Capítulo 4

                                           4

(Amaral, o coveiro, estava com a seleção na África do Sul e foi perguntado em uma entrevista sobre o apartheid. Sem ter ideia de que raios era isso, respondeu, na maior MALEMOLÊNCIA: ''se for um jogador perigoso a gente faz uma marcação individual!''. Saudades desse tipo de entrevista, cada vez mais escasso no futebol brasileiro.)

    

    ─Aonde você se meteu, Sarah?

A garota se contraiu de vergonha com a maneira em que Anete surgiu entre eles em frente à casa, e como ela olhava Kaue, como se ele fosse um marginal.

    ─Nós fomos a uma sorveteria comemorar o aniversário dela.

Ele era tão natural e simples que chegava a emocionar.  Imagina Anete quando percebeu seu grave esquecimento. Bateu com as mãos nos quadris, graciosamente, com uma expressão afetada de culpa.

     ─Pode me perdoar filha? Deus! Como pude esquecer? - voou até ela abraçando-a com força.

Sarah queria evaporar! Com o olhar pediu desculpas a ele, mas Kaue estava admirado com a beleza da mãe dela. Passaria tranquila por irmã mais velha.

     ─Feliz aniversário, meu amor! - beijou-a, repetidamente, pelas faces deixando-a ainda mais sem graça.

     ─Anete, por favor! - ela rangeu entre dentes.

Ela soltou a menina e voltou a atenção para o garoto o analisando com atenção e curiosidade.

     ─Como é mesmo o seu nome? Nunca o vi por aqui. Sim, porque minha casa é uma zona com esses amiguinhos de Sarah entrando e saindo. Mas nunca vi você...

     ─Kaue. - disse ele rindo, abertamente, já que não fora apresentado, muito menos seu nome mencionado.

     ─Ah sim, Kaue! Sou Anete, a mãe dessa linda garotinha! - apertou a bochecha de Sarah que dessa vez se pudesse se enterraria viva. ─Vamos jantar fora a noite. Gostaria de ir com a gente? Edson, meu namorado, faz questão de dar esse jantar para Sarah. Ele me ama muito e faz de tudo pra me ver feliz! E como ele sabe que esse bebê lindo é meu tesouro... - suspirou afetada.

     ─Menos Anete! - exclamou Sarah num sussurro. E que novidade era aquela de namorado? Perguntou-se Sarah chocada.

Kaue percebeu o desconforto da garota.

     ─Não sei se devo, dona Anete...

     ─Pelo amor de Deus! Dona?! Eu tenho cara de dona?!

     ─Pare agora com esse circo Anete!

     ─Desculpe... Anete! É o costume, sabe? Faz parte da minha educação.

     ─Saiba que existem três coisas que não é educado um homem dizer a uma mulher. E guarde isso garoto, para que no futuro, você não cometa esse erro, chamar uma mulher de dona, perguntar sua idade, ou dizer que ela está gorda!

Sarah pensava em fugir e sumir dali, mas foi pega pelo braço por Anete.

   ─Claro. Não me esquecerei dessa grande... Lição, Anete!

   ─E então! – ela riu satisfeita. ─Vem com a gente? Pare de me empurrar garota! Estou tentando ser gentil e fazer um bem a você convidando um de seus tantos amiguinhos. Se eu fosse convidar a todos iria à falência. Já estou indo à falência com eles todos os dias comendo as minhas custas.

    ─Anete, por favor!

    ─A que horas?

    ─As oito em ponto.

    ─Tudo bem. Estarei aqui. - disse ele, rapidamente, se despedindo e dando o fora. Sarah estava quase chorando de tanta vergonha. Sentiu certa pena dela, e ficou bravo com a falta de tato daquela doida. Por ele estava tudo bem, mas Sarah deixara bem claro, o quanto se incomodava com o comportamento da mãe.

     ─Garoto bonito, sua espertinha. - disse ela o analisando partir. ─E eu achando que você ainda não pensava nessas coisas.

