CAPÍTULO 4

MAYLA

Têm uma semana que não paro, parece que os pacientes mais graves ficaram me esperando retornar para se consultarem. Ontem falei com minha prima Anelise, ela está muito feliz, acho linda a relação de amor e companheirismo dela e do Klaus, o jeito que ele a olha me faz questionar se um dia alguém irá olhar para mim assim, não apenas desejando o meu corpo, mas com sentimentos, e se isso acontecer, será que vou estar no mesmo ponto?  Será que vou estar preparada para um relacionamento? Creio que não.

Sou uma devassa, uma mulher que transa a hora que quer, com quem quer. A única modalidade de sexo que não curto é o BDSM, consequentemente o sadomasoquismo, não sinto prazer na dor, para mim sexo tem que ser confortável. Geralmente vou a clubes onde se é permitido de tudo, com o consentimento do parceiro, é claro. Amo frequentar esses lugares porque não há pudores e posso agir como realmente sou, as pessoas que frequentam os clubes que costumo ir são seletas, possuem boas condições financeiras, para se tornar membro tem que ser através de indicação de algum membro ou sócio do clube, ou ser aprovado na entrevista executada por algum responsável do clube. Existem muitas casas que organizam festas com orgias, casas de swing, nas vacas magras frequentei algumas, a diferença é que nessas casas não tem o asseio necessário e frequenta qualquer tipo de pessoa.  

A sociedade é muito cruel com as mulheres, se um homem transa a semana toda com mulheres diferentes, ele é exaltado, considerado garanhão, o pegador. Se uma mulher fizer o mesmo, ela é puta, piranha, prostituta, por isso que sou sócia de um clube onde posso fazer o que tenho vontade sem o julgamento dos outros.

Até agora não entendo no que deu em mim para rejeitar um homem como o Joseph, ele é um homem com todos os atributos necessários duplicados, em outra situação não ligaria para seu ego, mas algo nele me irrita, faz com que eu recue, e não me torne sua fã como cem por cento das mulheres.

Ouço o meu celular tocando quando atendo é a Verena, minha amiga de farra.

— Boa tarde doutora.

— Boa tarde V, o que manda?

— Estou querendo ir ao clube hoje, o que você acha?

— Verena, hoje estou tão cansada — Mayla, faz um tempo que você não vai ao clube, e desde que chegou de viagem não fodeu com ninguém, acho que você deve ter transado muito no Brasil, para estar rejeitando uma boa sessão de sexo.

— Que nada, a única coisa minha que foi fodida no Brasil, foi o meu juízo.

— Por quê? Me conta isso direito.

— Depois Verena, ainda tenho uma paciente para atender, depois vou para casa descansar, mais tarde a gente se encontra, realmente estou precisando transar.

— Perfeito May, te vejo no clube.

Chego em casa e cochilo por volta de duas horas, meu corpo estava precisando descansar, hoje trabalhei o tempo todo, desde a hora que coloquei meus pés na clínica não parei. Fiz um lanche rápido para conseguir atender a todos pacientes, parece que todas as mulheres resolveram passar mal por conta da gravidez no mesmo dia, atendi as consultas que estavam marcadas e as emergências que surgiram.

Assim que acordo tomo um banho, pois, quando cheguei em casa me joguei na cama do jeito que estava, só tirei o sapato. Faço uma comidinha leve, enquanto janto fico olhando as minhas redes sociais, quase não tenho tempo de ver. Há uma solicitação de amizade do Joseph, por curiosidade aceito, olho suas fotos e fico ainda mais impressionada com sua beleza, o estranho que na maioria das suas fotos ele está sozinho, algumas fotos antigas com seu irmão e seu pai, uma com sua mãe, tem bastante, fotos dos gêmeos, tem do Barin e Amélie, e algumas do casamento, ele com a Anelise, outra dele com o Klaus, senhor Anton e a Anelise juntos na mesa do bolo. Imaginei encontrar fotos dele com várias mulheres e me surpreendo por não ter nenhuma mulher em suas redes.

