Capítulo 5

O chão começava a esquentar debaixo de mim e eu não conseguia mexer nenhum membro do meu corpo.

Para a minha infelicidade, Júlio ainda não tinha me reconhecido.

Ele se aproximou, a sua testa sangrava e sua respiração ofegava. Suas mãos estavam trêmulas e seus olhos pareciam perdidos no meu corpo, avaliando o meu estado.

Procurou alguma coisa no bolso da calça, mas não encontrou, enquanto as pessoas em volta falavam palavras ofensivas para ele.

— Você avançou o sinal!!

— Não mexa nela!

— Ele está sangrando!

Muita gente falava ao mesmo tempo e eu só conseguia pensar que bem na minha frente estava o meu querido Júlio.

Eu ti

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