PRÓLOGO

- Você a encontrou? – o homem falou com uma voz grave.

Um homem muito magro chega até ele, esbaforido e com uma grande cicatriz que corta seu olho direito.

- Senhor…

- Encontrou ou não? – em tom intimidador.

- S-sim.

- O que quer que nós façamos? – outro, gigante, com um sotaque alemão se aproxima.

- Nada. Não temos as habilidades necessárias para exterminá-la ou ao bebê agora. É tarde demais.

Todas as outras pessoas na sala começaram a tremer de medo.

- Nada temam, filhos e filhas de nosso líder. Sempre há uma solução. – Ele pegou seu bastão, desenhou um símbolo no chão, estendeu seu outro braço na direção da lua, uma lua cheia, canalizando sua energia para o símbolo.

- Esse selo?! Por quê, mestre? – o magrelo perguntou aterrorizado.

Antes que pudesse ter sua resposta o selo começou a brilhar, uma atmosfera assombrada cercou à todos no salão. Uma névoa escura fluiu pelas linhas do símbolo formando uma poça, de onde emerge um esqueleto, usando a própria névoa como capa.

- Quem é imbecil o suficiente para me evocar?

- Mestre Dantalian, - a criatura encara o seu evocador. – Eu o evoquei em nome de…

- Pare! Já li sua mente, sábio negro. Como pretende me pagar para fazer seu trabalho sujo, ser inferior?

- Sua liberdade. – Dantalian eleva seus pulsos e algemas acorrentadas ao submundo são reveladas.

- Você oferece minha Liberdade em troca de um simplório desejo de vingança? – o demônio gargalhou alto. – Seu lorde deve estar maluco por deixá-lo fazer esse acordo.

- Nós temos um acordo? – O esqueleto estalou os dedos e sua névoa se transformou seus ossos aparentes em músculos, dando-o a forma de um homem, com olhos completamente vermelhos. Ele se aproxima do sábio negro, arranca sua máscara e se beijam, selando o contrato.

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