Recebo uma chamada de vídeo da minha prima. Ao menos uma vez por mês, conversamos.

— Como estão as coisas, prima?

— Estão bem, faz uma semana que cheguei e já estou precisando de férias, minhas pacientes duplicaram, e tenho trabalhado o dobro

— Tem visto meu sogro e meu cunhado?

— Graças a Deus não, quer dizer, o senhor Anton não tenho que reclamar dele, mas seu cunhado, quero ele bem longe de mim.

— Meu Deus May, o que Joseph te fez, vi que no meu casamento vocês se estranharam?

— Ele não me fez nada Anelise, é que eu não suporto homens do seu tipo.

— Eu não sei que você está falando May, Joseph é muito legal, ele me recebeu bem desde a primeira vez que me viu, além de ser um homem muito bonito.

— Esquece esse, cara, me conta com está vida de casada — peço e reviro os olhos, ela rir, não me vejo transando todos os dias com a mesma pessoa.

Anelise e eu conversamos mais um pouco, não quis estender o assunto sobre o Joseph porque percebi que ela é sua fã, de repente ele pode até ser um, cara legal, se colocar seu ego de lado, o que acho difícil. Quando me despeço da minha prima, começo a me arrumar, passam das dez e quero ir logo para o clube, para aproveitar o máximo possível, estou torcendo para encontrar algum homem que me atraia, um ménage à trois cairia muito bem.

— Até que enfim você chegou May, pensei que não viria — disse Verena assim que me viu

— Perdi a hora conversando com minha prima que mora no Brasil.

— Que bom que você chegou, estava pensando em sexo a, quatro o que você acha?

— Pode ser Verena, mas vamos dar uma volta e ver o que acontece.

A pista está bombando, mas não estou muito a fim de dançar, ando pelo clube para ver se alguém me interessa, infelizmente ninguém está conseguindo chamar minha atenção. Verena foi para a cama ginecológica que fica atrás do bar e está se fartando com três homens que aproveitavam do seu corpo. Ao passar pelo bar vejo um homem muito bonito, com seu cabelo loiro preso em um coque, e olhos castanhos claros, que são um convite para mim, sento-me ao seu lado na intenção de fazer nele o mesmo efeito que ele faz em mim. Estou usando um vestido curto preto que deixa minhas pernas a mostra. Outro rapaz também de cabelos compridos se sentou ao lado dele e os dois conversam, provavelmente são amigos. Julgo que não vai rolar nada, termino minha bebida e mesmo sem vontade de dançar vou para a pista.

Estou me sentindo estranha, geralmente não demoro muito a me interessar por alguém, e quando me interesso inicio meu jogo de sedução para ter quem quero aos meus pés.

Faz cinco minutos que estou na pista, os dois cabeludos me cercam, um me abraça por trás, e o outro pela frente, amo essa sensação de ser tomada por dois homens, ainda mais esses dois, altos, fortes e bonitos. O loiro levanta um pouco meu vestido e começa a roçar seu pau ereto na minha bunda, o negro me dá um beijo, ao mesmo tempo, passeia sua mão por cima da minha calcinha, estou ficando cada vez mais excitada, nos movemos no ritmo da música que é sexy, o clima fica ainda mais prazeroso.

O negro segura minha mão me conduzindo para o segundo andar aonde ficam as suítes, o loiro nos segue, o moreno paga o responsável da suíte e pega a chave, assim que entramos ele vai até o som e coloca uma música, no clube todas as suítes têm isolamento acústico, podemos fazer o barulho que for que ninguém nos ouve, em todo o andar não, ouvimos nada do andar inferior. Continuamos a nossa dança sensual, até que o moreno tira meu vestido, me deixa apenas de calcinha, ele toma meus seios alternando entre eles, enquanto isso o loiro desce minha calcinha e se perde entre minhas pernas.

