Capítulo VIII: Uma sombra viva

              Era um sonho antigo e recorrente, talvez cheio de significados. Se eram lembranças do seu passado esquecido, ele não sabia, no entanto o sonho nunca estivera tão nítido quanto agora. Sentia tudo de forma concreta e intensa, era ele, uma criança entregue aos soluços do seu pranto. Nico duvidava que sua mente fosse capaz de criar uma ilusão tão perfeita em seu subconsciente, porém estava relutante em acreditar que realmente era uma cena ocorrida em seu passado.

              O aperto no peito era insistente e cada vez mais doloroso, não havia nada que pudesse ser feito. Apenas segurar aquele maldito pano contra a testa do garoto, conter a febre. O medo, Nico pensou pela primeira vez em como o medo pode deixar alguém sem uma fração de si. As l&aacu

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