Capítulo 1

A poucos dias atrás tinha conhecido uma garota igual a mim.

Dara se tornou uma grande amiga, se não disser irmã.

Vi o tanto que aquela garota era forte.

Ela merecia todo o amor do mundo.

Quando a encontrei pela primeira vez, vi que ela não era só uma simples garota.

Descobri que não era a única 'bruxa' existente.

Graças ao pai dela, hoje não estou morta. Graças a ele, hoje posso lutar ao lado daqueles que querem proteger nosso planeta.

Agora estou me despedindo de Dara para dar início a minha história.

Eu: Se cuida em - falei preocupada com ela.

Dara: Pode deixar mãe - falou sorrindo e me abraçou.

Entrei em Matteo na sua forma de carro e partimos.

Olhei para traz e vi o carro de Dara se afastando.

Me acomodei melhor no banco e escutei um resmungo.

Matteo: Não fica esfregando a bunda no banco - rosnou.

Me assistir com sua voz e dei um pulinho.

Eu: Porque não - falei baixo.

Eu não tinha medo de ninguém, até ele chegar.

Matteo me deixava estranha, e não era em um bom sentido.

Matteo: Por que é a mesma coisa de estar se esfregando em mim - falou como se sentisse asco.

Me encolhi mentalmente e parei de me mecher.

Tenho uma pequena sensação de que ele não gosta de mim.

Problema dele, porque eu sou uma ótima pessoa.

Fiquei perdida em pensamentos que não vi Matteo acelerando.

Eu: Por que acelerou? - perguntei.

Matteo: Estão nos seguindo - falou seco.

Olhei para traz e vi um carro cinza. Era lindo, pena que era inimigo.

Me virei e pulei para o banco de trás, ficando ajoelhada.

Matteo: O que pensa que está fazendo? - perguntou.

Apenas revirei os olhos para ele.

Deixei que minha mão ficasse coberta com uma névoa verde e fiz um movimento destruindo a frente do carro.

Dei um sorriso satisfeito quando o carro saiu da estrada.

Me virei e resolvi ficar sentada no banco de trás mesmo.

Matteo: Se explica agora - mandou.

Eu: Você não manda em mim, mas como um dia eu teria que contar, porque não agora - falei respirando fundo.

Eu: Dara não é a única com poderes - falei - a mesma coisa que aconteceu com ela, aconteceu comigo - falei dando de ombros.

Ele não falou mais nada.

Pequei a caixa e comecei a estudar sua estrutura.

Era linda, eu não acharia que era capaz de destruir o mundo.

Passei os dedos em cima de cada curva, imaginado como um poder tão grande coubera dentro de uma caixa desse tamanho.

Matteo: Cuidado com essa caixa - falou.

Eu: Não se preocupe - falei irônica.

Levantei a caixa no ar e fechei meus olhos, sentido a energia que emanava dela.

Era muita!

Abri os olhos e vi que o carro tinha voltado novamente a nos seguir.

Levantei as mãos abertas e a medida que as fui fechando, fui esmagando o carro.

Me sentindo mais relaxada, deitei no banco e fechei os olhos.

Matteo: Folgada - reclamou me fazendo dar risada.

Eu: Eu posso - respondi.

Escutei ele dar um pequeno rosnado e sorri internamente.

Eu: Para onde vamos? - perguntei.

Matteo: Para algum lugar - respondeu vago.

Bufei irritada.

Eu: Se a caixa estiver desprotegida a culpa será sua - falei com os dentes serrados. 

Ele não falou nada.

Eu: Eu tô com fome - falei algum tempo depois.

Matteo: E dai? - perguntou sinico.

Vagabundo.

Eu: Se você não parar esse carro em algum lugar onde venda comida, eu mesma paro - falei.

Meia hora depois avistei um pequeno restaurante na beira da estrada.

Vem do que Matteo não iria parar, joguei magia nos peneus do carro, o forçando a parar.

Matteo: Para agora Ângela - gritou

Não lhe dei atenção e continuei até o carro parar no meio da estrada.

Tentei abrir a porta, mas estava trancada.

A forcei até dar conta de abrir.

Sai do carro e corri até o restaurante, vendo um monte de homens dentro do mesmo.

Acho que eram viajantes.

Fui até o balcão e pedi um almoço caprichado.

Olhei para traz e não vi mais o carro de Matteo na rua.

Ele deve ter estacionado - pensei.

Quando minha comida chegou, agradeci a moça e comecei a comer.

A comida não era ruim, pelo contrário, era muito boa.

Quando terminei sai do pequeno lugar e fui procurar Matteo.

Andei por todo lado e não o achei.

Que maravilha, será que ele me abandonou aqui?

Era meu trabalho cuidar da caixa e eu a deixei com ele.

Sua burra - me xinguei mentalmente.

Parei de andar e me sentei tentando rastrear a energia da caixa.

Estava distante.

É pessoal, ele tinha me largado ali.

Mais isso não iria ficar assim.

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