Capítulo 2

Assovio do vento, ecoou junto com a voz rouca que interrompeu seus pensamentos. Havia recordado da vitória e da triste infância.

— Nesey? Uma voz rouca a interrompeu de tal forma que se desequilibrou, precisou pular de volta antes que caísse em mar.

Virou rápido.

—  Seu tolo! Não disse para nunca me chamar dessa maneira.

— E já não disse para não ficar beirada? Ele pôs as mãos na cintura.

— Oras diga o que quer velho! Ela sacudiu os cabelos negros ondulados e o encarou.

Nesey sentia carinho por Flit, porque foi ele que a roubou de seu pai, Reese Hert. Seu pai havia matado sua mãe. A pretensão de Flit era pedir dinheiro ao pirata pela filha, mas ele pegou amor pela menina a criando como se fosse dele.

 — Vanesey!!!! O homem gritou. Ele fez um gesto que a seguisse.

— Flit, homem tolo e arrogante. Ele era o pior pirata que conhecia e  que não sabia ergue uma espada.

Flit foi um bom médico, mas depois que a família foi morta por Balins, se viu obrigado a seguir aquela vida também, assim como ela.

Vanesey olhou com a luneta o navio que os seguia, uma fragata. Ela conhecia aquele navio. Caminhou até o centro do convés.

— Covardes! Olhou para os homens que a rodeava. — Tanto pânico por um navio aliado. — Colocou as mãos na cintura, confusa em ver embarcações unidas transitando próxima uma da outra, algo devia estar errado.

Seguiu com ele ao perceber a tranquilidade de Flit, havia um ar de alegria, o que era uma audácia para uma pessoa como ele, sempre com pé atrás, caminhou com olhar desconfiado, olhou com rabo de olho para os homens tranquilos, e concluiu que devia ser algo relacionado ao dia.

Um embrulho na mesa, e Flot a aguardava de braços abertos. Era estranho um corpo tão grande e musculoso ser tão carinhoso e nem um pouco desajeitado como Flit.

Um aperto carinhoso.

— Dia de ficar mais velha criança.

Foi tão rápido que ela não pode se esquivar.

— Ah, não a nada a comemorar.

— Muito bem , Nesey um dia pode ser a capitã de um navio. Está na hora garota de usurpa um e assumir o comando.

Ela caminhou até o embrulho e abriu havia uma espada reluzente.

— Você não é forte. E difícil lutar com você porque é rápida. Então essa espada vai lhe da mais firmeza.

Vanesey sentou e bateu as botas em cima da mesa.

— Flit sabe que já sou capitã desse navio, esses homens  são todos meus, até você me obedece.

— Oras, que atrevimento é esse? Eu cuidei de você. Te livre de Reese, sabe lá o que faria com você.

Ele veio até ela aos pulos, ela desviou do que seria um supetão bem-dado em sua orelha.

— Sei que não quer que eu parta, deixa de ser teimoso. Não sobreviria sem mim e Flot.

— Novidades! Fomos convocados para uma reunião Cratera pela terceira vez.

Vanesey sorriu satisfeita

— Não imaginei outra reação, mas preste atenção, os homens estão ansiosos e irritados com seus pulos contra as frotas, e acredito que seja esta a ordem que receberemos. Falou Flot.

 — Concordo. Culpa de Nesey, impulsiva e abusada. Garota estúpida e maldito cão dos mares está farejando as redondezas, sete foram enforcados.

Vanesey encarou Flit, que demonstrava desespero ao ter que confrontar as sobras de cratera.

— Não são piores que a trindade de conselheiros de Desmond. Respondeu com desprezo.

Flit bateu na mesa a fazendo retirar os pés.

— Nada é pior que o cão de Desmond. Flit arregalou os olhos, recordando que havia passado próximo da região onde a embarcação dele transitava.

— Nesey está doente? Não sabe o que aquele homem é capaz.

