O recomeço em Nova Iorque 

Após Jhulie realizar  uma longa viagem e passar horas sentada na poltrona do avião, ela levantou e prosseguiu para a área de desembarque. Efetuou seu registo de entrada e pegou sua mala indo ao encontro de sua tia, as duas combinaram de se encontrar do outro lado do portão. No caminho, estava pensativa em como seria sua vida daqui para frente nessa gigantesca cidade? 

Até ter que fugir novamente e abandonar tudo devido aos indivíduos que vivem em seu encalço, pois bastam eles descobrirem sua localização para lhe caçarem como se fosse uma espécie preciosa que precisam adquirir a todo o custo. Enquanto isso não acontecia tentaria levar uma vida normal como qualquer outra pessoa sem preocupações alguma ou pelo menos tentar, Jhulie ver sua tia com uma placa a procurando olhando para cada mulher que passar em sua direção então afirma pensativa observado a mulher loira: “faz muito tempo que ela não me ver, não sou mais uma criança mudei muito por isso talvez Lucy não lembre de mim” ela se aproxima devagar e pergunta sorrindo.

— Olá, tia Lucy! A quanto tempo não lembra, mas de mim? Mudei tanto assim… —  sua tia a olha rindo de um jeito surpresa e depois confessa.

— Pelos céus, minha querida! Eu jamais te reconheceria você mudou muito, está diferente, nem parece aquela menina franzina de cabelos longos e assustada, realmente você herdou a beleza da sua mãe e o lado sério do seu pai, mas se tornou uma bela moça.

— Ah! Tia Lucy nem me fale isso, meu pai para início de conversa era muito calado e na dele. Eu já sou, mas social até um pouco mais extrovertida.

 As duas riem juntas e saem em direção a garagem do aeroporto no carro jhulie coloca sua mala no (porta) malas, entra e senta no banco do carona enquanto sua tia assumir o banco de motorista, pela trajetória até a casa da tia vai olhando encantada as luzes da cidade de nova Iorque, e se lembra de sua mãe que sempre dizia: A Cidade que nunca dorme simplesmente fascinante.

Assim que chegou à casa de Lucy na hora se sentiu em casa, a residência era muito bonita apesar de simples, porém aconchegante lembrava muito a última morada que viveu com os seus pais antes de acontecer toda aquela desgraça e fatalidade que marcou sua vida. Às vezes ela se questionava, se um dia ainda se conformar com a morte dos dois, tem dias que  sente tanta saudade que simplesmente detesta ainda estar viva. Lucy lhe tira dos seus pensamentos perguntando.

— Jhulie! No que você tanto pensar, minha querida?  — ela solta um suspiro e afirma tentando controlar as lágrimas.

— Estava apenas lembrando dos meus pais, que saudade parece que cada dia me matar um pouco a ausência deles, isso me destrói por dentro e como um buraco que nunca se fecha, uma dor que jamais cicatriza, como uma ferida sempre aberta!

 Os olhos de sua tia se tornam murchos e triste ao falar lembrando da irmã.

— Entendo filha! Ainda sinto tanta falta da sua mãe, você sabe Lia e eu só tínhamos uma, a outra, quando descobrir que ela estava morta foi como ser um pedaço de mim, tivesse sido arrancado, fiquei devastada e o remorso me corroeu profundamente por dentro por ter a abandonado e a deixando sozinha, querendo viver minha vida parar de fugir. Contudo, não aguentava mais aquela vida filha sei… que posso ter sido egoísta pensando só em mim, me perdoa minha querida? — Lucy limpa as lágrimas enquanto lembra de tudo com os pensamentos distantes. Jhulie confessa com um pequeno sorriso ao segurar suas mãos.

— Ei, tudo bem! Tia entendo perfeitamente até eu mesmo queria viver uma vida normal, sem ter que fugir no dia seguinte desses desgraçados que me perseguem. Não se sinta culpada por isso! Você não tem culpa pelo que o destino me reservou.