A minha vida sexual, iniciei com um amigo da faculdade, namoramos por um ano, toda vez que nós transávamos eu queria sempre mais, meu desejo era que ele tivesse mais mãos e mais bocas, porque eu queria ser completamente preenchida. A primeira vez que participei de um ménage descobri o que eu realmente queria, ser preenchida em todos os lugares, e só o ménage me proporciona isso.

O negro me coloca sentada no sofá pequeno que tem na suíte, o loiro abre minhas pernas e continua a me masturbar, dessa vez ele não usa só a língua, usa os dedos que fodem minha boceta. O negro coloca seu pau em minha boca, chupo seu pau grosso com prazer, ele geme, isso me faz chupá-lo com mais vontade. Quando gozo retribuo ao loiro o orgasmo que ele me proporcionou, fico de quatro na cama e ele fica de joelhos na minha frente com seu pau grande e grosso em minha boca, enquanto faço boquete nele, o outro gostosos me penetra com estocadas lentas e prazerosas.

Terminamos a nossa foda eu cavalgando no loiro e o negro me penetrando por trás. Em alguns momentos olho para o loiro que está com seu cabelo solto, e vejo o doutor ego, o afastei dos meus pensamentos. Eu e os rapazes, caímos exaustos na cama, eles disseram que eu os surpreendi, que eles tinham apostado entre si que eu não aguentaria os dois.

— Se eu disser para vocês que eu quero mais?

— Porra mulher você é uma devassa, disse o loiro.

— Mas tem uma condição.

— O que você quiser negra gostosa, o moreno diz olhando para meu corpo de cima a baixo.

— Vai ser do meu jeito.

— Como você quiser gata, estamos ao seu dispor, o loiro disse depois de dar um pulo da cama.

Levanto-me sem falar nada e vou para o banheiro sendo seguida pelos dois que estão meia bomba, abro o chuveiro e despejo sabonete líquido em suas mãos para que lavem meu corpo, prontamente começam a deslizá-las sobre mim. Adoro homens que tem mão grande, é uma das coisas que observo em um, cara quando me interesso por ele, já me relacionei com homens com mãos médias e pequenas, mas as grandes são a minha preferência, elas cobrem todo meu seio e minha boceta, seus tapas são firmes.

Cada parte do meu corpo que eles ensaboam me excita, não vejo a hora de tê-los outra vez dentro de mim. Me enxáguo, pego o sabonete líquido e despejo sobre seus corpos, ao mesmo tempo, com a minha mão em cada um deles deslizo sobre seu corpo, dou uma atenção especial aos seus membros que estão eretos, com a mão em cada um, eu os masturbo e arranco, gemidos de seus lábios, eles dizem palavras obscenas para mim que me levam a loucura. O negro delícia enfia seu dedo longo na minha fenda, e o loiro na minha boceta, me fodem em sincronia e me masturbam, me levando a um orgasmo intenso. Saímos do banheiro, minhas pernas estão bambas, mas ainda estamos apenas começando. Subimos na cama e fico de joelhos, inicio um boquete alternando entre eles, suas mãos passeiam pelos meus seios enquanto eu me farto com o sabor deles, fui ousada colocando as duas glandes juntas em minha boca. Com as mãos manipulo suas bolas, eles urram com a minha ousadia, sinto-os inchar.

— Puta que pariu mulher!

— Isso é gostoso, muito gostoso.

Ambos dizem essas palavras, tiro suas glandes da minha boca antes que eles gozem, saímos da cama e o negro vesti sua camisinha gg,  me pega em seu colo apoiando em minha bunda, enlaço sua cintura com as minhas pernas e ele me penetra, o loiro vem por trás, já vestido com sua camisinha, lubrifica minha fenda antes de penetrar. Subo e desço sentindo prazer, por estar sendo preenchida, o loiro começa a me masturbar e me leva a um orgasmo que explode com um grito alto que saí da minha garganta. Eles arremetem mais um pouco até chegarem ao clímax, desabo sobre o peito do negro que me coloca deitada sobre a cama.

Saio do clube sem condições de dirigir, chamo um Uber e deixo meu carro para pegar no dia seguinte.

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