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Por: Flávia Fernandes
Prólogo

2 anos antes...

— Suzy, você esta pessima! Sara disse enquanto comia seu salgadinho de olhos fechados, estavamos bebendo em frente ao rio Patapsco des que recebi a noticia do meu aceite para residencia em neurocirugia. — Preste atenção, se vermos a policia, precisamos correr!

— Você só bebeu quatro cervejas, como pode estar tão bebada?  — Sara então se levantou cambaleando e eu fui ao seu socorro, a mesma se enroscou em mim.

— Seu cabelo esta com cheiro de morte, lave por favor.

Okay, vamos para casa, a festa acabou.

Droga Suzy estou tão felizzz que você não vai embora de Beltimore, deviamos beber mais!

— Não vamos mais beber, vamos para casa tomar banho e dormir.

 Consegui leva-la até o carro antes que entrasse em seu coma alcolico, Sara sempre foi pessima bebendo, se não um desastre, fato que fez com que eu criasse uma resistencia maior para cuidar dela nas festas que iamos na faculdade.

Eu so não diria que hoje é um dia perfeito, por que minha mãe não esta aqui para me parabenizar e se orgulhar de mim. 

observo as oscilaçoes da agua até ver uma sombra estranha, subindo em um das grades de metais que circulam o rio. 

O que aquele maluco esta pensando?

Caminho rapido até me aproximar mais da sombra, agora já consigo ver a imagem de um homem forte com uma garrafa de vodka nas mãos, ele tenta incontaveis vezes subir na grade.

— Está pensando em se matar? Pergunto e ele me fita incredulo.

— Eu ja estou morto, aqui! Diz apontando para o peito As coisas acabaram pra mim, droga, eu sou um marido horrivel. Eu tinha uma familia, mas agora eu não tenho nada. — Ele pega algo no bolso da calça e estende pra mim, é uma foto, há uma criança que suponho ter 2 ou 3 anos, uma mulher loira e e ele sorrindo.

— O que aconteceu com eles? Digo olhando melhor a foto.

— Ela me deixou por outro homem.

— Ela levou seu filho? 

Não, ela também o abandonou. Ela foi cruel.

Estão você deveria ficar vivo, por ele, acredito que ele esteja sofrendo muito pela mãe, e agora só tem você. 

Você tem razão. Ele gosta de comer tacos, eu disse que compraria, mas estou aqui.

— Vamos, vou chamar um taxi pra você.

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