Lucy limpa as lágrimas do rosto de Jhulie com um gesto de carinho. As duas se abraçam e choram como se estivessem acertando os erros do passado. Lucy levou Jhulie e suas malas até o quarto que ocupará por um tempo e comentou ter feito o jantar realmente jhulie estava morrendo de fome já que não comia nada, desde que entrou naquele avião, sua tia lhe contou um pouco do seu trabalho e do seus dois filhos, jhulie ouvia tudo atentar enquanto jantava após o jantar, ela  apareceu com um bolo de chocolate incrível, e inevitável não lembrar de sua mãe que amava fazer esses bolos, mas conseguiu disfarçar para que Lucy não percebesse seu incômodo nem a dolorosa lembrança que aquele bolo de chocolate lhe trazia. Jhulie ajudou a lavar os pratos, após isso foi direto para o seu quarto, pensando de uma forma positiva que talvez sua vida desse uma reviravolta grande, e começasse a encaixar esse quebra-cabeça tão difícil de desvendar que é sua vida. Quem sabe? Se nessa cidade ela não descobrisse porque aqueles caras estão sempre atrás dela. Querendo tanto lhe matar, e qual motivo há por trás disso? Possivelmente em Nova Iorque Jhulie encontre essas respostas! Tendo a ajuda de alguém, talvez faça novos amigos ou tenha um amor, consiga um bom emprego e viva uma vida normal sem ser mais perseguida novamente. Eram tantos pensamentos que ela tinha medo também de ter amigos ou até mesmo um amor, o medo de que fossem mortos por sua causa, seria algo que se culparia para o resto da vida, por isso que de certa forma, ela meia que sempre se afastou das pessoas era o meio que usava de proteger quem amava, Jhulie não precisava que ninguém sofresse por sua causa! Aguentava tudo sozinha se for necessário, sempre se lembrava das palavras de sua mãe:

“ Você precisa aprender a ser forte! Haverá momentos na sua vida que não poderá contar nem com seus laços sanguíneos, será só você Jhulie. Não terá nem eu muito menos seu pai o tempo todo do seu lado, filha precisa aprender a ser forte mesmo quando seu mundo está desmoronando por dentro”.

Foi ali que aprendeu a ser forte até quando estava tendo uma guerra dentro de si a parte do sangue jhulie sabia quem sua mãe se referia a Lucy, sua mãe  tinha certa mágoa por ter sido abandonada pela própria irmã. Seu pai também a ensinou o que era necessário para ser forte e lutar pela sua vida. Quando olhar algumas cicatrizes no seu corpo do treinamentos causada por seu pai lembra do que ele sempre lhe falava:

“ Não me olhe como se eu fosse seu inimigo Jhulie! Aqui sou apenas seu treinador te ajudando a sobreviver esse corte na sua pele, cicatriza logo não se preocupe, sinto muito por te machucar desse jeito, entretanto precisa aprender a conviver com a dor para sobreviver ou pensar que esses arranhões ou esses cortes que te causo são grandes coisas, as piores ainda estão por vir, espera para ver o que vai te acontecer quando aquelas pessoas te machucarem você realmente conhecerá o que é dor de verdade…

Seu pai não estava errado sobre o que havia lhe dito! Quando um daqueles indivíduos atravessaram um pedaço de ferro na sua costa, ali  soube o que realmente era dor e ter que ser forte o suficiente para não morrer enquanto via o sangue jorrar do seu corpo e a dor insuportável invadir sua carne. Foi a primeira vez que tinha certeza que não teria a ajuda de seus pais muito menos de alguém, ali estaria lutando por sua sobrevivência sozinha. Naquele dia jhulie não lembrava como chegou ao hospital, mas conseguiu pedir ajuda, precisava ficar sob os cuidados dos médicos por 2 semanas, no entanto, em 3 dias fugiu dali por desconfiar que alguém a observava para terminar o serviço de lhe executar saiu de lá com os ferimentos ainda abertos e procurou outros meios de se cuidar. Fechando os olhos ela tenta esquecer todo esse pesadelo que já passou nos últimos 4 anos e focar em um futuro de paz só assim, talvez consiga dormir com a esperança que seu futuro seja melhor que o passado. Só precisava de uma boa noite de sono pelo menos uma vez na vida sem ter que se preocupar se amanhã estaria viva para contar a próxima história.

