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Terence espera que eu diga algo, mas meus lábios entreabertos se fecham e engulo em seco o pudor e o desejo. Umedeço a boca e desconto o pingo de irritação que surge mordendo o lábio inferior, enquanto entro e abotoo o sinto de segurança. Ele fecha a porta e dou a partida sentindo o motor ranger debaixo de mim. Faço a volta e o vejo desaparecer pelo retrovisor conforme a estrada surge adiante.

Como é segunda-feira, o centro de Nova Orleans está um caos. Carros para todos os lados, pedestres apressados com suas pastas e ternos e saltos altos – alguns deles com cafés, celulares e outras centenas de coisas nas mãos. Precisamos de mais que duas ultimamente. Sigo para a praça Lafayette e logo depois para a floricultura, estaciono do outro lado da rua. A loja está aberta e Dáhlia está regando os vasinhos de suculentas em uma das prateleiras de acrílico.

— Bom dia! – Passo pela senhorinha com um sorriso e ela ergue os olhos do regador para devolver a gentileza, as ruguinhas

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