— Nem você, senão não estaria aqui, ouvindo suas lamentações de fraqueza, covardia. Ela levantou — Tenho nojo ao ouvir falar Desmond, ódio ao ouvir nome de Jack Loud. Maldito homem infernal, destruindo nossas frotas.

Flit abanou o ar, balançou a cabeça e saiu.

Era difícil mesmo todos aqueles anos não repara em Flot tão grande e musculoso que nem ela sabia o que dizer em relação ao relacionamento entre Flot e Flit. Ela caminhou até a janela e observou Cratera estava próxima.

Flit sentou gargalhando, devia estar preste a contar uma de suas histórias. Ela colou as mãos na cintura, respirou fundo.

— Você tem postura de uma dama, não devia ser uma de nós, tem boa aparência.

— Engano bem. Respondeu abrindo largo sorriso.

Flot olhou para Vanesey que permaneceu perdida em pensamentos.

— Estou cheia das Sombras! Berrou Vanesey. — Vamos ver o que querem logo, parta imediatamente para Cratera. E sentou se com as pernas sobre a mesinha.

Cratera, Ilha das sombras.

O acesso à ilha rochosa era no topo, precisava se escalar com muita dificuldade.  Mas se perdeu marujos escalando até o topo de Cratera que em disputas em alto-mar. Um bom marujo, bêbado e incorrigível, criou uma escada de pedras, a talhando na martelada, dia após dia, período de abstinência sem beber, e quando conseguiu, morre por exaustão. Não se sabe se foi uma ordem das sombras.

Precisa subir para alcançar o topo e descer por trilhas restritas, com atalhes de pássaros carnívoros. Conta se também que alguns aproveitavam o período de vinda para Cratera para eliminar inimigos. Muitos morreram na subida, mas com as escadas entre arbustos e túneis secretos, já não ouvia se falar de mortes por causa de Cratera.  Sua preocupação era apenas, manter afastados os pássaros carnívoros, este sim, eram problema constante. Muitas vezes, passava se horas lutando contra eles. Nem mesmo eles sabiam porque escolher um local tão ruim, talvez pelo fato de milhares de guardas, já terem  sido eliminados tentando tomar o lugar. Menos ele, aquele que muitos evitam confrontar, submetido se as ordens do governo de Desmond.

Ela caminhou com passos cuidados, sempre desconfiada, não era capitã, mas como se fosse, Flit e Flot sempre distantes da realidade. Ela respirou fundo, não estava cansada, apenas recordou que fazia tempo que via Hoope.

Ela sorriu. Hoope era um corsário dos Mondes. O rei Richard Henke havia ordenado que os corsários que procurassem por aquele que usava a carta de marca falsa. Ela lembra quando ele se aproximou sorrindo. Não eram os mesmos ideais, ela gostava de ser livre. Ela entendia que ser um corsário seria o mesmo que ser domesticada pelos senhores das terras. O prazer de navegar as águas além de Desmond, sem pedir permissão.

Cambaleante um de seus homens despencou bêbado, concluiu. Seguiu pisando sobre ele, os homens se entre olharam, gargalharam e fizeram o mesmo. A ilha estava muito abarrotada de piratas.

A ilha havia se tornado refugio, os bêbados caídos no chão dificultava a passagem. Um lugar que Jack Loud, ainda não havia encontrado, muito trabalho para esconder o caminho de Cratera. A embarcação ao redor demonstrava movimentação, um perigo para todos. Mas o perigoso era um dos luxos dos piratas.

As sombras estavam sentados, e ela olhou em volta.

— Vanesey de Hert – disse o homem enrugado levantando se com dificuldades. – Sabe que esta sob o solo das sombras, onde os olhos deles percorriam para saber se existia um infiltrado entre agente. Aqueles que não eram um de nós, que passavam seguindo para salão, eram mortos.

— Brendam . Disse calmante Nesey.

Ele é o pai dos antigos. Sua palavra era valida, mas que os outros.