Nem deitada na cama, não conseguia pregar os olhos o sono não vinha então resolveu organizar suas roupas no closet colocando seu, porta retrato em cima da estante. Uma foto onde está com seus pais era a única lembrança que ainda restava deles, assim que terminou foi tomar uma (ducha) para ver se controlava a ansiedade e esfriava a cabeça, vestiu uma camisa velha e seu shortinho de algodão se deitou novamente sendo vencida pelo cansaço e adormeceu. De repente ela sente a sensação de que estão atrás dela, ouve sua mãe gritar.

— Jhulie filha atrás de você correr, ele vai te matar… — ela então vê o homem atrás de sua mãe a golpear por trás, caindo em segundos, morta na sua frente.

— Mãe… Seu maldito você a matou desgraçado! — as lágrimas vêm pelo seu rosto de desespero ao ver sua mãe sem vida, 'até que o homem simplesmente agarra pelo seu pescoço e diz:

— Dessa vez você não fugirá angel! — ele solta uma risada diabólica cada vez que aperta seu pescoço, fazendo Jhulie se sentir mais fraca como se a vida estivesse sendo tirada de si tudo escurece à sua volta.

Jhulie acorda molhada de suor e ofegante caindo no desespero sabendo que foi só um maldito pesadelo outra vez! Se perguntando quando isso acabará? Limpa seus olhos que já estão lacrimejando e recupera o ar à sua volta. Decidi levantar para tomar um copo de água, pois despertou com muita sede, está tão focada em chegar na cozinha que acabar trombando com alguém ao entrar no local, se afastar para ver de quem se trata ao levantar sua cabeça ver um, rapaz lindo de olhos verdes, cabelos loiros e um corpo atlético e sexy’ Jhulie afirma pensativa (que gato) era impossível não olhar o belo corpo do rapaz já que ele está só de bermuda sentiu seu rosto corar de repente enquanto o observava, o sujeito pergunta lhe olhando sério e com a cara fechada.

— Mas que inferno! Quem é você garota? O que faz na minha casa como entrou aqui? — seu rosto demonstra insatisfação com a sua presença. Então Jhulie disse sarcasticamente.

— Estressadinho você, hein? Pensei que tia Lucy, já havia falado sobre a minha chegada! Pelo, o que vejo acho que não para ser tratada desse jeito! Agora imagina se soube que moro aqui a partir de hoje…

 Então ele simplesmente rir e com deboche afirma com os braços cruzados.

— Sério mesmo? Porque eu não fui comunicado de nada sobre a sua chegada! Pois, moro aqui, não é? — Jhulie morde seu lábio inferior enquanto aperta a mão para controlar a raiva, já que ele está começando a irritá- la com esse seu jeito grosso e arrogante' agindo como um babaca, nojento! Quando está prestes a lhe dar uma bela resposta, Lucy entra na cozinha comentando brava.

— Até onde devo te lembrar? Sebastian que a casa ainda é minha! Não tenho que pedir autorização em nada para você… Que falta de educação é essa com sua prima? Ela acabará pensando que não te dei educação, se você está com problemas não descontar nela, ela não tem nada a ver com eles.

— Mãe… Não precisa jogar pesado com as palavras, eu ainda sou seu filho! Só achei errado não me comunicar, afinal ainda moro aqui não é? Estou errado? Custava ter me dito que teríamos hóspedes! — Jhulie Resolveu deixa as coisas, clara logo para o idiota, a sua frente afirmando enquanto olhava para sua tia.

