Capítulo 6

Abro a porta e Lucca está completamente nu, ele está fumando. Olhando para fora da grande janela no quarto. Mesmo com pouca luz, consigo ver como aquele corpo é bem definido. Ele se gira calmamente e sua ereção não me passa despercebida aos olhos. Eu demoro um pouco mais do que realmente deveria olhando para "ele".

Lucca sorri e me diz em tom sacana:

_ Precisa de algo mais? _ ele diz enquanto apaga o cigarro no cinzeiro na borda da janela.

Em meus pensamentos eu preciso sim. Preciso dele dentro de mim. Mas como adoro jogar, caminho lentamente até ele, deixo sua ereção tocar meu ventre, encaro seus olhos azuis de maneira sedutora e respondo:

_ Sim Lucca. Preciso muito... Que você peça a alguns dos seus funcionários que me leve de volta para o cais. _ sussurrando em seu ouvido eu continuo: _acho que nosso tempo terminou...

Ele puxa meu cabelo de maneira que eu volte a encará-lo. Ele parece estar contendo a raiva por eu ter ferido seu ego. Ele com voz grave me diz:

_ Leona eu te dou um conselho, não tente provocar o que não pode controlar.

Eu sorrindo falo:

_ Lobo, lobo na minha história quem te devora é a chapeuzinho...

Pego sua ereção em minhas mãos. Ele geme e eu começo a torturá-lo, com movimentos intensos, ele cresce em minhas mãos. Sinto as suas veias incharem e quando sinto que ele está realmente concentrado no prazer, eu paro. Gemendo de frustração ele me diz:

_ Ma che cazzo Leona...

*tradução equivalente ao nosso Puta que o pariu! *

Me afasto e tiro meu vestido sem nenhuma reação em meu rosto. Sigo rebolando até a cama e falo para ele:

_ Vamos lá querido, afinal sua cama ficou intacta e não seria justo não a marcar com nosso sexo. Quero que meu perfume fique ali para que lembre desta noite. Mas se quer realmente me ter por mais tempo terá que implorar.

Ele fica parado por um tempo me analisando enquanto me sento na sua cama macia. Cruzo lentamente as pernas e aliso minha panturrilha mostrando meu scarpin salto agulha.

Ele se move lentamente até mim, ele se ajoelha na minha frente. Engulo seco, mas tento não demonstrar minha excitação, minha calcinha esta encharcada ao ver este Deus grego de joelhos na minha frente, ele levanta o olhar que agora parece divertido. Ele puxa lentamente minha perna e tira meu sapato. Prossegue massageando meus pés, minhas pernas. Ele beija o interno das minhas coxas e vai descendo pela perna até alcançar meus pés, que ele de maneira erótica, mordisca e lambe. A sensação que ele me proporciona é indescritível, me contorço e ele percebe esboçando um grande sorriso. Tento puxar minha perna, mas ele com força as afasta, se colocando bem entre elas, ele me empurra para trás e puxa meu quadril de forma tão rápida que nem mesmo tive tempo de falar algo. Ele puxa minha calcinha para baixo e já espero um comentário sarcástico por eu estar banhada, ou por eu ter colocado outra.

Mas ele não diz nada. Se afunda entre minhas coxas e beija de forma voraz me abrindo e sugando em seguida meu clitóris. Impossível ficar imóvel, começo a rebolar na sua boca, puxo seus cabelos e ele continua arduamente, sinto seu dedo me penetrar e fico realmente fora de mim. Abro os olhos e percebo que sobre a cama tem um grande espelho e a visão é maravilhosa, a imagem de suas costas largas e bem definidas e sua cabeça entre minhas coxas me devorando.

Mas que puto! Ele deve ser um Playboy bem ativo com as mulheres, banho de luxo para impressionar, espelho no teto....

Oh Céus! Ele me tira do meu pensamento quando mordisca meu clitóris que neste momento, com certeza, está inchado e tremendo. Eu gemo ainda mais alto e ele se afasta. Continua em pé na minha frente com um ar de convencido.

Arrogante penso eu. Ele está ainda mais ereto e seu pau balança parecendo me chamar. Ele então me diz:

_ Aposto que está doida para que eu te alivie, doida para que eu te penetre, que eu enfie meu pau dentro de você até o talo. Quem quer implorar para quem agora?

Não consigo formular nada de sarcástico então eu solto:

_ Bastardo! você vai ver do que eu...

