Capítulo 4 - Sobreviventes

Juliana Mazato contemplava uma horripilante escuridão; parecia não ter mais pulmões. Sentia-se sufocada, com o seu peito extremamente comprimido. Não conseguia se mexer e nem enxergar coisa alguma. Não tinha forças sequer para gritar por socorro. "Onde estou? O que aconteceu?", perguntava a si mesma. Também não ouvia nada, a não ser um zumbido infernal, que parecia trucidar seu cérebro.

  De repente, sentiu algo lhe tocar; não parecia ser algo estranho. Era uma mão, e uma mão familiar. Ela sentia seu corpo balançar. Em poucos segundos, o terrível zumbido em seus ouvidos foi dando lugar a uma voz. Agonizante, essa voz a chamava:

- Juliana! Acorde! Você está bem? Por favor, fale comigo!

  A escuridão que ocupava a visão da jovem ia se dissipando, à medida que a voz a chamava. Pouco a pouco, seus sentidos iam voltando, inclusive o tato, que a fazia sentir uma dor indescritível. Um gemido horrendo eclodiu de sua garganta, enchendo de esperança o aut
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