— Olha, tia, se eu estiver incomodando vou embora! Não fico onde não sou bem-vinda. Só me deixei passar essa noite aqui, amanhã mesmo vou sair daqui! Não estou querendo arrumar confusão, posso muito bem arrumar outro lugar para ficar dou um jeito de me virar. — ela olhou seriamente para Sebastian e Lucy lhe olhando calma protestou sobre sua decisão.

— Calma jhulie! Você não vai a lugar nenhum… Minha conversa, com Sebastian está terminada não falarei duas vezes e você é parte da família agora não deixarei a filha da minha irmã na rua, você é a única coisa que me restou dela.

— Está tudo bem! Tia eu só vim tomar um copo de água, já irei voltar para o meu quarto, não quero incomodar ninguém! Que se sinta incomodado com a minha presença!  — ela afirma ríspida olhando friamente para Sebastian que lhe encarava meio envergonhado e pensou: pode ser bonito mais não passa de um idiota. Sebastian se justifica se defendendo.

— Ei, calma aí! Eu não sou nenhum monstro insensível não, me desculpe se fui mal-educado com você, isso não vai se repetir…

— Que seja vou indo! Eu não ligo se você se achar um ogro, porque você ainda não me conhece direito quando se tratar de ser grossa seu imbecil… — ela deu de ombros nem dando a mínima atenção a ele se dirigindo até o quarto, mas escutou sua tia dizer antes de entrar.

— Boa noite querida! Qualquer coisa me chamar se precisar de algo. — ela lhe lançou um sorriso respondendo ainda da porta.

— Pode deixar. Tia!

Jhulie então pensou: que noite foi essa? Com tanto desastre, ela espera que amanhã seja menos estressante do que havia sido hoje e que o idiota do Sebastian não lhe irrite, pois, se viesse ainda daria um soco na sua cara, ele era um homem arrogante e metido era cada uma que aparecia mesmo, assim afirmou ainda pensativa. Então deitou na cama jogando as cobertas por cima de si, mas nada do sono surgir, depois que começou até esses pesadelos ficavam cada vez mais difíceis de conseguir dormir, pois, toda vez que dormia eram sonhos mais horríveis ainda, então passava a maioria das noites acordada. Após algumas horas rolando na cama de um lado para o outro, finalmente ela dormir sem ter nenhum maldito pesadelo de novo foi apenas um sono tranquilo. Após o desastre de ontem tentou não pensar sobre sua discussão com o Sebastian, que era só mais um idiota qualquer olhou o relógio, marcando 4 da manhã resolveu levantar e ir ao banheiro precisando dar um jeito na insônia de acorda e dormir isso não era vida para ninguém, jhulie pensou: preciso dormir mais, suspirou frustrada sentindo falta daqueles chás que sua mãe fazia para lhe acalma. Ela sabia como ninguém o quanto sua mãe fazia tanta falta e como era ruim viver sem ela foi inevitável não chorar quando estava sozinha, isso ficava mais frequente andava muito frágil tendo a vida que levava não era fácil.

Viver sempre fugindo de tudo apenas para tentar ver o sol amanhã novamente. Jhulie jurou sobre o túmulo dos pais que vingaria a morte deles fazendo um juramento de sangue e pretende cumprir, nem que isso seja a última coisa que faça na vida, vingará sua família e matará esse traste que quer tanto eliminar sua existência. Ela fará ele se arrepender amargamente por tudo que já passou e o inferno que sofreu. Limpou suas lágrimas olhando no espelho seu reflexo que estava horrível as olheiras são tão visíveis e o cansaço no seu rosto também não passam despercebido abriu a torneira e lavou o rosto para tentar aparecer mais apresentável o enxugo com a toalha e voltou para o quarto deitou sobre a cama ainda pensativa: foco jhulie você precisar se manter equilibrada para alcançar seus objetivos, não pode fraquejar agora, jogou as cobertas por cima de si, fechou os olhos e dormiu novamente sem pensar em mais nada.

