Tereza e suas loucuras

Na manhã seguinte ao chegar na aula, Deivid continuou a ignorar-me. Não dei mínima... Quando tocou o sinal do intervalo, fomos comprar uns petiscos. Nos sentamos no pátio e ficamos conversando. Um determinado momento, Gael veio até nós e sentou-se ao meu lado. 

— Bom dia, meninas!— falou. 

— Bom dia!— falamos em simultâneo. 

— May, quer sair comigo? Almoçarmos fora!

— Claro, Gael! Adoraria.

— Que bom!— sorriu. 

Depois que terminamos de comer, voltamos à sala, ficamos juntos durante a aula toda. 

Na hora da saída, Shanice  chamou-me e perguntou: 

— Você e o Gael estão juntos?

— Não! Ele é só um amigo.

— Todos estão comentando sobre vocês dois! 

— Deixem eles falarem, não estou nem ai.

Deivid passou por nós duas e nos ignorou completamente. Tereza viu a cena e veio correndo em nossa direção. 

— Não falou com você?— perguntou. Revirei os olhos. 

— Deixa para lá, meninas. O nosso táxi chegou, vamos embora. 

Cheguei a minha casa, novamente, recebi um telefonema dos meus pais, ficamos conversando por horas. Eu estava morrendo de saudade. Depois que terminei a ligação,  as meninas e resolvemos ir ao shopping fazer umas comprinhas. 

Tereza e Shanice estavam eufóricas, compramos várias peças de roupas, sapatos, perfumes e bijuterias. Shan estourou todo o seu cartão de crédito, emprestei parte da minha mesada a ela. 

Chegamos a casa mortas de cansaço. Gastamos tanto dinheiro no mesmo dia, que os nossos pais ligaram preocupados pensando que sofremos  algum tipo de sequestro relâmpago ou fomos assaltadas. Eu nunca tinha gastado tanta grana  em uma única compra. 

Fui até o quarto e tomei um longo e relaxante banho. Vestir o roupão e caminhei em direção ao closet. Coloquei uma camisola e desci. 

Encontrei as meninas assistindo um filme pornô, Tereza queria ver os caras trabalhando fortemente. Essa criatura não tem jeito mesmo. 

— Sério, Tereza? Tire isso agora!— falei.

— Não! Eu preciso sentir alguma coisa, ver o ritmo frenético da penetração. Estou necessitada— falou dramaticamente. 

— E..Para isso você precisa ver as pessoas fazendo sexo?— cruzei os braços. 

— Claro! Eu estou sem fazer, preciso matar a vontade.

 A mulher começou a gritar o nome do cara, a cena era pesada. Fui correndo e desliguei a Televisão. Ninguém merece. 

— Ei!— gritou. — Logo na melhor parte, esperei ver essa cena uns 10 minutos, ai você vem e acaba com minha diversão— disse chateada. 

— Até tu, Shanice? Está compactuando com as loucuras dessa mulher. 

— A situação tá ficando crítica!— falou. 

Liguei a televisão de novo e botei um filme de terror, Tereza ficou murmurando o tempo todo porque estraguei a sua hesitação. Fiz pipoca e sentei-me. Depois de um tempo apareceu uma cena de um casal transando no mato, Tere começou a gritar frequentemente. O cachorro do vizinho começou a latir, quanto mais o dog latia, mas ela gritava. 

— É isso ai garota, manda ver. Mais fundo!— gritou histérica. 

— Controle-se criatura! Os vizinhos vão acha o que de nós? Tente apagar esse fogo criatura maluca- alertei. 

—Eu preciso disso, sentir algo dentro de mim. Quero gemer até fica sem voz— apertou a boca. 

— Eu hein!— rir.

Assistimos mais dois filmes e fomos dormir. 

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