Capítulo 06

Olho para trás e percebo Luize, eu estava tão distraída que não tinha percebido que quem me chamava era minha melhor amiga.

— Lui que susto você me deu! — Falo olhando para a minha amiga.

— Ora, mas por que amiga? — Me pergunta se divertindo com a situação.

— Ora Luize, porque eu estava distraída né! — Digo fingindo estar magoada.

— Sei, tudo bem, Mel teria algum problema se eu passasse um tempo na sua casa? - Me pergunta minha amiga, e nesse exato momento percebo que aconteceu algo.

— É claro que você pode amiga, sabe quem nem precisa perguntar, minha casa é sua casa — Digo com todo o amor que sinto por Lui.

— Obrigada, vamos, o elevador parou.

— Vamos sim amiga. — Não digo mais nada, fico pensando no que terá acontecido para que Luize queira passar um tempo lá em casa, ela nunca fica mais do que três dias, não perguntarei nada, deixarei que ela me conte o que aconteceu.

Assim que o elevador para na garagem, vamos para meu carro, o destravo e entramos, em silêncio seguimos rumo à minha casa, o trajeto é tranquilo, mas ainda preferia ir andando, porém, para falar a verdade ando muito cansada e mesmo sendo questão de quinze ou vinte minutos de carro, ele é mais prático, como hoje que está chovendo, sempre chegava ao trabalho e em casa toda molhada, estaciono em frente minha casa, descemos do carro e entramos. Uma vez dentro de casa tiro meus sapatos e meu blazer, ficando apenas de regata e de a saia, Luize por sua vez faz o mesmo e logo depois se joga no sofá, e me diz que quer conversar comigo:

— Ah amiga, você não sabe como minha mãe está pegando no meu pé, não sabe o quão chato estão as coisas lá em casa, minha meia irmã está lá em casa e isso é tão chato, brigamos direto, tem sido um inferno total, sem falar que abusada da Camile não faz nada e minha mãe não a obrigada para não discutir com o papai.

— Que merda hein amiga! — Eu digo, a Camile sempre foi uma insuportável, na adolescência, vivia batendo na Luize e eu sempre enfrentava aquela vaca, ela é filha só do pai da Lui, quando os pais dela se casaram ele já tinha uma filha de três anos, hoje ela tem 26 anos e mesmo assim continua a maior piranha que eu conheço, mas prefiro guardar para mim meus comentários sobre a vaca Camile.

— Por isso que eu quero ficar aqui amiga.  — Diz Luize um pouco triste.

— Você pode ficar o tempo que quiser amiga, até morar aqui se você quiser.

— Morar não amiga, sei que o Enzo às vezes vem para cá e é bom vocês terem espaço.  —Me diz ela, com um olhar travesso que conheço muito bem.

— Se você soubesse amiga...– Falo um pouco desanimada.

— Se eu soubesse o quê amiga? — Rebate ela.

— Você acredita que o Enzo e eu ainda não, não, ah você sabe o que... — Falo envergonhada.

— NÃO ACREDITO NISSO MELODY!!!! — Diz Luize incrédula.

— Pois acredite em amiga.  — Nesse momento estou mais do que chateada com a situação.

— Amiga me perdoa, mas ele é GAY!!

— O QUÊ?  — Pergunto sem acreditar no que ela acabou de dizer, meu Deus será que ele é gay? E todos aqueles amassos, aqueles beijos e carícias?

— Amiga, você é um pecado de mulher, qualquer homem teria o prazer de te levar para a cama, ainda mais sabendo que você ainda é virgem, então ele só pode ser gay, ou ele sofreu alguma decepção muito grande e não quer se envolver com ninguém intimamente.

— Amiga, gay acho que ele não é porque toda vez que nos beijamos ele simplesmente me devora com a boca, me aperta, e tal, e sempre sinto sua ereção junto ao meu corpo, com gays também acontece isso?

— Não sei amiga, só se o homem for bissexual, mas ele não te diz nada?

— Fala que como ainda sou virgem, ele quer algo romântico e que eu goste, só isso, e para falar a verdade já me joguei em cima dele e nada, então decidi não fazer mais isso.

— Eu penso o contrário, que tal você provocá-lo?

— Hum gostei, mas como? Não se esqueça de que em questão de sexo sou desinformada.

— Não se preocupe, o tempo que eu passar aqui te darei dicas, ele vai comer na sua mão amiga, porque nosso lema é não se apaixonar.

— Concordo amiga, se apaixonar não pode.

Conversamos mais um pouco enquanto comemos a pizza que pedimos, assim que acabamos vamos indo para os nossos quartos, pego uma camisola e vou tomar banho, logo após do banho me visto e vou para a cama, pego meu celular e abro meu WhatsApp, procuro pela Sâmila e a chamo, depois de alguns minutos ela me responde:

— Oi Sâmi, tudo bem?

