Raízes

O som elétrico que anunciava a abertura das travas nas portas dos quartos me fez abrir os olhos. Não acreditava que já era de manhã. A lembrança que me ocorrera foi tão intensa e incontrolável que me derrubou inconsciente, me proporcionou uma noite de sono exaustiva, repleta de pesadelos baseados nela. Minhas roupas e lençóis estavam molhados de suor. Ainda estava meio tonto quando sentei-me na cama e vi o bilhete caído no chão.

- Droga, preciso dar um jeito nisso - apanhei o bilhete depressa e o reduzi ao formato em que me foi entregue. Hesitei parando diante da latrina. Algo dentro de mim valorizava aquele objeto mais do que o medo de ser apanhado por alguém do sanatório e ter que dar explicações. Não havia lugar seguro para escondê-lo no quarto também.

- Ah, mas é claro! - enfiei o papel dentro das calças.

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