Capítulo 2

Estávamos a uns 20 minutos do escutando aqueles homens gritarem ameaças.

A polícia havia chegado a 5 minutos atrás.

Eu poderia ter acabado com eles, mas não queria correr o risco de atirarem nas pessoas.

Estava estudando a melhor possibilidade de tentar nos salvar, sem prejudicar ninguém.

Parecia que os ladrões não tinham me reconhecido isso era bom.

Era uma vantagem para mim.

O dono do lugar estava sentado ao meu lado.

As vezes notava seus olhares para mim. Ele estava esperando eu fazer alguma coisa.

Escutei barulho de tiro e levantei minha cabeça.

Um ladrão tinha atirado no vidro da loja e atingido um policial.

Eu: Já chega - gritei me levantando.

Deixem minhas mãos ficarem cobertas por uma névoa azul e puxei as armas dos assaltantes.

Eles me olharam assustados.

Homem: Olha se não é a bruxa que lutou com robôs - falou em rom sarcástico - achei que bruxas fossem feias - falou para os comparsas.

Me abaixei e toquei o chão, movendo minha energia por debaixo da terra até chegar em seus pés.

Cordas azuis saíram do piso do restaurante e começaram a amarra-los.

Dei um sorriso convensido para eles e pisquei lentamente os olhos.

Eu: A bruxa aqui acabou de derrotar vocês - falei sarcástica.

Andei até a porta e gritei para os policiais entrarem.

Eles levaram os bandidos e me agradeceram.

Voltei meu olhar para as pessoas e andei até meu chefe.

Eu: Tudo bem? - perguntei.

Ele acentiu e me abraçou.

Opa, que abraço bom.

Eu posso estar caindo de amores por outro, mas isso não me impede de gostar de um abraço amigo.

Nos separamos e ajudei a arrumar o restaurante.

Meu chefe que descobri se chamar Hugo, falou que todos os clientes iriam ganhar uma garrafa de vinho, por terem que passar por aquela situação.

Voltei para meu lugar e esperei até dar meu horário de saída.

Eu saia assim que completasse 10 horas da noite.

É claro que eu iria ganhar hora extra.

Sem nada para fazer, fui olhar as pessoas passando na rua.

Algumas falavam em seus telefones, outras conversavam com os amigos e tinha aquelas que apenas andavam.

Quando começou a escurecer, o movimento começou novamente.

Vários casais apaixonados cantavam a luz de velas.

Começei a imaginar Henry me levando a um jantar assim.

Mas já tinham se passado 3 meses e até agora eles não voltaram.

Levei alguns clientes até suas respectivas mesas e entreguei o menú.

Já estava quase dormindo sentada, quando meu horário acabou.

Juntei minhas coisas, me despedi de todos e sai andando.

Por mais que esteja tarde, eu adorava andar a noite.

As luzes de Nova York formavam um espetáculo lindo de se ver.

Andei até escutar passos atrás de mim.

Andei mais rápido e olhei para traz vendo um homem de capuz.

Não dava para ver seu rosto, estava muito escuro e o capuz não ajudava.

Literalmente, hoje o dia não estava sendo legal.

Escutei um barulho de carro e comecei a me desesperar.

Hugo: Agatha - falou meu nome e percebi que o carro era dele - entra - completou abrindo a porta.

Respirei aliviada e olhei para traz vendo o homem escondido atrás de outro carro.

Entrei e respirei fundo.

Eu: Obrigada - falei sorrindo.

Não falamos mais nada, apenas expliquei o caminho.

Quando chegamos agradeci e entrei.

As meninas estavam vendo filme, então me joguei no sofá ao lado delas.

Dara: Como foi o dia? - perguntou.

Eu: Fomos assaltados - falei fazendo elas arregalar os olhos - mas tirando isso foi bom - completei.

Lavínia: Que horror - falou - mas pelo menos você está trabalhando - falou dando de ombros.

Acenti e fui procurar alguma coisa para comer.

Comi um pacote de biscoito mesmo.

Fui para o banheiro e tomei um banho, aliviando a tensão.

Vesti um pijama e me joguei na cama.

Fiquei pensando no dia de hoje e nem percebi quando dormi.

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