Jardins de Alfazema....

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Onde estamos? Perguntou Laurita para Pierre...

Pierre odiava ser questionado ele sempre teve a certeza do rumo que estava indo, mas Laurita continuava a questionar.

Estamos indo para o lado certo, Laurita!

Ela sorriu e continuou a ler a sua revista...

Eu nunca entendi porque os meus avós compraram uma casa tão longe da cidade, lembro de ter vindo milhares de vezes aqui e todas as vezes me perguntava sempre a mesma coisa.

O que fizeram vocês comprarem está casa, vovó? Perguntei por ter essa dúvida sobre o assunto...

Ele me olhou pelo retrovisor e sorriu.

Você ainda não olhou essa linda plantação de alfazema pela janela, minha querida? Ironizou Pierre.

Sorri e lembrei que havia uma linda plantação de alfazema longe dos arredores do bosque livre, mas aqui havia uma tentativa de jardins de alfazema mal sucedida que se tornava até engraçado pela situação.

Inclinei a cabeça para ver melhor, percebi que estava chegando perto dos jardins, mas algo me assustou.

O que está olhando? Maurício se inclinou pra ver o que estava olhando bem curioso.

Meu Deus! Que susto! Larga de ser curioso, sai-o empurrei e ele sorriu.

Do que tem medo, doce Matilda? Seus olhos tinham um brilho engraçado com essa pergunta...

De você que não é... sorrio e voltei a olhar pela janela.

Olhei pelo canto do olho e percebi que Maurício já estava de chamego com sua nova notada e minha prima Rafaela.

Maurício era melhor amigo do meu irmão e como meu irmão decidiu ficar com meu pai na cidade ele disse que nós precisamos de uma figura masculina de verdade (claro, que ele não disse isso na frente de Pierre) aproveitou que sua namorada é minha prima e se infiltrou na nossa mini Van antes que pudéssemos contestar algo.

Ei! Nada disso do meu carro...

Avisou mamãe para os pombinhos que estavam se curtindo até demais.

Minha mãe era uma mulher excepcional e seu nome era Luana era com certeza a mulher mais linda do mundo era de se impressionar meus pais terem se separado, se eu fosse um homem na largaria essa mulher por nada.

Tia, até parece que você nunca ficou de amassos com alguém... falo Maurício abraçando Rosana.

Verdade, mas eu não dava amassos em carro alheio guarde essa vontade para quando a gente chegar.

Pude ouvir um murmúrio de Rosana que acabaram em risinhos.

Toda aquela baboseira era tão chata e repetitiva eu não me permitia gostar de alguém pra fazer isso.

Agora eu passaria a viagem inteira segurando vela.

Os jardins finalmente apareceram, mas algo estava diferente e eles estavam bem cuidada e pareciam até está florescendo. Engoli em seco quando percebi uma figura sumir entre as árvores atrás dos jardins, eu me perguntava quem poderia ser, não há casas nessa parte do trajeto.

As árvores estavam inquietantes até que por um breve momento elas pararam como se não houvesse mais ventos... senti uma pessoa me observando através daquelas alfazemas e não era bom sentir isso.

Nossa eu quero voltar pra casa...

Essa sensação não é nada boa... uma sensação de angústia, uma energia bem carregada que eu não sei explicar essa sensação de ter alguém nos observando mais que não conseguimos enxergar pois não tinha ninguém ali.

Pelo menos nada era nítido...

E sempre numa ocasião dessa acharmos que estamos ficando louca ou que estamos vendo coisas onde nunca tem...

A única sensação é de que nada faz sentido... um medo maior de angústia que nos consome de tal forma que seria inexplicável...

Quando se trata de energia carregada, ruins difícil de ser claro sobre o assunto quando se trata de força sobrenatural pois nem todos acreditam quando a gente decidimos falar...

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