Não consigo te tirar dos meus pensamentos...!

Tudo parecia sobre controle até quando ele me deixou em casa. Fiz minha higiene noturna, minhas anotações e repousei na cama.

Eu estava bem. Muito bem, até a imagem dele tocando em meu corpo invadir minha mente. Meu estômago embrulhou, me senti como se tivesse injetado adrenalina dentro de mim.

As imagens se repetiam enumeras vezes em minha mente e cada vez mais ampliadas e intensas. Me sinto doente, não consigo parar de pensar nele, nem no que ele me fez, sinto-me que nem uma depende de crack.

Não. Não. Eu não sou assim. Essa não sou eu. Isso não é normal. Vai passar. Só tenho que me focar. Me focar em manter o disfarce e terminar a missão.

Mas uma vez a imagem daquele sorriso bobo e apaixonado invadiu minha mente, sua mão em meu corpo. O que me fez apertar os pés e inteirar a cara na cama, numa tentativa de um espantar de minha mente.

(...)

Cada vez que eu me focava em algo, rapidamente esse algo era substituído por ele. Então tentei passar a tarde inteira ocupada, distraído minha mente e procurando não me focar num só pensamento para não ter de pense nele.

Não sei porque me sinto ansiosa. A noite parece nunca mas chegar. Tenho vontade de o ... não isso não é certo. Eu não posso alimentar esse tipo de desejo.

Então meu expediente acabou e eu ainda não havia o visto. De um jeito ou de outro não conseguia deixar de me sentir desmoralizada. Como se o meu cérebro quisesse a todo custo o ver.

Na paragem esperando o ônibus chegar. Eu espera ansiosamente pelo momento que seu carro pararia em minha frente e me levaria. Mas isso não aconteceu.

Isso até que é bom. Quanto mas distante eu me manter dele melhor.

Isso parece tão frustante. O que est

acontecendo comigo?

E assim se seguiu no dia seguinte, que infelizmente eu tinha o turno da manhã. Mas não o vi. Será que ele foi a capital? Porque eu não consigo o tirar dos meus pensamentos? Porquê? Porquê é só ele, ele e ele? Será que esse é o verdadeiro efeito da maldição dos Lewis?

(...)

Já que passou-se dois dias sem o ver, pensei que hoje também não o veria. Gostaria de ter um celular, quem sabe com ele eu pudesse... não não não. Eu não posso me deixar levar. Essa não sou Eu...

Quem sou Eu?

Essa questão me veio a mente enquanto me encarava no espelho do banheiro do hospital. Não sei porque essa questão fez algo em mim doer. E algo em forma de líquido escorrer pelas minhas vistas.

Quem sou Eu?

Eu sei que tenho um passado, apesar de não gostar de lembrar dele.

Não me recordo dos nomes dos meus pais e nem o meu.

Eu não sei quem sou.

Única coisa que tenho de mim, são flashbacks, pequenos momentos felizes e vários momentos perturbadores.

As cirurgias que já fiz... Será que eu seria tão pálida se não tivesse passado por isso...eu me lembro de ter uma cor mais viva...como do girassol. Eu nem recordo qual é o meu verdadeiro nome...a tantos anos não o ouço...além de codinome e nomes falsificados que geralmente uso.

Olhei para meu reflexo. Eu consigo ver algo macabro, medonho de aura negra e olhos vermelhos do meu lado. Como se fosse meu guia da morte.

Minhas lágrimas vertião com mas intensidade. Nunca entrei assim na minha mente. Desde que cruzei com Caleb minha vida tem virado ao avesso e minha mente se tornando vulnerável.

Quando senti alguém abrindo a porta, lavei meu rosto rapidamente e sequei. Essa não sou eu. Tenho de dar um fim nisso.

Hoje meu turno é noturno ou seja passarei a madrugada inteira vigiando esses efêmeros. Para o descanso da equipe, por ser meio de semana não há muito agitação.

Ouvi a voz de Caleb numa das salas, meu coração se pois inquieto. Minha mente dizia para seguir a direção aposta. Mas meus pés me levavam em sua direção. E quando o vi de costas. Naquele impasse de segundos, eu desejei que ele olhasse para mim. E felizmente isso não aconteceu.

(...)

Eram três da madrugada quando foi atrás de café para me manter em pé.

— Enfermeira Annie.— meu corpo entrou em alerta. E a sensação inquietante no meu ventre voltou.

Não está ninguém na lanchonete alguém de nós dois, creio eu. Devido a hora e talvez a falta de pacientes.

— Como está?— ele me entregou deu copo descartável vazio para eu encher.

Olhei para seus olhos que miram meus lábios. Eu posso o matar aqui e agora. Ninguém vai desconfiar e saber, além de mas preciso me livrar dele o mas rápido possível. O entreguei o café.

— Obrigado... não vai beber o seu?— perguntou assim que me viu guardar o copo no balcão.

— Perdi a cede.

— Ou está fugindo!

— Do que eu fugiria?— o desafiei

— Da conversa que temos de ter. Você sabe. Eu e você.

— Não existe nenhuma adicção entre nós.— ele guardou seu copo no balcão também.

— Se não existe porque não resisti...— falou se aproximando de mim — aos meus beijos, ao meu toque. Porque não — sua respiração se fundiu a minha. Seu rosto muito próximo ao meu. Involuntariamente minha aboca se abriu como se estivesse esperando por ele — Coloca um basta nisso? Porque seu corpo responde ao — ele beijou meus lábios inferiores. Eu continuei ali estática. Sem me mover. — Seus lábios me deixam loucos!— ele abraçou minha cintura, tomou meus lábios. Sem controle do meu corpo minhas mãos foram até seu ombro. E quando senti sua língua explorando minha boca entre em delírio. Ele carregou o meu pequeno corpo até balcão onde de enfiou em minhas pernas. Enquanto suas mãos tocavam minha pele. Suas mãos exploravam meus médios seios. 

E quando ele puxou minha camisa para cima deixando meus seios expostos. Isso causou um frio na barriga. E quando sua boca desceu até meus seios, enquanto uma massageia sua boca chuva a outra. Isso me fez entrar em delírio e cruzar meus pés em torno de sua cintura. Não sei porque, eu sentis essa necessidade de ter seu calor mas para mim. E quando ele estimulava meus seios com suas mãos enquanto me beijava.

Seus olhos mirados nos meus, até seu celular começar a tocar e ele revirar os olhos. Eu me mantive quieta enquanto ele atendia a chamada.

— Alô?— respondeu meu humorado. — Seu olhar não saia do meu enquanto seus lábios roubavam me beijos— Estou no trabalho... isso é algo que tinhas de me informar antes! Tú sabes muito bem que quase nunca para em casa.— sua mão foi até minha nunca e me puxou para um beijo — A questão não é não correr. Você tem que me procurar enquanto estou. — Sua mão desceu até meus seios para pegá-los — Até lá então. 

Desligou o celular rapidamente e tomou meus lábios com volúpia, a medida que voltava a me colocar no chão e organiza minha roupa.

— Aqui que horas termina seu expediente?

— Sete da manhã.

— Está bem. Então iremos Juntos. E a nossa conversa, ainda teremos.— deu um beijo em mim e se foi.

Não sei o que da em mim quando estou em sua posse. Eu simplismente não consigo lutar contra meus desejos....me sinto tão vulnerável do seu lado.

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