     ─Você é patética nesse papel de mãe Anete! Não conclua coisas por sua mente doentia.

Entrou em casa com a mãe atrás dela.

   ─Está bem, garota boba! Me engana que eu acredito! Eu bem que percebi a tensão entre vocês.

Sarah nem se deu ao luxo de responder. Bateu à porta do quarto, encerrando aquela conversa ridícula.

    O jantar fora um desastre total! Anete convidara seu “patrão” para bancar seu namorado durante o jantar. O sujeito extrapolou, a bolinando com as mãos, trocando o nome de Kaue para Kauan a todo instante, e Anete tentando desviar a atenção e mal-estar para suas risadas espalhafatosas. Além de sua roupa que era justa de tão justa! No começo, Kaue achou tudo muito engraçado, mas por fim, ficou chateado por Sarah. E, como senão bastasse, para piorar, a garota saltara da cadeira e partira os deixando ali, no meio do jantar, sem saber o que fazer. Levantou-se e foi atrás dela.

    ─Você exagerou Edson!

    ─O que eu fiz? Só estava apalpando o que é meu, o que eu pago e muito bem!

Furiosa, Anete levantou e o esbofeteou com força.

     ─Pois você está demitido!

    Kaue precisou correr para alcançá-la. Ela andava em meio aos carros, totalmente, desnorteada.

   ─Dá pra parar? Você deveria jogar futebol feminino, Sarah! Tem uma pegada!

   ─Não enche!

   ─O que há com você? Eu não tô entendendo é nada!

   ─Se liga, garoto! Você é como todo o jogador de futebol: joga bem com os pés, mas com a cabeça nada.

    ─Ei! Preconceito contra jogador de futebol?

Ele a parou com um puxão de braço.

  ─Você é muito burro se não percebeu a vergonha que eu estava sentindo com aqueles dois! Anete adora me envergonhar. Aliás, a função dela é essa!

  ─Não acha que tá exagerando um pouco?

  ─Exagerando porque ela não é a sua mãe!

  ─Se quer minha opinião, eu achei os dois bem legais.

  ─Guarde a sua opinião pra você!

O casal caminhava lado a lado pela avenida com passos rápidos. Os cabelos dela balançavam como uma cortina dourada o hipnotizando.

  ─Você é tão pequena, tão delicada, e pode ser tão dura com as pessoas como foi comigo a pouco, e agora com sua mãe e o namorado dela.

Nessas alturas em frente à casa dela, Sarah se virou e o olhou ressentida.

   ─Se acha que tô tão errada, faça um favor a você mesmo: me boicote! E obrigada por nada!

   ─Como você entrou? - ela pulou da cama ao sentir aquela mão morna em seu ombro. O rosto dela estava banhado em lágrimas.

Kaue se comoveu.

   ─Você deixou a porta aberta Sarah. E se fosse um ladrão?

 Ela correu para a porta do quarto e abriu-a com força limpando o rosto com a outra mão.

   ─Vá embora! Não quero falar com ninguém, muito menos com você. Já não chega de vexame por hoje?

   ─Eu não vi vexame, Sarah. Vi sua mãe tentando ser legal com você e comigo, o namorado dela sendo simpático a maneira dele e você, agora, chorando... Talvez por se sentir incompreendida, ou por esperar que as pessoas sejam como você quer.

   ─É, e você de jogador de futebol, passou ao cargo de psicoterapeuta, se qualificando sozinho.

   ─Tô dizendo o que vi. Acho que não tem motivo pra tudo isso...

    ─Ela não é sua mãe! Ela vem me fazendo passar vergonha desde que eu nasci.

    Ele foi até ela, limpou as lágrimas das faces dela com a ponta dos dedos.

    ─Tem razão. – deu uma pausa, em reflexão. − Minha mãe tá muito doente, e eu daria tudo pra ela tivesse um namorado, e me fizesse rir como a sua mãe me fez essa noite.

Sarah engoliu em seco. Abaixou o olhar envergonhada.

