindo profundamente. Eu passo por ele e quando estou para abrir a porta do quarto, sinto o vibrar e logo o disparar gritante do meu celular.
Amaldiçoo que automaticamente meu telefone resolve sair do silencioso justo agora! Agora uma voz me chama atenção:
_ Você realmente estava querendo ir embora sem se despedir? Nenhum bilhete eu mereço?
Não tendo escolha me giro e respondo:
_ Desculpe, eu não queria acordá-lo.
Ele caminha até mim e sorrindo arruma uma mecha do meu cabelo.
_ Não acha que é muito cedo para ir nadando? _ ele diz rindo
Eu faço uma careta e dou um empurrãozinho nele que nem se move. Não consigo conter o sorriso e respondo:
_Fui campeã de natação na faculdade.
Ele seriamente me responde:
_Foi nada. Mentirosa.
Sua resposta me faz sorrir.
Ele continua:
_ Leona, eu sei que você quer sair correndo, tudo bem. É compressível. Acredite, tudo o que aconteceu me surpreendeu tanto quanto a você. Mas relaxa, vamos tomar um banho e eu mesmo levo você se é isto que você quer. Não sequestrei você, não que eu não fique tentado em fazer...
Arregalo os olhos e sagazmente respondo:
_ Tente e você vai se meter em encrenca. Lais me chamará em algum momento e se eu não responder com nossa palavra-chave ela mesma vai na polícia.
Ele dá uma gargalhada e me puxa para um abraço. Me soltando em seguida, caminha para o painel oposto do banheiro voltando com duas garrafas de água na mão, ele diz:
_ Poderia te oferecer champagne ou algum vinho, mas isto nos levaria a voltar para a cama, para a poltrona, para a mesa do meu escritório, para a cozinha, para o terraço.
Eu não conseguia resistir ao seu charme. Mas resolvo provocar.
_ Cada canto desta ilha. Eu entendi que você quer me transformar em seu brinquedinho, mas esquece que eu tenho que querer isto. Água natural me basta!
Ele finge estar magoado fazendo bico. Me entrega a garrafa de água natural. Bebemos simultaneamente nossas garrafas de água quase de uma vez. Pelo jeito não somente eu estava desidratada.
Ele me olha seriamente e me fala:
_ Já que você acha que eu quero te forçar a qualquer coisa, acho melhor deixar você tomar banho sozinha. Afinal não posso prometer resistir. Vou tomar banho em outro quarto. Mandarei prepararem um café da manhã e partiremos em seguida, te levarei para casa.
Eu concordo acenando com a cabeça. Ele me pega pela mão e me leva até o banheiro, abre a gaveta de um armário espelhado e me dá toalhas e uma caixinha preta. Eu sabia o que era, mas não podia perder a oportunidade de fazer uma piadinha:
_ Querido, é muito cedo para joias, mas eu aceito!
Ele gargalha e abri a caixinha me dizendo:
_ Nel momento certo Piccola, però devo dire che la scatola sarà più piccola però il valore all'interno sarà molto di più.
*No momento certo pequena, mas tenho que dizer que a caixa será menor, mas o valor ao interno será bem maior...*.
Antes que eu pudesse responder, ele continua: _ você sabe exatamente o que são estas cápsulas, não preciso te explicar. Apenas escolha sua fragrância minha linda.
Ele me dá um selinho e sai caminhando todo seguro de si. Eu gelo um pouco com sua fala, a parte da joia lógico que foi brincadeira, mas ele afirmar que sei para que serve as cápsulas, foi estranho, não sei se foi coincidência o que ele disse. Será que Lais contou algo a Paolo sobre meu ex-marido? Afinal só estive no Hotel Four Seasons George V em Paris onde este banheiro é a réplica, foi junto com Dimitry.
Solto meus sapatos no chão, tiro meu vestido e caminho até o chuveiro, abro a caixa e escolho minha fragrância favorita, introduzo no compartimento e faço o jato de água cair sobre mim, rezando para tudo ser coincidência.