— Você é suas lendas, história repassada e alteradas de filho para filhos, não acredito em sombras, ela pulou para direção da luz, que projetou a sua, somente na minha, que faz justamente mesmo movimento.

— Não ouse Vanesey.  Já foi o dia que uma espécie ousada como você permanecia em vida diante de mim. Falou Bredam

Vanesey percebeu que Bredam estava fraco, com ferimentos e escoriações no braço, não era o mesmo homem que estava acostumada a confrontar, mas havia passado muito tempo, e pelo que ouvia dizer Jack Loud agora era um problema de todos.

— Estou surpreso ou na verdade já esperava que fosse nos doar três baús um para cada, sendo o último enviado para Ilha de Cales como oferenda. Ele sorriu

— Mas não pode continuar Nesey. E foi por isso que a chamamos aqui. Falou a idosa.

— Não estão satisfeito? Perguntou com audácia e com as mãos na cintura.

— Jack Loud. Falou Bredam.

Quando o nome foi pronunciado por Sofia todos tremeram, de forma tão ridícula que Vanesey gargalhou

— Estão com medo, é isso? Ouvi falar sobre ele, mas estava a muito tempo afastada de Desmond,  quando recebemos a convocação.

De súbito o pirata Hert se aproximou e tomou a garganta de Vanesey em suas mãos, houve murmúrios e seus homens ameaçaram lutar.

— Solte a agora Reese. Alertou o homem que aproximava se.

Vanesey empurrou Hert, que girou se para confrontar quem falou.

— Não preciso de sua ajuda Hoope.  Ela sorriu — Velho idiota! Quer morrer Reese Hert?

— Maldita, devia ter a matado muitos anos. Gritou o homem.

— Basta! Disse Brendon.

— Seus problemas não me interessam. Falou a idosa.

Ela o encarou e Hoope estava ao seu lado.

— Esse é o problema Vanesey, é desobediente. Disse Hoope.

— Não vejo como desobediência, eu os agrados e assim que me recebem. Sempre com os mesmos questionamentos, mas que se agradam com as ofertas de minha tripulação, cada um põem no baú nossas ofertas as sombras. Que mais obediência que isso?

Ouve murmúrios entre os homens.

— Não. Apenas não sabe quem é Capitão Loud. Disse Hoope. —  Muitos de vocês ouvem falar dele, mas não sabem do que ele é capaz. Trabalhamos para eles, para manter esta área limpa.

Ela debochou.

— Acha mesmo que ele não tem cratera em seus planos, eu mesmo o faria. Estamos desprotegidos, qualquer embarcação que passe, percebe a movimentação de embarcações. Cratera é um erro para reuniões. Eles sabem deste lugar, rodeado de história, mentiras! Besteiras. A verdade que não se importa, mas sabe onde encontra los. Está usando Cratera como forma de doméstica los.

— Ele é capitão de Richard Henke, dizem que já executaram muitos piratas e Corsários também. Um homem do mar gritou em meios aos murmúrios.

— Tem medo por isso, Hoope?

Reese mirou no homem, atirou na perna o fazendo tombar e os outros entenderam o recado.

— Deixa te dizer o que vi... Quase morri diversas vezes por tentar confronta lo. Desmond não é nada para mim, Cratera é  nossa origem!

Vanesey respirou fundo e encostou a arma na cabeça.

Ele gargalhou.

— Medo não é a palavra correta. Eu tenho receio que ele descubra quem somos. Onde estamos. Cratera é nosso lar.

—  Ele tem nos perseguido Vanesey, sem saber quem somos, mas você chamou sua atenção. Só esse mês usurpou dezoito embarcações, causando conflitos para Desmond em outros reinos. O que nos preocupa é você. Ele decidiu caça la pessoalmente.

Houve murmúrios entre os homens de Nesey.

—  Deixe que ele venha, vou corta lo e entregar a cabeça dele a vocês.