    ─Você fica linda quando sorri como hoje à tarde. Ria mais das coisas, das pessoas, de si mesma. Não leve tudo tão a sério.

    ─Eu não sou como você. Ninguém é igual.

    ─Tem razão.

Ele baixou a mão e se preparou para sair, foi então que viu o violão no canto.

    ─Você toca?

Ela assentiu sem olhá-lo.

    ─Durma bem, Sarah.

Como ela iria dormir bem, depois da lição de moral que ele lhe deu? Se bem que não poderia comparar Anete com mãe nenhuma. Afinal, ela não era uma mãe como as outras. No entanto, a leveza como Kaue levava seus graves problemas, como a falta de dinheiro e a doença da mãe, era de admirar e aprender muito com ele.

    Sarah foi, praticamente, arrancada da cama por Gloria e Marisa. Um amigo de Ray, amigo em comum de Gloria, a procurou ao entardecer para pedir ajuda. Ray apanhou muito do marido da tia, depois de chegar em sua casa drogado. Machucado, foi para a casa do tal amigo pedir abrigo. Sem saber o que fazer Gloria a procurou. Afinal, Sarah era a única da turma que conseguia se aproximar dele, conversar com ele. Ela se vestiu em tempo recorde e saíram madrugada alta.

     Depois de tê-lo socorrido na escola, aos poucos ela foi se aproximando. Ray parecia um cavalo selvagem, esperando para ser domado. Era rude, frio e grosseiro. Entretanto, Sarah dava a ele, uma quietude e sensação de paz que ele começava a gostar. Todos os dias ela levava um sanduíche para o Junior e para ele. Sentava ao seu lado, quando ele estava sozinho na mesa do refeitório sem os outros parceiros de sua “turma”. Isso gerou problemas e fofocas sobre ela.

    Dalva, a maldosa, insinuava para as colegas que Sarah, agora, fazia parte do grupo dos viciados, como se ela fosse usuária de droga. Comentário que gerou um mal-estar entre ela e Kaue.

    ─Por que anda com esse viciado?

    ─Eu não ando com ele! Não fale assim! Ele tá doente!

    ─E o que você tem com isso? As drogas são problema dele!

    ─Você tá sendo insensível. Ele precisa de ajuda.

    ─Ele não precisou de ajuda pra entrar no mundo das drogas, Sarah.

    ─Ele teve ajuda assim. Ele não tem os pais. Tem uma tia que não o apoia, e que ainda por cima arrumou um homem que bate nele! Às vezes ele se droga pra suportar a dor.

    ─Gosta dele? Responde, Sarah!

    ─Gosto. Como ser humano que ele é, e como você e eu somos.

Ela sabia que Kaue sentia ciúmes, assim como ela dele, ambos, porém, não revelavam. A sua maneira, tentava ajudar Ray, que fazia de tudo para se autodestruir. E, quando o viu todo machucado em cima de uma cama de solteiro, suja numa casa mais suja ainda, precisou segurar o pranto. Era muita coisa para o mesmo dia. Seu aniversário de treze anos ficaria marcado para sempre.

    ─Olha o estado dele... - disse Gloria horrorizada.

Marisa estava em choque, e Sarah procurava se segurar buscando forças para não desmoronar.

    ─Pra onde vamos levar esse garoto? Não temos força pra carregar esse monstro... - resmungou Gloria, cada vez mais ciente da grave situação.

       ─Eu sei.

    As três olharam para atrás. Anete e Kaue parados, observando a cena.

       ─Como...? - Sarah começou, mas, parou ao ver Anete se aproximar da cama.

       ─Depois as explicações. Kaue ajude-me aqui, vamos levá-lo para o táxi. Depressa, antes que ele morra na nossa frente.

A primeira parada foi no hospital. Anete se apresentou como vizinha da família de Ray, fez a sua internação, e procurou o médico que ia cuidar dele.

     ─Ele tem uma vida bem difícil. É viciado. Se tiver algo que o hospital possa fazer quanto a isso.

