O Espelho e seu Inverso - parte 1

Olhos abertos que nada viam e a boca era nada mais que um rasgo sem sangue.

Meu leito de quase morte tinha uma abertura  quadrada na parte logo abaixo da minha cintura. Até aquele momento eu me sentia aliviado em apenas imaginar como seria precisar usá-la. Já que para urinar, Jeff trazia um recipiente que lembrava um regador, cujo pescoço era uma mangueira amarela, cor que não devia ser a original, acoplada numa espécie de balde de plástico cinzento.   

Eu nem mesmo era mudado de posição para realizar qualquer atividade. Mal conseguia engolir água sem me engasgar, então a sopa que me foi dada, também não descia, apesar da fome ser crescente.

Ainda não devia ter atingido a metade do tempo que o doutor dissera que eu tinha até que ele retornasse, e eu já estava praticamen

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