O Princípio da minha Alma

O Princípio da minha Alma

     – Sinto pena deste pobre militar da nação… que com mais de seus quarenta e cincos e poucos anos da Independência, libertado aos mansos ainda os homens hipócrita se escravizam no meu pensamento de ouro puro, purifico o diálogo mas que quando intendo os mato com a ira, naqueles que cometem suicídios, apago as líneas dos acordos da paz, esqueço tudo sobre mim nas batalhas de moeda por isso melhor te esqueceres de mim, me esquece para sempre não quer te ver mais dou te o espaço de vingança desta vez África eu te peço me livre destas fúrias e guerras .    

           Há em África uma entidade da terra qual me nasceu para conhecer o meu princípio da vida, e da alma sem que a alma esteja pronta e preparada para ser conhecida e ser vivida virtuosamente a voz do meu lamento entrou em acção. E o princípio da alma por sua vida ninguém vive porque não se faz importância o meu interior para o exterior onde soa minha voz de lamentações, sobrevivesse a vergonha na cara, talvez ir a clinica ter com o medico Serológico fazer operação plástica, não é por mim que foi a vontade de ir ter com o medico no hospital, por mim não devia chegar até a esta dimensão mas cheguei, me encisto muito a fazer isso, que quero trocar a face pôr a outra que adequo o teu olhar, pensei, fiz isso por me entregar a vida que me pertence atona, estou a tentar ser visto como um príncipe viver num canto de telhado a sua forma de ser limpo, sujam as pessoas quando querem sujar.  

Era uma velha terra quando vim conhecer não tinha proprietário. Não havia proprietários porque supostamente era uma terra nova se não é por falha que estou a comentar posso-te informar, as correntes das raças preto e branca tinham essa sua tendência de rejuvenescer, sabem, este é um novo fenómeno descente modo sensual turbulento a ser conhecido por todos e desconhecido a minha farsa força que mal uso aproveitar para te distinguir nos meus abraços de solidariedade.

      Eu, não olho naquilo que me faz ser feliz, nem que se faça sentir entre mim não gosto de olhar tudo o que tirei de mim porque me chamariam ambicioso. Não me faço olhar a felicidade, insistida mente faz -se o medo se abrir comigo porque eu sou o verdadeiro legítimo dono do meu próprio medo, essa felicidade se converteu em uma fechadura com as chaves perdidas em 1985, tenho a porta trancado não se abre não tenho as chaves da fechadura a porta se trancou e eu dentro da casa aflito sem o ar não respiro, abro a janela vejo o pior evento desde que eu sou escritor, acontecer que marcou e vedou o ar para não entrar da janela que me salvaria a vida me traiu, o medo fechou a liberdade de viver ver gentes de fora do coração e o sofrimento tomou conta livre de mim sem querer sofrer as escritas o coração vazio não me permite ficar com os pensamentos turvas, assim, que está aberto a minha boca leio.    

    Ochane era um rapaz adolescente que aparentava 10 anos, forte, baixinho, cabeludo despenteado, carecia-lhe o dinheiro de ir ao salão de cabeleiro cortar cabelo, não há dinheiro que o sustenta: não teve passeio, não brincou com os amigos do bairro porque os seus tios queriam-lhe todos os dias perto para fazer os trabalhos da casa- domésticas.   

    Como era o autor estou carregado de história nas costas. Brincava no quintal com as crianças dos tios e pouco menos as crianças de fora. Também pesa a consciência de não crescer feliz no ambiente fechado, “não culpem e não falem mal dos meus tios estavam-me a proteger dos vícios de amizades desonestas que há lá fora de mim” os amigos podiam ferir a minha parte sensível a alma que há em mim sozinho no mundo da ilusão confinada. O desejo princípio coração mexia o pensamento pensar em algo nada que não faz nenhum sentido pensar, trago hoje esta mesma alma objecto sujo que o interior Deus escondeu o seu tesouro espírito na minha absurda vida que os meus pais me deram ter biologicamente.                                                                                                                 

     Vamos lhe deixar que cuide disso para não olhar naquilo que faço, não posso filho olhar o que faço pela minha conta própria porque não há nada que vêm e vejo agradar o silêncio do universo celestial que com a pena olho para um lado do vento da África que me fortifica fortalece a consciência cada vez mais que fico ver a sua agitação moral no ambiente aberta “esta cheios de viros humanos neste ambiente aberta, olha que os meus tios tinham razão dê-me proteger dessa maneira boa elogiosa educacional”. Quer mudar ser como eu sou, mas o problema não escuto nada de mim em fim, eu não sei nada, nada sei que possa dizer-te, mesmo que eu soubesse oque é, não falar-lhe-ia nada nos ouvidos que mesmo aberto não ouvem nada do que falo, eu sou ser que somente sou quero mudar alguma coisa na minha e na tua vida, preciso ganhar a vida que não tenho destinado a receber.

