Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

A esguia mulher de trinta e poucos anos ajeitou-se na cama do hotel, sentando-se. Era alta e, na posição em que se encontrava anteriormente, suas pernas saíam do colchão. Sua expressão era temerosa, os lábios tremiam de vez em quando. Os olhos escuros estavam atentos a qualquer movimento dentro do quarto.

Sua preocupação vinha do fato de que havia acordado há menos de vinte minutos e não encontrara seu marido. Ela o fizera prometer que não se separariam mais. Todos os passos deveriam ser dados juntos, para a própria proteção do casal.

Entretanto, ele era teimoso e saíra do quarto — ou ela assim esperava que fosse. O pensamento pessimista veio então à tona; era aquele tipo de ideia mais nefasta à qual as pessoas sempre tendem, imaginando que o pior aconteceu. Sem querer, a mulher se viu pensando nas hipóteses mais dramáticas: era bem possível que ele tivesse apenas saído e, enquanto isso, ela fosse atacada. Também era bem possível que ele tivesse sido sequestrado, ass

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