Vanesey sorriu para a mulher que vinha em sua direção.

— Velha bruxa, Sofia.

—  Passou tempo fora de casa e não mudou, eu a vi quase morrer diversas vezes, antes de nos causar problemas, mas concordo com voltar para casa.

— E importante para nós. Rápida e esperta. Não podemos perde la nem sei porque. Mas minha visão mostra que se aproximar de Desmond estará presa. E o fim para você. Mas não consigo compreender porque não vejo sua morte, apenas prisão. Falou Bredam.

O silêncio tomou o local e os homens de Vanesey sentiram se ameaçados com os olhares enraivecidos.

—Vanesey conheceu Jenear? Perguntou Brendon.

Todos pareciam amargurados e com expressão de extrema decepção.

— Excelente pirata e péssimo para contar histórias. — ela sorriu — Mas infelizmente um pouco louco com essas histórias que lhe encheram lhe a cabeça com Gaia e Cales.

— Loud o encontrou e levou a masmorra, e vai executá lo em 15 dias.

Como choque ela se arqueou para o lado.

— Impossível! Disse.

Jeaner era um dos homens do mar mais sábio, brilhante em rotas de fuga.

—  Como acha que pode matá lo Nesey? Perguntou  Hoope.

Vanesey sentiu ameaça, ate mesmo ela podia perceber o perigo a circundando naquele lugar, e a promessa dos corsos era essencial para reunir se naquele local em segurança.

— Jenear não conseguiu. E o fim para ele.  O pior que  somente ele tem o mapa de Gaia. A ilha de Gaia é lugar ideal para nós piratas.

Hoope olhou para Bredam e Sofia.

— Estamos tentando acesso para pegar com ele o mapa.

Brendam ergue as mãos. — Vanesey, devia ordenar sua morte, mas não o farei. Já perdemos muitos.

Vanesey olhou para eles, não era seguro, não havia firmeza em suas palavras de não eliminá la e somente a certeza que devia permanecer em Desmond.

—Vou partir amanhã pela manhã e trazer ele de volta. Avisou Vanesey.

— Não. Disse Hoope. — Deixe que morra, temos problemas demais para se preocupar com o mapa.

Vanesey olhou para ele com sua roupa limpa e alinhada de cima abaixo.

— Brendon quero autorização para partir, como capitã. Não tenho outra opção, não é por isso que me quer nesta ilha.

Eles se olharam e apontou para Sofia

— Sofia. E possível?

Havia poucos reunidos, muitos já haviam partido desta vida, ou, simplesmente seguiu para outros mares, desconhecidos, e não retornou. Ela mesma quase morreu, nem ao menos sabe dizer porque a sorte a manteve viva durante tanto tempo. Mas com sua aparência delicada, jamais poderiam dizer que era uma saqueadora. Hert a olhava rodeado de seus homens, a detestava com ira.

— Não consigo ver nada quando olho para ela, apenas um homem de olhos verdes. Disse Sofia.

Hoope pareceu corar, e balançou a cabeça negativamente.

— Ela não sabe nada sobre Loud. Berrou Hert. — Eu estou no caminho certo. Eu o farei.

Bredam olhou para Vanesey.

— Jack Load. É filho de um velho bucaneiro que renegou suas origens. — cuspiu no chão — Cresceu orientado por ele, que não citamos mais seu nome por voto de Gaia. Nem ao menos fazemos ideia de que clã pertencia, mais antigo que eu e Sofia. Lembrando a todos que quando um pirata renega a vida que levava, deve pular no mar agitado, com ondas fortes e nadar. Se sobreviver, pelo pacto de Gaia, será como estivesse morto. — Disse Bredam.

— Jack Loud tornou se forte entre os comandantes. Conta se  que é uma dos homens da trindade  de Henk. Rei de Desmond, descendente dos filhos, dos filhos da linhagem de Ranufft Henke.

Vanesey parou de ri.