A ilusão não é possível, sabeis que não podia viver sem mim na minha força por isso que estou assim, condenado à sufocação lenta, deliro a penas as minhas tímidas palavras que me fazia chorar sem nenhum motivo a dor que não sinto na alma, mas que sinto uma coisa a me ferir, chorava, por causa da prostituição da minha boca que me levou a um lugar cruel, os lábios surgem o meu esforço das boas mãos acolheu a substância da minha vida nula de terra que se me aceitasse os defeitos eu viveria sossegado.

Se me perguntassem oque ias fazer na terra? Lhes responderia que na terra eu ia ao encontro da vida, mas, que seria essa que vejo e vivo não sabia, e isso tudo que esta acontecer na terra não é do meu conhecimento. É certo que podia ora haveria de nascer e crescer igual a árvore plantado num meio do quintal varrida, a árvore ser sachada e regada de carinhos de dono e se esperar de frutas para alimentar a hora da fome, na hora em que o sol afastasse as trevas e de baixo da árvore te assombreasse refrescamento e, vejo o descanso eterno me aproximar para buscar a paz espiritual e, é tudo que procurava saber do seu preço que me escondeste na graça divina vida que Deus ressuscitou a alma que dela nada pertence habitar o meu sossego. 

   Sinto muito pelos todos, se prestassem atenção descobririam que eu não falava isso para mim, nem para ninguém. Não pertenço nada não sei porquê, passamos isso todos os dias, é disso que quero saber também “não sei porquê, passamos isso todos os dias” tenho que confortar filhos de famílias, adolescentes e jovens que cresceram órfãos que eu sou, não tenho plano, não tenho detalhe, não oiço a bendita palavra soando nos meus ouvidos e, sinto-me sozinho no caminho sem definição exata espalho a minha viva voz em palavras solucionadas nações imundas digo o quanto as pessoas estão entre a vida e a morte, não oiço gente, vivo a escolha é individual que fazemos todos, oque cada um quer ser servir: chega, não vou falar mais nada do que já falei.

       Esta bem, também fiques quieto e escute o meu silencio que me devora o peito, mas tu não vês que estou a ler prosas que sacudi dentro de mim, faço relato das causas minhas amontoada nos lábios secos de tremuras, no fundo jamais reflecti sobre a arte de fazer livro, não sei porquê escrevi o livro pequeno em poucos dias da vida concedida ao meu próprio desabafo, eu sei, que não quero mais inscrever isso no silêncio íntimo interior, é a penas falar demais de quem não tem entendimento em nada com isso, não posso fundir juntamente com os meus materiais e minhas ideias, na verdade não sei onde é que estive quando chamava as noites inundadas de seres humanos para mais rápido possível aplacar as minhas memórias flutuosas e possuir sonhos estranhas para humanidade que acho absurdo a minha mente me retribuo, na verdade é absurdo porque agora estou a espera do quotidiano sei lá se vai-me fazer inclino leitor do meu pensamento livre e livro das vozes de lamentações eu tenho na mão esforço a necessidade do meu prazer objectivo da literatura que me motivaste ter para ser.

       Desejo sem dimensões a desobediência da cousa em que me levou a viver o tempo que vivi e que não queria voltar a ver o tal tempo em que me nasceu. Não sei grande causa sobre o presente “princípio da alma” e não sei em oque deve acreditar sendo que foste sugerida para completar o destino seja qual for o tipo do caminho quando querer vou fazer cumprir as leis da natureza do homem; digo claramente: eis o fim, não irei mais longe, não te faças ilusões, não sei fazer sacrifícios, nem abandono oque quer que seja o destino: gozo vigor da liberdade e constrangimento sente a fascinação da rotina, nisso faço gosto de flutuar milhares de sorrisos! Pôr o tempero típico na palavra aconchegar as diferenças nos lábios racistas e cínicas que vejo sobre o povo.

           E se nos devolvesse à terra talvez por pouco tempo que nos resta nós encontraríamos um lado diferente do difícil que eu escritor tenho esforçado a transcrever. Trago novidade que eu não sei o que é, mas talvez seja aproveitável use hoje, vou-lhe aproximar falar do que tenho e sinto na cabeça antes que saio culpado, ser ignorante sem respeito com o novo surgido, ouço o que o autor disse e compartilho com todos, quer-lhe me for a definir do tempo, oiço-me a falar tudo: não me conheço, não tenho muito tempo enquanto me conheço, aquieto-me servo vivo, nasço a voz do meu lamento pelo feito dedico o meu bom costume; mas talvez aqui sendo o meu costume, acuso-me eu adormecido e acordado antes da hora do alarme tocar me difamo com a pouca força que há pelo pensamento, pelo trabalho, então, no fundo nós só falamos hoje e de amanhã que nem sei, nem sabem se farão  os tais acompanhamentos das lições anteriores e de tais os dias de vida que ainda não tenho apontado que quem vivera para sempre ver, nasço uma visão celestial, no universo sirvo para brilhar a minha imagem e recuperar a mente para que não se apague comigo.