Antes que eu termine, ele blasfema:

_ Foda-se!

Se ajoelha novamente enfia o dedo médio e anelar dentro de mim de forma que seu polegar está girando impiedosamente no meu clitóris. A tortura maior é dentro, pois ele está concentrado no meu ponto mais frágil. Já não consigo me conter, eu me sinto dissolver em suas mãos, estou tendo um squirting, faz muito tempo que eu não tinha um. Meu líquido escorre em suas mãos que não param de deliciosamente me torturar e eu só quero uma coisa neste momento. Então eu digo:

_ Lucca scopami... *Lucca me foda...*

Ele rapidamente se alonga sobre mim até alcançar a gaveta da cômoda, rasga o preservativo e olhando para mim ele o desliza em seu delicioso pau me falando em seguida:

_ Um dia ainda vou te foder sentindo cada pedacinho da sua carne, quente molhada, macia...

Ele me penetra em um golpe e continua indo e vindo beijando minha boca como se esperasse por isto por um bom tempo. Havia sede, necessidade, fúria. E o mais estranho, é que eu me sentia assim também. Minhas pernas estão enroladas na sua cintura e eu o puxo para ainda mais fundo, como se fosse possível. Ele entende meu desespero. Sai de dentro de mim e ambos lamentamos. Ele nem precisa pedir estou de quatro e ele volta para onde não devia ter saído. O desespero dos golpes me faz sentir uma fêmea no cio além do normal. Minhas pernas tremem, meu corpo todo treme. Mordo os lençóis, porque se solto o grito da minha garganta ficarei sem voz.

Lucca aperta minha bunda e continua as estocadas de maneira descontrolada. Não existe espaço algum entre nós, estamos colados um no outro, quase como se precisamos nos fundir para saciar este desejo. Ele dispara vários palavrões em italiano, tudo dentro de mim está inchando, consumindo-o, eu o sinto profundamente, estou cada vez mais apertada em volta dele.

Não aguento mais morder os lençóis e grito, imploro de maneira desesperada, por algo, por ele, por um alívio clamando seu nome sem parar, como uma prece:

_Lucca, Lucca....Luccaaaa...

Ele ofegante, me mostra que não sou a única rendida. Sua voz é potente e carregada de tensão sexual:

_Mi fai impazzire piccola... non dirmi più niente... sono tutto tuo. *Pequena você me faz enlouquecer... não diga mais nada... sou todo seu. *

Não foi preciso mais nenhum segundo, nem mais um movimento. Explodimos juntos, entre suor e muitos gritos.

Ele se joga lateralmente me puxando com ele. Permanecemos ofegantes por um pouco, lentamente ele se retira dentro de mim. E não consigo não lamentar pela sensação de vazio. Ele aperta meu seio e diz:

_ Shhhh... eu também não queria sair, mas tem a camisinha que devo retirar ...

Eu afirmo com a cabeça. Ele se afasta um pouco sem sair da cama. E volta a me abraçar. Eu estou saciada, mas com a cabeça a mil tentando entender o que foi tudo isto.

Ele me abraça mais forte, entrelaçando suas pernas nas minhas. Eu me deixo levar.

Sinto a boca seca, sinto um braço que me envolve a cintura. Fecho os olhos e mentalmente me xingo de todo palavrão possível.

Eu dormi com ele. Mas que merda eu fiz? Eu sempre vou embora depois do sexo. Sempre. O que eu estou fazendo aqui. E o pior, como vou embora da ilha sem que ele saiba? Nota mental para mim: _ Leona você não deve mais ver este homem. Ele cheira a encrenca...hum que encrenca deliciosa...Arggg ... eu não vou me deixar levar! Ele é só mais um, quer dizer foi... não preciso correr o risco de sofrer de novo...

Ele se mexe lentamente, me tirando do meu devaneio. Me movo devagar e tiro com dificuldade seu braço e perna de cima de mim.

Desço da cama sem fazer barulho, pego meu vestido, sapatos e vou até o banheiro tento me recompor como posso com meu "kit pós foda". Eu sempre carregava na bolsa, além da make up básica e escova de dentes, pente, aspirina, calcinhas, gel refrescante, tudo para aliviar o efeito pós foda.