Depois daquela noite horrível jhulie acordou com a luz do sol invadindo a janela e tocando seu rosto e sem falar que estava com uma tremenda dor de cabeça dos infernos e de mau-humor levantou da cama indo tomar uma (ducha) assim que saiu do banheiro se deparou com o Sebastian no quarto deitado na sua cama e pensou: era só o que me faltava o quê esse infeliz quer agora? Mais brigar? Cruzou os braços lhe lançando um olhar mortal dizendo.

— Posso saber o que faz aqui? O quê você quer? Veio me dar ordem de despejo!

— Ei, calma aí prima! Vim em missão de paz abaixar a guarda aí… você parece querer me fuzilar com esses olhos, sei que estou merecendo por ser um idiota.

— Olhar Sebastian se veio aqui agir como um idiota! Novamente comigo se for isso já te dou um aviso que hoje não estou para brincadeira, é você vai pegar o seu então por favor sair do meu quarto.

— Eu sei! Calma, vim te pedir desculpas por ontem agir mal com você, não precisa ser tão durona e ríspida, você sempre é assim na defensiva? — Jhulie lhe deu um sorriso amargo confessando.

— Se você vivesse a minha vida aprenderia a não confiar em ninguém, nem todas as pessoas são confiáveis meu caro não abaixo minha retaguarda para ninguém, nem para você,  que tem o mesmo sangue nas veias que eu.

 Sebastian suspirou frustrado e confessou enquanto a olhava.

— Olhar Jhulie! Sei que começamos com o pé esquerdo mais vim em missão de paz mesmo, eu não sei o que você passou, mas não sou seu inimigo! Só quero ser seu amigo. Então me perdoa por ontem?

— Está tudo bem! Já esqueci o quê passou vamos virar essa (página) todo mundo tem seu dia de lua virada. — ela simplesmente estendeu a mão, mas ele ignorou-lhe abraçando ainda por cima e foi descarado quando disse.

— Sem formalidade, querida prima! Aqui é família, não sou estranho para você só apertar a mão. Seja bem-vinda a nossa casa.

— Obrigada! Agora se você pode me dar licença! Preciso me vestir, se não for muito incômodo da sua parte. — ironizou Jhulie para que ele, se tocasse que  queria ficar sozinha.

— Oh! Claro desculpe! Já estou indo até daqui a pouco…

Assim que Sebastian saiu do seu quarto, ela terminou de se arrumar e foi para a cozinha tomar uma xícara de café, viu sua tia preparando panquecas e cantarolando assim que a vê abre um lindo sorriso.

— Bom dia, minha querida! Já acordou tão cedo, espero que tenha dormido bem, sente-se e tome café! — pensou Jhulie: se ela soubesse que dormir bem é algo que eu não faço há muito tempo, jamais me perguntaria isso, ela se recompondo lhe respondeu. 

— Bom dia, tia claro que  dormir! Quero um café bem forte para começar o dia com as energias renovadas…

— Fique a vontade e coma as panquecas também estão uma delícia! — Jhulie olhou para o prato sem apetite algum, pois não é muito fã de se alimentar tão cedo então afirmo.

— Ah! Não obrigada! Tia não estou com fome!

— Negativo! Pode comer! Não quero minha sobrinha fraca por aí e não aceito não como resposta. — Lucy se vira para ela a olhando severamente e depois continuou seu serviço, podia parecer estranho, mas Lucy era igual à mãe dela, não tinha conversa ela dar a última palavra. Jhulie chamou a atenção de sua tia novamente.

— Ei tia Lucy você tem algum jornal por aqui preciso olhar os anúncios de empregos? 

— Sim, claro está aqui! Esse é o de hoje mesmo, mas você já está atrás de emprego não quer descansar mais um pouco filha? — Jhulie lhe respondeu tranquilamente enquanto abriu o jornal.

— Não, eu preciso me ocupar trabalhar ajuda a me distrair e esquecer os problemas e você sabe bem os problemas que tenho...

— Não adianta mesmo! Você e como seu pai não consegue ficar parada, e teimosa como ele! Mas está certo que é melhor arrumar algo para se distrair e parar de pensar sobre o amanhã.

