Queremos uma babá

Said

Saí do quarto dela e fui em direção a sala. Com os nervos à flor da pele, caminhei pelo palácio pensativo. Eu a conhecia bem. Jamile era esperta, usava meu passado para me atingir. Eu não deveria me abalar, mas suas palavras conseguiram me tocar.

Considerando sua situação, deveria ter um comportamento submisso, pedir desculpas. Entretanto, me encarava nos olhos, o queixo erguido de modo rebelde, os lábios carnudos apertados. Allah! Aqueles lábios eram para mim uma perdição! Essa mulher me deixava louco. Quanto mais ela me afastava, mais vontade eu tinha de tê-la para mim, domá-la.

Se fazendo de vítima! Tudo encenação.

Era bem melhor atriz do que eu supusera. Tanto que, às vezes, ela me tocava com sua vulnerabilidade, quase me deixando seduzir por seus encantos. Nessa hora meu instinto protetor crescia e a vonta

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