Em seguida, ela foi até o quarto em que ele estava com mais sete pacientes. Ray foi tratado, medicado e estava acordado.

     ─Sou a mãe de Sarah. Desta vez você teve sorte. Falei com um amigo seu e sei a razão da surra do marido de sua tia. Você deve dinheiro a traficantes. Foram cobrar na casa dela e quase colocaram tudo abaixo. Se não sabia o motivo da surra que levou, agora já sabe. Por isso, faça algo de bom por você mesmo, e fique longe da minha filha! Você não vai arruinar os planos que eu tenho para ela.

      ─Nunca... pensei em fazer mal pra Sarah...

      ─Pois está fazendo! Se afaste dela. Não é um pedido, é uma ordem, garoto!

Da porta do quarto, Kaue ouviu tudo e vibrou com a atitude de Anete. Era isso que ele também queria: Ray longe de Sarah.

      Minutos depois, Sarah a repreendeu.

     ─Não devia ter falado aquelas coisas ao médico, Anete.

     ─Será melhor pra ele e pra você.

A segunda parada foi na polícia. Anete registrou queixa contra o marido da tia de Ray com a ajuda das meninas que lhe passaram os dados como nome, endereço e outras informações.

     ─Façam algo ou esse sujeito vai matá-lo!

      Ao descerem do carro na frente da casa delas, Anete disse:

        ─Kaue, pago o táxi pra deixar você em casa. É o mínimo que posso fazer em agradecimento.

       ─Não, não é preciso, Anete. Daqui vou caminhando. Eu prefiro.

       ─Certo. Obrigada pela ajuda. Não demore Sarah. - disse ela, mas se voltou e continuou. ─Liguei para Mariani e consegui o endereço de Kaue. Eu sabia que ia precisar de ajuda. - e ela os deixou a sós.

A garota baixou os olhos sem saber ao certo o que dizer. Estava sem jeito, como se tivesse sido pega em flagrante fazendo algo ilícito.

      ─Você sabe o quanto se arriscou a ir naquele lugar perigoso e sujo pra ajudar aquele drogado? E não me olhe assim! Eu tô preocupado com você! - ele percebeu que ela não ia responder e foi fundo. ─Você se arriscaria assim por mim Sarah?

  Ela levantou os olhos e o encarou.

     ─Por qualquer pessoa.

Ele assentiu com um olhar magoado e partiu. Sarah entrou segurando as lágrimas. Fora um dia de muitas emoções.

     ─O que você sente por esses garotos?

     ─Por favor, Anete... agora não...

     ─Responde!

     ─Sinto pena de Ray...

  Anete assentiu, embora não gostasse daquela amizade entre eles.

     ─Eu devo agradecer por essa noite...um tanto bizarra, ou você, Sarah?

   De má vontade, a garota deu a mão à palmatória.

     ─Obrigada, Anete.

Ela observou a filha ir para o quarto, fez uma prece e chorou. Sarah estava em segurança em casa. Era hora de reformular sua vida inteira pelo bem de sua filha. Sarah estava lidando com coisas sérias e entrando no mundo adulto, veloz e feroz.

    Sarah estava quase correndo. Gloria e Marisa não paravam de falar um minuto sobre Anete a acompanhando na corrida.

    ─Ela foi demais!

    ─Ela foi maravilhosa!

    ─Ela parecia a protagonista daqueles filmes...

 Ela não sabia se ria ou se chorava da conversa animada das duas. Não sabia se sentia orgulho ou vergonha de Anete. Não sabia de mais nada. Queria encontrar Kaue de uma vez. Estavam de férias, mas sabia que ele usava o campo da escola todas as manhãs para treinar. Sabia que ele estaria lá!

    Assim que chegou, o avistou com o time e o professor de educação física. Estavam presentes dois homens estranhos. Ela sentou na arquibancada e pediu que elas ficassem caladas. Coisa impossível para as duas tagarelas. Assistiu ao treino com atenção extrema. Kaue corria, fugia dos marcadores, era derrubado, levantava, driblava e fazia gol sempre sorrindo.