Eu tento reorganizar meus pensamentos. Repito a mim mesma isto foi só uma coincidência, ninguém sabe do meu passado com o Russo. A noite foi boa, mas agora era hora de tomar novamente o controle. Tomar um café da manhã com ele não me faria mal, mas assim que ele me deixar na cidade, vou virar as costas e partir sem olhar para trás. Esta foi uma noite maravilhosa, mas não pretendo repeti-la. Não quero me envolver, até arriscaria sair com ele novamente, se não fosse pela intensidade que senti em cada respiro dele. Algo me diz que existe muito mistério que o acompanha, e não quero pagar para ver o que posso descobrir. Muito menos correr risco que ele seja alguém ligado ao meu ex, afinal, Dimitry Koslov morreu deixando muitos inimigos e apesar de eu nunca ter participado de seus negócios, serei sempre sua viúva. Mergulho meu corpo mais uma vez sob o jato quente. Tenho que parar de ser paranoica. Respiro fundo e me deixo levar, nem sei quanto tempo fiquei ali sentido os j
Decido ligar para Lais. Depois de qualquer segundo ela responde animada: _ Finalmente! Acabou seu cárcere privado? Dou uma risada e falo: _ Foi uma tortura cada segundo! Bom, de qualquer maneira estou indo para a casa descansar e esta história já é passado! Lais ironicamente diz: _ Hum, acredito que isto apenas começou! Conversei com Paolo a respeito de Lucca. Ele disse que ele é bem decidido quanto ao que quer. E quando quer algo, vai até o fim para conseguir. Perguntei também se ele é algum bandido perigoso. Paolo me disse que você pode confiar nele. Sua família produz vinho e ele possui diversas empresas em diversos setores. É um grande investidor e vive disto. Achando engraçado todo o relatório que ela conseguiu com Paolo eu falo: _ Obrigada! Informações interessantes, mas nada relevantes para mim. Lucca já é passado e esta noite podemos sair se você quiser! Somente nós duas! Deixe seu namorad
Flashback Leona Vagando de loja em loja, eu só tentava matar o tempo. Perdi muito peso era obrigada a comprar roupas novas. Seria um prazer em outra época, mas agora era apenas algo a se fazer pois precisava. Passei o dia com a impressão ainda mais intensa que estava sendo observada. Comecei a pensar como será o meu fim. Ele me espancaria como era habituado? Ou dispararia um tiro certeiro na minha cabeça? Mandaria alguém fazer isto? Meu telefone toca. Eu tremo olhando número desconhecido no visor. Meu sexto sentido já sabia que era ele. Atendo sem falar nada e escuto meu algoz respirar pesadamente ao falar: _ Você bem que tentou ser difícil, mas não é esperta o suficiente! E te encontrar na sua cidade pre
Dou outro mergulho na banheira e saio dela envolvendo meu corpo com um roupão felpudo, me jogo na cama e fico tentando entender por que tenho a desconfiança de que Lucca parece ser deste mundo.Nem sempre é fácil saber quem eles são, muita fachada para esconder os crimes que cometem. Eu quase perguntei. Claro, ele provavelmente ia rir na minha cara e negar tudo. Ou se fosse um violento como Dimitry, me ameaçaria. Melhor ignorar ou tentar descobrir algo dele.Arrasto meu tablet para mim e começo a pesquisar "Lucca Isola di Garda."O google me dá poucas opções, mas um link me chama atenção."O jovem Lucca Di Santis herda o Castello di Sermione de seu finado pai, o Senhor Alberto Di Santis, falecido no mês de janeiro do ano passado..."Abro
Eu respiro fundo e imagino que seja alguém que fiquei e nem me dei ao trabalho de memorizar o número. Não tenho vontade de responder. Volto para a pista. As gaiolas agora estão sem os dançarinos, então decido entrar em uma delas para dançar ao som do Nine Inch Nails Closer. Dou meu melhor, encarando alguns possíveis amantes para esta noite. Fecho os olhos e aliso minhas coxas, subindo lentamente. Abro os olhos e penso ter visto Lucca em meio à multidão. Eu paro por um momento e tento achá-lo, mas não o encontro. Saio da gaiola e sigo pela multidão, olho na mesa Lais está conversando com o garçom animadamente. Decido ir ao banheiro, acredito que já bebi demais e estou realmente tendo alucinações. Lavo meu rosto, enxugo e r
Sinto seu coração batendo acelerado e o meu não está longe desta sinfonia. Ele sussurra ao meu ouvido: _ Eu ainda acredito que passar a noite juntos seria uma deliciosa ideia. Eu bufo e respondo: _ Você não desiste mesmo! Tenho mesmo que ir. Ele se afasta e olha em meus olhos com um semblante vencido dizendo: _ Então deixe-me levá-la em casa. Eu resolvo provocá-lo: _ Ah! Querido e quem te disse que vou para casa? Ele fica sério, mas responde serenamente:
Eu caminho para a banheira, encho ela de água e meu óleo essencial preferido e mergulho na água quente me deliciando. Amanhã tenho que descobrir tudo sobre ele. Tenho que saber mais do que já descobri. Não temos uma história de amor. Mas se ele vai ser um amante fixo, melhor descobrir mais. Pego meu celular assim que vibra. Esperando uma resposta dele, encontro mensagens da Lais. _ Amiga, este seu lance com o Lucca está ficando realmente muito sério. Vocês pareciam que iam devorar um ao outro, que transariam ali mesmo sem o menor pudor. Assustada eu escrevo perguntando: _ Você viu quando nos encontramos na boate? Ela manda um
Eu faço uma pausa, respiro fundo e agora tenho quase certeza que realmente era ele, eu já desconfiava desde nosso encontro no bar e a minha visita na ilha. Ele disse que fazia tempo que não participava das festas na Ilha apesar de ser dele o lugar. Então quem organizava as festas? Afinal a ilha era da família dele, mas até então eu nunca fui ligada nosgossipdos ricos da cidade. Eu mantinha contato com os ricos, bilionários e famosos apenas para vender as mansões da agência. Eu também trabalhava com decoração de interno de alguns clientes. Mas nunca fiz nenhum trabalho para a família dele. E nunca ouvi nada de suspeito. A verdade é que minha vida se resumia no trabalho, algumas viagens e as baladas. Fazia alguns anos que eu tinha meseparadoe ainda existiam grandes sequelas deste relacionamento ab