— Você ri dos que cruzam por ele, mas  é uma  galera de três mastros que pesa trezentas toneladas, equipado com vinte oito canhões e capaz atingir até treze nós de velocidade.  Ele passou a  caçar a embarcação e capturá-la, com toda a sua carga. Para torna servidora do rei de Desmond, que não obedecer morre.  Disse Reese.

— Tola! Falou um pirata que a encarava com fúria.

Reese o ameaçou com olhar severo.

Vanesey ergue se o encarando, sabia que aquele homem havia confrontado com Loud,  e sabia também que sua embarcação jamais permaneceria intacta ao confortar uma galera.

— Muito bem, posso salvá lo. Parto pela manhã. Vou buscar Jeaner, e partiremos para Gaia.

Brendam e Sofia sentaram no trono.

— Não sei se posso seguir, estou ferido. Avisou Bredam.

Ela bufou sabendo que tinha razão.

— Quero ser capitã.

— Ousadia. Disse Bredam. — Nem ao menos precisa de nossa autorização.

Ela sentiu o corpo arrepiar, finalmente descobria o que Flit e Flot escondia dela, a verdade, de que era a única capitã naquela embarcação. Virou se batendo o pé esquerdo no chão, e pós a mão na cintura olhando para eles, mordiscando os lábios. Os homens pareciam aliviados, por ter menos capitães a bordo, ela mesmo sem receber o título, eles a obedeciam.

— Deixei a partir. Sofia falou. — Deixe que faça o que tem que fazer.

— Faça o que tem que fazer. Bredam falou.

Vanesey virou se.

— Hert tem um rival agora.

— E o que veremos minha bela filha. Ele virou se gargalhando, mesmo de longe seu cheiro de podre deixou clara a satisfação de disputar a cabeça de Jack Loud.

O plano dela era eliminar e ela resgatar Jeaner.

Com passos rápidos entrou entre as galerias de corredores estreitas, seguindo em busca de uma saída rápida.  Sentiu alguém puxar seu braço.

— Saudade? Perguntou Hoope.

— Sempre. Ela respondeu.

Em um corredor estreito, ele a enroscou nos braços e tomou a boca com ânsia e desejo. Ele segurou com a mão esquerda o cabelo abaixo da nuca e apertou contra o peito forte, e sua mão acertou um leve tapa em seu rosto. Ela sorriu. Os homens dispersaram, cada um seguindo para uma direção, sabiam que horas partiriam e que horas deviam se encontrar.

Hoope a beijou com mais desejo. Ele enroscou os dedos nos cabelos negros curtos com uma franja, e comprimiu contra ao corpo. A mão dele desceu a cintura e a puxou para ele. Suas mãos cobiçavam a coxa e exigindo com mais força a boca na dele. Ofegantes eles se afastaram e seguiram para uma porta, ali era uma pequena cela. Ele atirou o blusão longe e observou. Ele a tomou com força nos braço a beijando na face e descendo para seu busto. Sua mão a abriu suas pernas. As duas mãos seguraram cabelo dele com força.

— Como te quero, Nesey.

Hoope a beijava suplicando para entregar se a ele. Mas algo a dizia que não. Não queria entregar se.

— Me caso com você. Murmurou.

— Não seja tolo. Sou uma saqueadora não tenho esses pudores.

— Faça comigo agora. Ele suplicou.

Vanesey se viu nos braços de um homem, corsário, que servia de dupla informação, nu, a beijando enlouquecido, mas a respeitava.

Ela o queria e ansiava por saber como seria, mas algo dizia que não devia faze lo.

Ela olhou para ele. — Não.

— Não quero que vá Nesey. — Disse Hoope.

Mudou o assunto afastando se, mantendo o controle.

— Não é algo que tenha brecha para discussões. Respondeu firme alinhando a cabeça

Ele a beijou na testa.

— Não vou permiti que parta. Ele se sentou com um bico.

— Eu vou salvar Jeaner.  Ela sorriu.

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