Jhulie por sua vez tomou um gole de café e procurou por empregos no anúncio do jornal! Foi olhando as vagas de emprego até que encontrou uma que chamou sua atenção uma vaga de assistente numa empresa chamada. Alfa corporation, se tratava de uma empresa de tecnologia e publicidade entre outros parecia ser um bom cargo de assistente havia um salário ótimo ela resolveu se candidatar afinal tinha ensino superior e um currículo muito bom, quem sabe não consiga a vaga, havia feito faculdade de relações humanas, e administração apesar da vida que sempre levou conseguiu terminar seus estudos, a distância estava torcendo que tivesse sorte para o cargo. Sebastian sentou — se à mesa para tomar café e a observar como se admirasse sua beleza não notando que Jhulie também estava lhe olhando seriamente de voltar então perguntou com ironia.

— O quê? Que foi? Porque está me olhando assim? Perdeu algo na minha cara? Por que não tira uma foto que talvez dure mais!— Lucy observava tudo e começou a rir da cara de Sebastian, que deu um olhar feio para ela.

— Bem feito! Sua prima não é como as amigas da sua irmã, filho ela é bem diferente e Ogra como pai não pense que seu charme vai funcionar com ela.

 Jhulie olhou feio para Lucy que caiu na gargalhada, e voltou aos seus afazeres, então Sebastian comentou enquanto levava a xícara de café à boca.

— Você é sempre assim? Bruta e Ogra? Já veio com esse defeito de fábrica?

— É você é sempre idiota assim! O só quando quer? — jhulie ergue a sobrancelha para ele e responde novamente. — Quem está tirando conclusões não sou eu, e sim você, não sou obrigada a nada que fique bem claro, nem ser gentil com você! — ele aperta a xícara com força e falar de modo ríspido.

— Está bem! Não está mais aqui quem falou senhora turrona e a propósito porquê? Você está lendo esse jornal'? Isso é coisa de gente velha. 

— Eu não posso fazer nada se você não tem cérebro! Mas vou responder sua pergunta! Estou procurando emprego, querido primo, eu gosto de ter o meu dinheiro. — Sebastian revirou os olhos dizendo de modo sarcástico.

— Está bem! Tomarei meu café e deixarei você se concentrar aí nos seus empregos…

— Obrigada! Por nada! — Jhulie Continuo com suas buscas pelo jornal o ignorando completamente.

Após procurar vários anúncios ela resolveu tirar umas cópias de currículo e entregar em algumas empresas e espera com sorte que alguma lhe chama-se e a contrate-se depois de tudo resolveu tomar um uísque em um bar para relaxar um pouco ficou observando o movimento do bar enquanto bebia seu uísque e depois ficou pensando: o que diabos estou fazendo nesse lugar? Só entrava gente meia louca, viu uma garota de programa exigindo seu pagamento' um homem totalmente bêbado ser colocado para fora aos (pontapés) no lugar havia de tudo um pouco. Olhou para o relógio na parede já era quase 5 e 30 precisava voltar logo para casa não iria arriscar ficar andando a noite por aí sozinha, pois pensou que um daqueles indivíduos poderia aparecer e tentar lhe matar novamente não arriscaria até porque ainda não estava curada do seu último ataque ainda sentia dor na costa, ela pediu mais uma dose de uísque quando viu um grupo de Bad boys, ou seja, lá o que sejam, entrando e se sentando numa mesa eles estavam incomodando uma garota loira que acabou acertando um, tapa com bastante força em um, cara barbudo que fala algo para ela enquanto ela sair do bar carregando suas coisas ela também terminou sua dose de uísque ajeitou sua mochila e quando estava prestes a levantar e ir embora um, cara a puxou pelo braço jhulie olhou vendo que se tratava do líder do grupo o mané de cabelo platinado com os cabelos jogados para trás ele lhe dar aquele sorriso nojento que não sei se dará certo para lado dele.