A Luz dos olhos seus
A Luz dos olhos seus
Por: Heart_Monteiro7
Prólogo

Meu pai é o líder de uma das maiores organizações criminosa dos Estados Unidos, a Trískelion. Como sendo seu primogênito e herdeiro, futuramente irei assumir seu lugar. 

– Venha até aqui, Adrien, está vendo aquele desgraçado ali, ele roubou algo que pertencia à mim e estou mostrando para ele que pode até demorar mas sempre acerto as contas com aqueles que me roubam. 

O homem estava totalmente machucado quase morto.

– Filho, se algo é seu ninguém pode tirar de você. Caso isso aconteça, não deixe isso ficar barato, entendeu? 

Acenei com a cabeça, sabendo que Peter Quinn estava ensinando uma lição valiosa que deveria usar para toda a vida.

– O que vão fazer com minha filha?

Olhei para o canto da parede e vi uma menininha de cabeça baixa, ela tem cabelos castanhos e estava assustada pois tremia muito.

– Em consideração a Nayla, a mulher que você roubou de mim, sua filha vai viver. Sabe, Tom, hoje é aniversario do meu filho, como sou um homem muito ocupado não tive tempo de comprar um presente para ele, o que acha de dar sua pequena filha de presente de aniversário para Adrien?

O homem direcionou seu olhar para o meu pai com desespero.

– Não se preocupe! Meu filho vai cuidar muito bem dela, tenho certeza que vai ficar linda e gostosa igual a mãe. 

Senti malícia na voz do meu pai.

– Maldito, vai transformar minha filha em uma puta para o seu filho.

Meu pai começou a rir de forma diabólica.

– Morra sabendo que toda a infelicidade de sua filha será culpa sua, nunca deveria ter tocado no que era meu, seu maldito. Agora como sou misericordioso, vou permitir que se despeça da sua filha. Adrien traga a criança aqui!

Fui em direção da menina, puxei seu cabelo para que olhasse para mim fazendo com que levantasse seu rosto, quando vi seus olhos cada um de cores diferentes paralisei no mesmo momento, ela era linda parecia uma gatinha indefesa com aqueles olhos coloridos e que me atraíram como um imã.

– Se despeça do seu pai, criança.

A menina correu e abraçou o pai com carinho, passou a mão no rosto dele e logo vi que o homem chegou perto do seu ouvido e falou algo que não conseguirmos escutar.

– Acabou a despedida, pegue seu presente, meu filho!

Tirei a menina dos braços do pai e fiquei com ela ao meu lado, percebi que estava com a cabeça baixa enquanto chorava. Meu pai pegou a arma e deu um tiro no meio da testa do homem.

– Escute, filho, essa menina é seu presente de aniversário, faça com ela o que quiser. Tem se mostrado um bom filho e aprendiz, portanto acho que merece tê-la para você. Vamos levá-la para Lucy, ela irá prepará-la para servi-lo no momento apropriado.

Lucy era a cafetina de uma das casas de prostituição que meu pai era dono, meu pai já havia me levado lá algumas vezes, dizia que um homem do crime que se preze precisava ter muitas putas em sua cama e foi assim que tive minha primeira relação sexual, transei com duas prostitutas em uma única noite, ele fez questão de acompanhar tudo e constatar que seu filho era um homem de verdade e que estava pronto para qualquer coisa.

– Vamos embora, meu filho! Os homens já vão limpar essa sujeira toda.

– Tudo bem, pai!

A menina continuava chorando baixinho e tremendo o que já estava me deixando muito irritado, puxei seu cabelo e obriguei ela olhar para mim.

– Escute aqui, garota! Pare de chorar já está me deixando nervoso, se não parar, vou dar uma surra em você. Sou seu dono agora, não vejo a hora de quando se tornar uma mulher, poderei brincar muito com você. 

Ela não disse nada apenas ficou olhando pra mim enquanto acariciava seu rosto brincando com suas lágrimas que desciam sem parar. De repente escutei barulhos de sirenes, era a polícia. 

– Vamos, Adrien. A polícia nos achou!

Comecei a correr para saída dos fundos do prédio abandonado enquanto segurava o braço da menina, quando dei por mim o braço dela saiu do meu aperto, foi tudo muito rápido meu pai me puxou para entrar no carro e vi a garota cair no chão de cabeça, vi seu corpo jogado e como estava fugindo não consegui pegá-la de volta.

– Droga, como esses malditos nos acharam, pai? 

– Não sei, filho, alguém pode ter nos denunciado.

Fiquei com muito ódio, perdi o meu presente de aniversário, minha preciosa gatinha de olhos exóticos e que me fascinaram desde do primeiro momento que vi, grande merda!

– Não fique chateado com isso, meu filho! Se a menina não tiver morrido, poderá encontrá-la novamente, sei que como eu, não desisti do que quer. 

– Tem razão, pai! Se ela não tiver morrido, vou encontrá-la e isso é uma promessa.

Poderia passar muitos dias, meses ou ate anos mas nunca desistiria de achar minha gatinha. 

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