Eu queria tomar um longo banho, mas preciso dar um jeito de convencer alguém no cais para me levar a terra firme. Literalmente eu precisava estar em terra firme porque algo me dizia que continuar ali me faria naufragar. O problema é que algo naquele homem me intrigava e eu sentia a necessidade de mergulhar no profundo sem pensar se conseguiria respirar depois disto.

Caminho a ponta de pés, ele é maravilhoso até mesmo descabelado e jogado na cama, dormindo profundamente. Eu passo por ele e quando estou para abrir a porta do quarto, sinto o vibrar e logo o disparar gritante do meu celular.

Amaldiçoo que automaticamente meu telefone resolve sair do silencioso justo agora! Agora uma voz me chama atenção:

_ Você realmente estava querendo ir embora sem se despedir? Nenhum bilhete eu mereço?

Não tendo escolha me giro e respondo:

_ Desculpe, eu não queria acordá-lo.

Ele caminha até mim e sorrindo arruma uma mecha do meu cabelo.

_ Não acha que é muito cedo para ir nadando? _ ele diz rindo

Eu faço uma careta e dou um empurrãozinho nele que nem se move. Não consigo conter o sorriso e respondo:

_Fui campeã de natação na faculdade.

Ele seriamente me responde:

_Foi nada. Mentirosa.

Sua resposta me faz sorrir.

Ele continua:

_ Leona, eu sei que você quer sair correndo, tudo bem. É compressível. Acredite, tudo o que aconteceu me surpreendeu tanto quanto a você. Mas relaxa, vamos tomar um banho e eu mesmo levo você se é isto que você quer. Não sequestrei você, não que eu não fique tentado em fazer...

Arregalo os olhos e sagazmente respondo:

_ Tente e você vai se meter em encrenca. Lais me chamará em algum momento e se eu não responder com nossa palavra-chave ela mesma vai na polícia.

Ele dá uma gargalhada e me puxa para um abraço. Me soltando em seguida, caminha para o painel oposto do banheiro voltando com duas garrafas de água na mão, ele diz:

_ Poderia te oferecer champagne ou algum vinho, mas isto nos levaria a voltar para a cama, para a poltrona, para a mesa do meu escritório, para a cozinha, para o terraço.

Eu não conseguia resistir ao seu charme. Mas resolvo provocar.

_ Cada canto desta ilha. Eu entendi que você quer me transformar em seu brinquedinho, mas esquece que eu tenho que querer isto. Água natural me basta!

Ele finge estar magoado fazendo bico. Me entrega a garrafa de água natural. Bebemos simultaneamente nossas garrafas de água quase de uma vez. Pelo jeito não somente eu estava desidratada.

Ele me olha seriamente e me fala:

_ Já que você acha que eu quero te forçar a qualquer coisa, acho melhor deixar você tomar banho sozinha. Afinal não posso prometer resistir. Vou tomar banho em outro quarto. Mandarei prepararem um café da manhã e partiremos em seguida, te levarei para casa.

Eu concordo acenando com a cabeça. Ele me pega pela mão e me leva até o banheiro, abre a gaveta de um armário espelhado e me dá toalhas e uma caixinha preta. Eu sabia o que era, mas não podia perder a oportunidade de fazer uma piadinha:

_ Querido, é muito cedo para joias, mas eu aceito!

Ele gargalha e abri a caixinha me dizendo:

_ Nel momento certo Piccola, però devo dire che la scatola sarà più piccola però il valore all'interno sarà molto di più. 

*No momento certo pequena, mas tenho que dizer que a caixa será menor, mas o valor ao interno será bem maior...*. 

Antes que eu pudesse responder, ele continua: _ você sabe exatamente o que são estas cápsulas, não preciso te explicar. Apenas escolha sua fragrância minha linda.

Ele me dá um selinho e sai caminhando todo seguro de si. Eu gelo um pouco com sua fala, a parte da joia lógico que foi brincadeira, mas ele afirmar que sei para que serve as cápsulas, foi estranho, não sei se foi coincidência o que ele disse. Será que Lais contou algo a Paolo sobre meu ex-marido? Afinal só estive no Hotel Four Seasons George V em Paris onde este banheiro é a réplica, foi junto com Dimitry.

Solto meus sapatos no chão, tiro meu vestido e caminho até o chuveiro, abro a caixa e escolho minha fragrância favorita, introduzo no compartimento e faço o jato de água cair sobre mim, rezando para tudo ser coincidência. 

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