— Oi Mel, tudo sim e com você?

— Estou ótima, queria saber se a balada está de pé na quarta feira?

— Claro amiga, depois do trabalho vamos para sua casa nos arrumar e vamos dançar muito, rsrs

— Vamos sim amiga, então até amanhã no trabalho.

— Até amiga, beijos.

— Beijos.

    Depois de confirmar tudo com a Sâmi, desligo o celular e fecho os meus olhos para dormir, logo apago.  Acordo com o despertador do meu celular, me sento na cama me espreguiço e levanto-me, vou para o banheiro tomo meu banho, saio e paro em frente ao meu guarda-roupa, decido usar um vestido rosa chá, como hoje ainda é terça-feira, não quero ir muito produzida, visto meu vestido que fica perfeito em mim, realça muito bem minhas curvas fartas, calço meu scarpin nude, no rosto faço uma make supernatural e nos lábios um batom rosa chiclete fosco, prendo meu cabelo em um coque e deixo minha franja solta, me olho no espelho e estou perfeita, pego minha pasta e desço em direção à cozinha aonde encontro Luize em um terninho todo cor-de-rosa e seus cabelos soltos, eu amo as ondas de seus cabelos, um salto nude também, e uma maquiagem muito bem-feita, nos lábios batom vermelho, que deu um UP na minha amiga, quando me vê seu sorriso aumenta  e então logo me cumprimenta.

— Bom dia amiga, você está incrivelmente perfeita, eu disse para você provocar o Enzo, não o matar de tesão!

— Bom dia amiga, você é quem está perfeita, e quem sabe assim ele me agarra e faz amor comigo logo?!

— Amiga, do jeito que você está linda e provocativa ele vai é te foder e não fazer amor com você!

— Que ele faça isso então! — Caímos na gargalhada.

— Olha esse fogo menina! — Diz Luize adorando a brincadeira.

— Fogo não é nada, estou quase pegando aquele seu vibrador e tirando minha virgindade com ele mesmo. — Ao falar isso começo a rir.

— Pelo menos assim você não terá que esperar a boa vontade do Enzo.

— Né amiga.

Terminamos nosso café e vamos para o trabalho, assim que chegamos na empresa vou para meu andar e Luize para o dela, passo pela recepção comprimento o Ricardo e vou para minha sala, hoje tenho que tratar dos pagamentos das folhas de pontos, acertar férias de alguns funcionários e os benefícios que a empresa oferece, começo checando a caixa de e-mails da firma e logo me ocupo das minhas obrigações, ao meio dia em ponto peço para trazerem meu almoço na minha sala, pois quero adiantar tudo até a hora de ir para casa, ou melhor passar no salão para fazer o cabelo, depois do almoço arquivo os documentos e começo a assinar os contracheques e entregá-los, às dezessete em ponto fecho minha sala e vou em direção ao elevador, no caminho encontro Enzo e uma moça que não sei quem é.

— Amor! — Me diz Enzo assim que me vê.

— Oi. — Digo com um sorriso.

— Essa é minha irmã Fabíola. — Diz ele contente.

— Muito prazer. — Digo num tom seco para ela.

— Oi – Me diz ela meio tímida.

—Você já vai? — Pergunta ele.

— Sim, tenho que resolver umas coisas pessoais.

— Ah sim, então tá, mais tarde passo na sua casa, ok?

— O.k., te espero lá, tchau Enzo.

— Tchau amor. — Ele me diz e me beija. – Dirija com cuidado.

— Pode deixar, até mais, e tchau Fabíola.

— Tchau cunhada. — Diz ela.

Assim que me despeço deles entro no elevador, aperto o botão da garagem e vou para meu carro, entro e vou em direção ao salão de beleza, CLAMOUR é o salão mais conhecido de Seattle, se eu posso pagar por seus serviços? Sim é para isso que eu trabalho, assim que entro sou recebida por Beca um gay incrivelmente lindo, ele cuida de meus cabelos desde meus dezesseis anos, não preciso mais nem falar o que quero fazer, Beca já sabe.

— Olá ruivinha linda. — Fala Beca me abraçando.

— Olá Beca, quanto tempo, estava com saudades de suas mãos de fada.

— Ô menina, modéstia da sua parte. — Diz me soltando. — Então o que vamos fazer? O de sempre?

— Sim o de sempre, só você sabe o que gosto. — Digo de um jeito carinhoso.

— Então vamos lavar esse cabelo, e o resto você já sabe.

Depois de três horas no salão consigo chegar em casa às vinte e trinta, faço um lanche e vou tomar um banho, depois da chuvarada de ontem hoje está muito abafado, aff esse tempo é louco, eu penso sozinha, tomo meu banho e ao sair do box e me enrolar na toalha ouço a campainha tocar, coloco apenas meu roupão azul claro e vou abrir a porta, assim que abro vejo Enzo com suas pupilas dilatadas e sua respiração ofegante.

