A VOZ DO MEU LAMENTO
A VOZ DO MEU LAMENTO
Por: Gabriel Matsinhe
Encontrei um divertimento dentro da minha voz de brincar com as palavras vivas...

Encontrei um divertimento dentro da minha voz de brincar com as palavras vivas...

A vida é um mistério de Romance. Nas páginas seguintes, encontrarás romances ou formas diferentes, e, à maneira que fores avançar a tua memória poder-te-á decidir participar numa vida melhor que temos a viver hoje. Descobri a música e o apelo das palavras na minha imagem escurecida é o meu olhar cheia de chuvas torceais, embora que este livro seja uma janela aberta para outras leituras, encontrei um divertimento dentro da minha voz de brincar com as palavras vivas, seja elas palavras vivas ou mortas simplesmente publicar uma página de romance faz parte do meu preço transmitir sentimentos com mais de milhares de africanos.      

      – É por causa deste primeiro parágrafo que quase perdia a minha inspiração. Que quase também de outro lado do meu pensamento perdia inspiração de pensar desenvolver a voz do meu lamento no livro da minha inocência por tanto fracassar as minhas faltas na tua vida e de energia na minha consciência eu também sinto a tua falta na minha vida, meu dono da alma.

O inferno é na terra qual eu vim nascer, na hora da tribulação antes que mato a memória busca lhes trazer escrever em poucos minutos neste papel de madeira a vida de um militar que se chamava meu pai que dele nasceu a minha vida de lamentações.

Em ti salmos lembro-me dos dias de outrora, penso e todos os teus feitos e considero nas obras das tuas mãos, em mim durante a minha vida feito de espírito enquanto eu viver rejunte-me assembleia dos santos onde podia-me ver encontrar no lugar certo, certo a voz do meu lamento que na hora da tribulação não ficará impune separado de mim sou sujeito a uma vida inútil que ninguém como eu não queria, nem sequer viver a ouvir as minhas súplicas lamentações.     

Ainda mais por causas ilícitas neste primeiro parágrafo falá-lo-ei muito disso que é simplesmente lembrar-se da guerra civil que houve em Moçambique. Êssa guerra desgastou e devastou a vida dos moçambicanos. Sem querer lhes trazer aos leitores a nossa vida ou falar disso hoje termino em nome de todos que pereceram de vida por este mesmo motivo da pátria amada desarmada são os versos do meu amor a paz que tenho direcionados seu gozo às aflições e conflitos, que essa voz na terra seja semente uma palavra.., ser uma história para completar o vício da minha mente de com sem princípios, a alma vasculhou a própria origem, e dos nossos conhecidos fui se conhecer um militar que felizmente esse militar era o meu pai, que se fez a parte da linha de Frente da Libertação de Moçambique. Quando militar ele era, morreu a bala, e terminada facada em 1985, o motivo da sua morte encontrar-se-á seguir ler esta nossa história real escrita no meio das páginas do futuro presente livro do seu filho.

     O coração esta de luto, não sei como se permitiu ficar isso dentro de mim ao longo deste tempo, nem sei com quem ficar de ter como pai, infelizmente, pessoalmente sinto muito. Na altura em que o meu pai morreu a sua esposa estava gravida de um menino. Meses mais tarde a sua esposa que é a minha mãe Elsa me nasceu. Pouco tempo fiquei com a minha mãe, onde dela a tia Virgínia pensou-me buscar viver comigo na cidade.

          A tia Virgínia me pediu na minha mãe e a minha mãe, enquanto estava viva por sua vez aceitou o seu pedido, eu não me lembro de ter aceitado o pedido da S… porque eu ainda era pequeno fora disso nesse tempo não respondia por mim ser menor da idade. Assim, viajamos juntos para Maputo, chego lá na cidade o objectivo era de cuidar dos seus dois filhos gémeos Juvenal e Julião, por a minha presença em sua casa a S… se libertou, ora bem se livrou de algumas horas, passou a ter o tempo suficiente de fazer os seus programas de vida e, assim eu cresço no meio do isolamento social, passo sempre pensar disso do senhor que também me deixou sozinho fracassado o meu intimo interior na família e confuso por ficar sem te ter pai.

Infelizmente a minha infância ganhou das pessoas um título de órfão de pai. Infelizmente, pessoalmente sinto muito, além de oque me subescrevo sentimentalmente obrigo-me deixar de ser o sentimentalismo, mas, pensar nisso é como o meu coração estar a falar de mim sozinho por ver muitas crianças nas ruas da cidade suja, e das causas da pobreza dízima absoluta ficam de ser despejadas a sua sorte.

     Sinto muito, são crianças, adolescentes, jovens e adultos que crescem e vivem nas lixeiras criada em decreto municipal e, em cada canto das avenidas que são distintos melhores nomes seja quais dos Doutores, militantes, combatentes veteranos das guerras tal qual de colonos e a guerra civil, mas que são depósito de lixo dos viventes de luxo desleixados são seus corações sem a postura municipal.

