A Voz do meu Lamento

A Voz do meu Lamento

I

       Em Janeiro de 1985 dia 27. – Nasceu o nativo talentoso Áfricano filho de nacionalidade., nesta mesma época do início do ano. Nesta data querida lembro que nasci nua e nada tinha e como sem nada irei voltar de onde eu vim.

      Cresci a falar de lá que tenho lugares que ninguém conhece até hoje que falo ninguém conhece além mim que exergo umas porcarias; é assim, o que procuro saber destas coisas que não me pertenço as fofocas, vasculhei alheio para descobrir o meu nascimento na agenda do dia incompleta e, aconteceu o nascimento prematuro, por isso falta alguma coisa aqui que não vejo mas que quero encontra-la tal qual a mesma coisa porque é minha coisa nasci com ela, mesmo que não nasci dela preciso, preciso tê-la: faço o percurso da minha vida, sobre a minha vida, peço-te para devolveres-me oque tiraste de mim, me falta por favor! Pois me fecundaste, me tiraste do ventre tu não sabes de quem era aquela mulher rainha bonita maravilhosa nos meus olhos falsos que só vê tudo oque não é real, mas, eu saí dela, parei fora da matéria biológica: estou a colecionar isto durante os dias de previsões do tempo, via o espaço azul a nascer luz; o sol se fazia sentir no calor’ a Elsa se sentou na sombra do bosque e daí encontrei-me internado no paraíso Africano rodeado dos saqueadores das almas.

      Isso aconteceu por volta das doze horas era num domingo, de 1985 dia 27 Janeiro. A data do seu nascimento calhou comigo era num domingo e, a tua vida está no meu mês de Janeiro, acomode-te consequentemente. Como sei esse mês de Janeiro é da chuva fraca e moderada, o sol fazia-se sentir muito até chegou atingir 35°C oque para onde eu vivia essa alta temperatura não era normal subir agressivamente o termómetro, que a temperatura media para a minha cidade era 25 a 32/3°C, falo de quinze ou de vinte anos atrás, pois se misturava tempestades, aproveitava um pouco de silencio quando todos saiam da casa, ficava sozinho e o meu pensamento conversar com a minha tua alma, aproveitava a frescura que me unia, encontro me a estranhar a temperatura; não penso em escrever algo da outra maneira que não é esta diferença, me exprimo com a causa do futuro; fui a parecer no lugar de conhecimentos escolares, culturais! Realizo festas familiares, e similares, ilustro-me e participo comigo nos cultos religiosos porque sou a matéria viva, a obra prima de Deus, filho do homem é bem me digo ao senhor.        

   Em algum momento perguntava ó, Ochane a quanto tempo que não vês o meu sorriso. Em algum momento me alegrava sozinho, mas que não sentia o meu sorriso a sorrir! Gostava muito de espantar aminha avó: tinha hábito de acordar cedo antes de todos acordarem, varrer o quintal, fazer disso o exemplo de que não queria deixar gente desacolhendo a importância de organizar a vida principalmente da nossa realeza, isso já no repouso, pois terminada a limpeza que fazia ela nos chamava todas crianças junto dela nos animar às brincadeiras. Pouco vou trazer sobre a sua vida neste livro, porque eu que escrevo não presto nada, não tenho educação eu, sou malandro, não sei o que estou a pensar, não sei nada disso, não é nada disso oque farei para me valorizar no exterior, as vezes me concentro para lhe atender a velhice para ver se talvez me intendo a juventude, fora disso em si me entreguei totalmente ao tempo que eu pessoalmente o decido.

Só que, achei-me tão burro, tão mal mesmo por ter descido da montanha de contemplação para o vale dos sentimentos humanos, que quase me arrependo de não ter conseguido impedir-me o coração. Dizem que eu falo demais é isso, não é? Sim é, falo de mais porque o meu humor faz motivo de carinhos e sou briguento de seus netos, e faço tudo o que me convêm para não se sentir acarinhada com a desonestidade, gosto disso, falei assim, estava a aproveitar a generosidade que ela tem comigo aplacar a minha serenidade pois é, louvo a razão de me convidar-te mais as pessoas para vir formar o comité do círculo de futuros líderes que planejamos ter.

    

Isso continua girar, gerar muitas duvidas em mim, a vida árdua que passei lamento o espaço da pobreza que tenho, lembre-se e esquece a parte desagradável que tu vês em mim, já fertilizo o sorriso talvez os lábios se alegrem pelo feito, sou autónomo de algo errada, ao peso de ter sido autómato desses acontecimentos indesejada passa e não lês isso, lembre-se, registei o dia 03 e 25 de Julho no calendário dos meus segredos, cubro as intenções da minha educação carenciada, me incentivo crer na fé de que um dia vou mudar as coisas, mas se quer ver as coisas a saírem bem, como são planejado então prepare-te para ver e ser capaz, é superficial a fé sepulto dos mortos ponho-os vivos clamo coitado pobrezinho resgato a minha identidade que se perdeu no lugar terrível que as pessoas desse lugar matam para morrer se saí vivo de lá é que estou morto, o pensamento matei no sentimento, assim quero revolta, assim conservo e uso hoje que não estou para ser visto como o senhor de majestade.

