Segredos de criança

Às vezes me olho no espelho e não me reconheço, olho nos fundos dos meus olhos procurando qualquer resquício da garota que eu fui um dia, e nada, nada é a única coisa que eu encontro, não importa o quanto eu procure, não importa o quanto eu queira encontrar qualquer coisa, tudo é apenas um grande nada. Ouço as batidas na porta, e retorno ao meu quarto, já aguardando a entrada, Mateo atravessa rapidamente o comodo fechando a porta atrás de si, hoje em especial ele parece ainda mais quente, com a barba crescendo e a tensão nos ombros largos, com um terno negro impecável e uma camisa que poderia ser a sua segunda pele, tão branca e macia que minhas mãos se agitam querendo arranca-la para ter um melhor acesso a carne firme e marcada que está escondida, Mateo se mantém calado, observando meus movimentos calmamente, os olhos vagueiam entre meu rosto e os seios expo

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