Conheci a África através de mim. Senão fosse comigo não conheceria e como quero conhecer, oro graça os antepassados por instinto fui nascer em Moçambique. Uma vantagem que me surge vive: o único que sobrevivo no apagão do sol; dos antepassados gozo uma vida liberto o conhecimento dos acontecimentos do meu universo.   

Eu nasci e cresci lá, na fome e na sede me alimentava espiritualmente. Sei fazer algo mau e mudar, sou mau para os maus e bom para os bons, sou instinto no ventre de quem é disposta a fecundar-me novamente e, valoriza o peito que tu mamaste. Misturava as ideias de fecundação e reprodução feminina olha, a potência sexual esta me incomodar o organismo; penso em silêncio de movimentos dos corpos coladas por sua forma suave vou a cama sacudir lençóis, os picos e calores venenosos no meu olhar descendente aos de África e do mundo! ­

       – Oxalá se possível é, faço o impossível acontecer como motivo de ter alma, mas se for para ir-me juntar com os africanos alinho o pensamento de hoje; espero reflectir sobre aminha vivência o presente sentimento dos sentidos de guerras voluntarias que o País e o mundo passam. Ouça o autor: e lê, perdi adolescência por não me valer atingir a juventude, a juventude também esta perdida, logo, estou perdido: comparo-me a demais jovem seja dos 18 a 35 anos, porque olham além das coisas que em adultos não vemos mesmo que tentasse limpar a cara oralmente, basicamente encontrei e achei conveniente as idades, quanto a mim é uma parte essencial da educação, que tivemos, e como era perca do tempo penso nisso porque a minha força já me passou do limite.

               Ah, compreendo! Tendo problema em ser oque sou é minha culpa, me culpo, olha, me alicio em dinheiro e carne (esqueço que o espírito santo recebo de graça) assim vendo, e, espero ver, conheço e me ilustro contigo porque tenho muitas histórias de superação na vida porque na terra vendo almas.

   Não é todo lixo que é lixo que vou deitar na lixeira, porque aproveitasse a minha cabeça contentor dura, tenho cabeça dura, dura, só espero ver se despejo o meu saco de lixo o resultado de seleção dos comportamentos humanos que estão a me saturar o cérebro; entretanto não me chateias tu, quis dar atenção de todo me aproveitar… vê se que não me serve para nada colher estou podre.

           

Não é absurdo? É como de mim terá piedade o médico! Não creio, seria pois mais justo o teu olhar na minha cara de sempre, presumo, tranquilizo-me o coração, eu falhei a vida, admito porque nem tive a direção, nem conselho, nem encorajamento, relativamente às causas que concernem ao meu propósito de vida, e por que devido a isso exagerei muito com oque fiz neste longo e vão sacrifício que pratico por uma ideia crua, por um preconceito e desrespeito comigo.     

         Andei em todas águas, tenho sede quero água de beber no oceano das palavras mergulho, sou pescador de pessoas, pesco no fundo do pensamento, sentimento, sinto que goste da minha sombra de imaginação fresco alma e, mudar comportamentos, trago pressentimento que prevê o futuro melhor para o País em qual me hospedo-o, alimentar a profundeza da vida.

     Meu nome é Gabriel vivo em Maputo, de Vasco Fabião Francisco Matsinhe e de Elsa Samuel Tembe, de Manjacaze- Gaza, localidade de Chimbodzane e Malene ”A” peço-te ajuda senhor. Deus, eu não sei me realizar como deve ser’ não consigo levantar andar comigo. Me culpo, me perdoe, quero-me conhecer no diário de sonhos da minha geração que o prontifico as escritas ser intermediário dos tempos honestos que passo ter de conhecer a humanidade onde me surgiu, ser educador da sua consciência e se deste povo eu vim, o povo lhe servirei em toda minha força de vontade, senhor!

     – Assim, haja abundância dos viventes nas ruas da terra à minha pátria amada: ao afastamento das trevas mesmo imperfeita que é, mas imperfeito é tudo que recebo de graça em teu nome eu te chamo, a obra em construção escolho servir o seu dono e sou mestre de boas atitudes que não me aconchego em mortes, nem em lutos, desmancho corações incluindo o meu coração triste e porque não quis-te perder na minha pátria amada, e mais porque não vejo nenhuma maldade em mim, por isso sou uma pessoa certa que o procura deliciar seus bons momentos de vida, certifico o resto das coisas e, eu tento fermentar o meu reencontro só que não digo basta porque agora não estou nas minhas loucuras, eu, estou a voar no meio das tuas mãos, senhor!

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