É oque? Estás a me olhar assim porquê? Não sou eu, falo, descrevo o que cheguei de ver pelos meus olhos quando conheci a cidade, nesta viajem me esqueci na cadeira do passageiro no autocarro, não tenho como me levar a dianteira sem mim na sua vida seu humano, não há como sim, assim sem ter perto sentir o calor dos meus pais que se foram perecer de vida: mas em algum momento paro e penso que (afinal não estou sozinho nesta merda que a morte deixou um vazio que no meio existia o amor próprio) irritado fiqueis quando vejo umas crianças que os seus pais lhes abandonam (ram) inocentemente, por seus desleixos de serem os pais cobardes; que tem medo de assumir os filhos já nascidos; é como se cumpre a minha pena de sorte na morte vai com a pobreza agradece a graça que tenho pelo o meu intimo interior a sua inocência que me abandonou por causa do assassinato a facada que chegou cedo requisitou a sua morte, pobre militar da nação morna…

     Sei, a costumava pensar comigo todos os dias, nas tardes, noites, no medo sou que me faço ler do que te aconteceste imaginar o quento estivesse vivo. Me perguntei, será que já houve a pobreza como tenho hoje? Será que contigo eu teria a riqueza como dos outros da minha geração têm? Será que terraria isso tudo que dos meus olhos vejo adiante a se exibir flutuar a beleza que nem sei se cobiço? Se estivesse vivo o meu progenitor, não sei, não posso, não me permito falar por dele assuntos que não falou a sua boca e de que não fez por mim o filho além de que morreu, só, e deixou a minha mãe gravida de um menino. É, bom não insistir, não obrigues a narrar esta passagem do tempo por que já te disse que o meu pai já não está aqui para nos amostrar isso, somente a mente e eu brincamos no conforto de Deus, para qualquer da mesma maneira vamos-te consolar connosco, a vida é boa e, é maravilhosa que temos desejamos-te homenagem, seu pobre militar da nação escudo dos políticos miseráveis. 

         Era um dia tarde, bem solar, o dia solar alotada de mistérios da vida inundou os seres humanos, descobri pessoalmente que não estou sozinho a viver os meus tempos, tempos erradas.., no espirito santo fico com o pai dos órfãos, Deus, sem me a perceber a sua presença me tocou, mexeu a minha mente e o pensamento tomou os bons sentidos de que me educa o sentimento, sei, e tu não te perderias pelo meu contrário, irias passar vergonha de mim, não use caminhos errados assim que não temos pai físico biológico em vida, faças também o teu melhor do que eu, e, o meu melhor como eu o faço entregar-lhe a minha vida para o criador sabemos que o resto lhe cabe nos sustentar, trate tudo sobre a nossa alma, enquanto por a minha vez fundamento a “ Voz do meu lamento” dou princípios a minha alma, ser universo celestial, um romance baseada nas escrituras sagradas”.

    Há em mim também África. Em África encontra-se a terra que fizeste-me conhecer a vida comum que é minha nossa, vamos o S… poder-nos-á ajudar desenvolver nossas capacidades. Em África nós sobrevivemos com as pessoas de com os seus pensamentos, muitos acontecimentos surgem confortamento, confrontante, desconformemente, que poder –te –a levar falar, ouvir, compreender cada vez melhor a nossa tradição e cultura.

         – Convido-te a reflectir sobre o fazer hoje, aprendermo-nos ajuntar sobre oque devemos conquistar para alimentar alma.                                                               

         – Convido-te para forçares-me o olhar de sonhos, induzir-lhes ao peito íntimo de tudo. Ouves oque é-nos dito com a palavra neste rascunho. Compreendas que não podemos participar na vida de pessoas do actual novo mundo sem que nos ajudássemos um ao outro. Muitas pessoas viveram e, passam disso até hoje: e do meu jeito crescia simultaneamente por segundo como a circulação do vento ao meu dispor semelhante o tempo favorito que me recebeu para ser o seu tripulante. O tempo quis que fosse conhecer a cidade. O fiz obedecendo a vontade do destino assim eu fui parar lá, começar a conhecer amizade de jovens da cidade.                           

Eis o escriba do reino sem mim, não me levei para lugar nenhum, por que não tenho palácio, não santifiquei a alma mas como queiras tu santifico a minha língua, sacrifico a minha língua produzir as letras da solidão pois, a noite não é boa como me imaginava, a noite mete medo obscuro, ao anoitecer vejo a inveja brotar na minha boca que quase limpo, para me livrar da minha boca que ela me tornou oque sou preto, preso me chamo nas estrelas que não se movem comigo de lugar para o seguro.

Eis um escriba da consciência rara, Ochane: que pudia ser, mas não sei ser como tu! Eis que continuo escriba nos túmulos. Um dia depois lia a Deusa d’África que escreveu: “É preciso ser escritor, o suficiente, ter calos na bunda de tanto costurar cenários para ser grande sem se preocupar com a vida eminente, mas sim com a arte de beijar lábios secos em funerários”. Bom, eu já vou só vinha dizer-te isso…

          – Sei, oque outros dizem para cedo me anunciar a arte dos textos. Em África vou ao encontro de mim, fazer uma boa higiene da alma que sujou por minha causa, ora, mesmo que escrevo bastante fechar os cemitérios não se ouve a mente a resmungar oque se pode acenar para me tornar uma coroa de mistura de flores e o perfume atraente aos sovacos, as cores flores como um batom nos lábios simbolizo a arte do amor para a viúva e viúvo, e para o falecido e familiares apresento a dor do coração e as lagrimas tristeza em seus funerários.

        – Sei, muito bem disso Ochane que ando sempre sozinho falar de mim, a vida não é inferno que eu  não gostaria de viver mistério de, sei, mas não precisavas dizer que pessoalmente me chamo de nomes, não importo o desperdício do tempo que lhe deu a vontade para dizer me isso na cara honesta pintada de poeira das letras: o que adianto vos relatar aos filhos de homens, mesmo que não queiram crer, é já verdade tão certa como estou a escrever um livro precário hoje a lhes tornar o que vi, ouve e passei.

 Da sorte não me queixo, pois, sorte é ter quem nos ouve, por isso lhes faço hoje a testificação segundo a voz do meu lamento, venho mui respeitosamente nesta vossa terra horrível, terra de terrores deixar as lembranças de desde princípio e fim do tempo esse que eu não estarei mais a viver comigo no meu testamento, meus caros amigos, meus leitores.

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