    Era um futebol moleque, futebol arte, futebol dom. Aquele menino amava jogar futebol! Foi então que ela se perguntou: O quanto amava a música? O suficiente para lutar por ela, assim como ele estava fazendo em campo? Embaixo daquele sol? Era isso mesmo que ela queria para o seu futuro? Cantar? Enfrentar o público? Ser famosa? Teria muito que refletir, mas não naquele momento, pois Kaue acabava de virar o rosto e seus olhares se encontraram.

     Ele correu em sua direção e ela sentiu o coração disparar. Sarah levantou e foi até a tela em volta do campo encontrá-lo.

      ─Oi, Sarah. - ele estava sério e havia um brilho estranho em seu olhar.

      ─Oi.

      ─Aconteceu alguma coisa?

      ─Sim, queria agradecer por tudo que fez ontem.

      ─Pelo seu amigo? Faria por qualquer pessoa como você disse.

 Sarah baixou os olhos e fitou a ponta do tênis velho dele.

      ─Você não gosta dele, não é?

      ─Não tenho nada contra ele. - ele suspirou fundo. ─Não gosto da maneira como ele se trata e como isso pode afetar os seus amigos. Sou jovem Sarah, e há três anos venho acompanhando a doença de minha mãe. É uma luta ser saudável. E aí vejo um garoto da mesma idade que eu... se destruindo e levando gente com ele. Se você não se cuidar, pode ter sérios problemas por causa dessa sua mania de querer ajudar todo mundo.

    ─Você acha errado eu querer ajudar?

    ─Eu sinceramente não sei. Eu sei o que vi ontem à noite. Uma mãe preocupada com a filha que acabava de completar treze anos num bairro perigoso, num casebre com um cara semimorto de tanto apanhar, porque deve grana a traficantes. Foi isso que eu vi.

Sarah segurava o choro.

    ─Eu não sei o que dizer... mas, eu precisava ajudar. Você foi demais ao lado de Anete e...

    ─Não. Você tá enganada, garota. Eu fui egoísta e só pensava em salvar uma princesinha que poderia tá em perigo. Estava pouco me importando com aquele drogado.

Ela estava dividida entre a alegria e a tristeza com aquelas palavras.

   ─Hoje é você quem tá sendo duro comigo.

Ele fitou-a mais uma vez nos olhos.    

   ─Talvez. É porque você não sabe como eu me senti ontem ao ver por quem você estava se arriscando. Preciso ir Sarah. Tô com um olheiro me esperando.

Ele virou as costas para ela, deixando-a ali, com lágrimas escorrendo pelas faces.

     O ano letivo se iniciava a toda. Gloria e Sarah já não estavam na mesma turma. O que as deixou, profundamente tristes. Sarah sentia raiva, pois para piorar, Dalva repetira dois anos e agora estava na sua turma. O que esperar de uma dondoca que não estudava?

    ─Seu pesadelo voltou, branca azeda! E agora, vou sentar atrás de você. Vou ser seu pesadelo!

    ─Não enche meu saco, sua ridícula!

    Sarah tinha motivos para estar arrasada. Ray fugira de sua primeira vez numa clínica para dependentes químicos. Ninguém sabia de seu paradeiro.  Kaue conseguira a vaga no time de juniores no Rio de Janeiro e estudaria numa escola próxima do clube. Era a vida. Tinha que seguir.

     Coisas aconteciam no país e no mundo como, os lançamentos do primeiro disco de Marisa Monte naquele ano (1988), assim como Angélica com o hit Vou de Táxi, e Xuxa com o campeão de vendas Xou da Xuxa 3 alcançando a marca de três milhões de cópias, entrando para o Guinnes Book. E A banda Guns N' Roses, uma das preferidas de Sarah, lançava o premiado álbum 

G N' R Lies, conquistando algumas estatuetas no Grammy e vendendo mais de 500 mil cópias no primeiro dia de lançamento.

    Era a vida que continuava a seguir...

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo