Entre beijos e negações

Ao chegarem no hotel, Nina despertou:

 — É meu hotel? — perguntou a David.

 — Não. Estamos no meu.

 — O seu motorista não precisa me levar, eu pego um táxi.

— Jamais mandaria você sozinha de táxi — disse David. — Ainda mais a essa hora da noite. Se você fosse dormir no seu quarto, eu lhe deixaria na porta do hotel.

— E aonde eu vou dormir? — Perguntou ela ainda sonolenta.

 — Em meus aposentos, senhorita.

Então eles saíram do carro e subiram para a suíte dele.

Nina se sentia exausta. Ela se trancou no banheiro de David e tomou um bom banho, depois vestiu um roupão felpudo que estava jogado na pia. Havia perguntado em voz alta se poderia usá-lo, mas como ninguém respondeu, ela vestiu. Aproveitou que estava sozinha e ligou para seus amigos, só para lhes dizer que estava tudo bem. Lyon e Kara estavam torcendo para que Nina baixasse a guarda pela menos dessa vez.

Depois de um longo ritual feminino

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