Capítulo Sete

Meus olhos arderam.

— Margon — murmurou Reina —, sinto muito. Todos estamos fazendo sacrifícios.

Ela tinha razão, e eu sabia disso. Mas, para sua alegria, ela ao menos estava livre, podia voltar para casa. Aliás, isso era uma coisa que todos podiam fazer, um direito do qual apenas páuperes eram privados.

Lembrei-me de Benjamin mais uma vez. Até mesmo ele estava numa situação melhor que a minha. Havia sido usado como um recurso nos planos arquitetados pela assistente, sem nunca perceber que tinha pouca autonomia sobre a situação. E agora provavelmente respirava aliviado, achando que a situação estava resolvida, que eu havia retornado para minha terra de origem, sem jamais imaginar o verdadeiro desdobramento dessa história.

Remeti-me ao que Reina havia falado durante o telefonema; dissera que Benjamin também se tornava um foco da Corte. Ele nã

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