Eu, e o meu coração servimos ao senhor! Senhor rei de reinos dos reis. Peço-te ajuda, assim que sair do terrível momento em que estou a viver sem ti me perdoe, senhor! Não parei dessas coisas, nem paro com estas coisas não me calarei mesmo que as pessoas digam oque-me cale de falar oque sente o meu coração não vou calar. Não vale a pena fingir que calei a boca, me intimidar pelos favores nojentos enquanto continuo murmurando dentro de mim que escondo para não ver os meus olhares.

 Há muitas coisas que não sabeis, até aonde sei é que aqui não há nada para resolver, mas estou a descobrir o valor e o direito dê-me sentar no solo calar abrir a boca fazer a limpeza generosa tirar as minhas estupidas palavras para fora de mim porque já estão sujas, por causa disso tenho vividos morte sonhos interrompidos que não os me realizam como me vejo no sono.

O sonho ideal serve para desolar-me interiormente: que não conseguia acordar do tempo sigilosa colectar a maior parte das espécies nativas humanas onde na sua natureza completo a minha favorita vida.

     … Sem alongar mais nada, nós servimos alguma coisa para o senhor! Pessoalmente representa o coração assim que o coração se ausentou de mim, ainda em mim aceito o direito da vida e recebo o Espírito Santo. Digo que estou a viver a boa vida estando comigo em ti, mas depois do que me aconteceu a dias atrás ser eu uma das pessoas desgraçadas e cruelizadas, sabem, o pecado é ter o País a viver a vida que os tiranos escravizam a vista da minha própria terra que chamo a nação.

    … Falo muito é, isso oque as pessoas diz eh? Sim é, deixem-me torar a consciência, o que vou ganhar se eu ficar calada nada, será que viverei a melhor vida do mundo por não falar o que vejo e sente a me incomodar a mente, nada, espero que não o matem como sabem matar mentes, não deixem morrer antes que atinja os laços, olha, ter um amigo de sempre é maravilhoso, contei te anedotas engraçadas que, mas me faz rir sorrir!

     Como maneira de intender, compreender e satisfazer o meu desejo quero morrer depois de terminar de inscrever o livro, talvez dar-me-á o meio de bem viver e de ser útil a voz do meu lamento. Mas estou a temer morrer sacrificado pelas causas que eu não sei oque é, quais são os motivos da minha culpa senão do meu princípio que me acusará amanhã de ser criminoso. E vale a pena para mim que na vida não pertenço nada: me desqualifico pessoalmente para morte, olha, não há mais nada que possa fazer aqui, me considero herói, desejo homenagem e descansa em paz minha alma, da alma, meu senhor, tire o espírito santo para o meu eterno.

 Havia pegado o nó da corda como algo seguro para me auxiliar atravessar as rochas perigosas, socorro! As minhas mãos produziram humidade a corda molhou inseguramente, escorreguei e caí sem pensar em quem poder-me-ia segurar da queda livre da crise, cai livremente, era uma morte lenta a me levar ao solo, mas graça a Deus deixou-me a viver outras chances, então a vida que tanto falo dela na existência humana em outras alturas não corresponde a todos as que lhes desejam pedir fazer favor.

Fora disso sei que pretendia resolver algum problema pacificamente, acontece que há outros problemas acima que não o vejo a resolver, não concordo com essas minhas nossas lutas desnecessárias, existo contra o desejo de luto, perto de mim desperdiço essa vontade de..., é um santo Deus, vem nos socorrer       

Pode esperar que vou-me acalmar, deixe-me a calmar, estou cheio de nervos, não consigo me mexer estou venenoso eu disse não te aproximes de mim para longe daqui ouvirás a voz do meu lamento, estou possuído deixe-me a cautelar o demónio para evitar pensar mal de mim em ti, particularmente se tu fores comigo evitarias comprar a riqueza porque o fim da temporada desgraça.

       – Destruo alma que o senhor me emprestou e, se o dono chegar o dia que não sei dizer porque não avisou quando devo-me devolver e quando me buscarei não sei, não disse. Mesmo saber não diz ao público quando vira porque possas-me incomodar sempre para que lhe empreste; lhe empresto não me devolverá, não digo que me trago a morte no inferno.

És das razões minhas inúteis que me motivou a fugir o silêncio das sessações te queixou o coração. Me privava, assim espera-me satisfazer explicar tudo como foste-me safar da violência silenciosa que fiz sentir.

Me confundia no pensamento alheio, olhei, prefiro, confiro a minha biografia compartilho mensagens comigo de longe e, troco experiência e sentimentos, descubro carinho íntimo compaixão, assim, dizeis-me digno do tempo que veio roubar a herança que perdeste.

         Eu, não sei se me ajude ou deixo assim como já é curta passagem da minha vida. Senhor, me empresto-te a ti e construo o altar de Vesta onde devo estar comigo no dia do arrebatamento, me ajude, carrego comportamentos que colectei para o teu templo que me mando ir-te encontrar.

       – O celeiro e como o folego da vida não é minha é qual Deus nos abençoou desde a génese, peço, porque se a sua vida fosse minha ou nossa por a ciência que o homem inventa ou do que fazemos por nossa conta própria, não teria feito nem me ter dito absolutamente nada que para fazer, falar da minha boca que lhes têm agradares.

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