 — Boa noite.  — Eu falo um pouco tímida.

— Muito boa noite, posso entrar?

— É claro que pode, entra por favor.

— Obrigado, você está linda!

— Obrigada!

— Você pode me esperar um pouco? Vou colocar uma roupa.

— Claro que posso, e aliás, tenho algo para te contar.

— Tudo bem, já volto, fique à vontade.

Vou para meu quarto, coloco uma lingerie vermelha e short preto e uma regata cor de vinho, solto meus cabelos e desço, assim que desço, vejo Enzo mexendo no celular, então eu avisou que voltei.

— Amor, desculpe estava distraído.

— Tudo bem, então quer alguma coisa para comer ou beber?

— Para comer não, agora para beber eu peguei um copo d'água, se você não se importar que eu tenha mexido na sua geladeira.

— Claro que não, eu disse para você ficar à vontade.

— Obrigado, Mel, eu e a Fabíola, contamos o que aconteceu para meus pais. – Ele fala e fico surpresa.

— Uau, e qual foi a reação dele?

— Nem um pouco boa, mas já era de se esperar.

— E sua irmã, como ficou?

— Bem triste, mas entendeu o lado dos nossos pais.

— Fico feliz que tenham resolvido essa situação.

— Eu também, meus pais viajaram com ela para fazer um tratamento, quem sabe algum dia ela possa ser mãe novamente.

— Tenha fé que tudo se ajeitará.

— Obrigado, por compreender.

— Por nada, agora vamos deixar esse assunto de lado.

— O.k.

— Então quer fazer alguma coisa?

— Ah?

— Tipo ver TV, conversar ou sei lá.

— Então quero fazer isso. — Diz ele e me beija um beijo suave que a cada instante vai se intensificando, sua língua vai brincando com a minha, sua mão pousa em minha nuca e a outra na minha cintura e em um momento brusco ele me coloca sentada em seu colo, nosso beijo vai ficando mais quente, ele vai me apertando e eu puxo de leve seus cabelos, e com a outra mão vou apertando seus braços, ele agora beija minha mandíbula, meu queixo, meu pescoço e vai descendo, nesse momento minha respiração está tão ofegante, sua mão aperta meus seios por cima da minha roupa e ele volta a tomar minha boca, agora parece estar sedento, seu beijos são fortes, sinto meu corpo todo arder, um suor, começo a rebolar em seu colo, já não tenho mais domínio sobre meu corpo, suas mãos apertam minha bunda, então ele me deita no sofá e se deita por cima de mim, aí eu penso: agora vai, quando ele coloca a mão dentro do meu short, sem parar nosso beijo,  escuto Luize tossindo. Ele logo se recompõe e eu pareço uma louca toda despenteada, como pode isso, maldita Luize tinha que chegar logo agora? Penso comigo.

— Por que vocês não vão para o quarto? Lá é mais confortável! — Diz ela achando graça.

— Oi Luize. – Diz Enzo chateado, enquanto eu dou um olhar tipo, porque você fez isso?

— Oi, vou para meu quarto dormir amiga, já jantei, então podem continuar o que estavam fazendo. — Diz ela, e sobe.

— Me desculpa pelo jeito da minha amiga, ela é assim mesmo, um pouco... — Fico procurando as palavras mais não encontro.

— Intrometida? — Ele diz com um sorriso lindo, meu Deus ele faria qualquer pessoa se apaixonar por ele, claro que menos eu.

— É, acho que essa é a palavra certa; — Digo ruborizada.

— Então vamos subir para o seu quarto? - Mas que ousado, penso comigo mesma, só que agora lhe farei esperar.

— O que você quer fazer no meu quarto hein garotão??

— Não sei, podemos ficar nos amassos, que tal?

— Amassos é? Hum pode ser, vamos.

— Sim vamos. - Quando íamos subir, meu telefone de casa toca. - Só um minuto. - Digo para o Enzo.

— Alô!

— Mel?

— Sim, quem é?

— É a Kah amiga, não lembra mais de mim?

— Ca-claro que lembro é que faz tanto tempo.  – Digo com meus olhos cheios de lágrimas, como você está?

— Estou bem e com muita saudade, estou voltando para nossa cidade, na verdade pensei que você tinha mudado de número, aí quando eu estava arrumando minhas coisas para voltar achei seu número e pensei, por que não tentar, e agradeço a Deus por você ter suas manias de não mudar de número, amiga, estou com tanta saudade de você e da Lui, falando nela, como ela está?

— Calma aí, são muitas perguntas estamos todas bem, quando você volta?

— Amanhã de madrugada, só consegui voo de noite.

— Então te espero amanhã aqui em casa, você ainda lembra o caminho né Kah?

— Claro que sim, então até amanhã, beijos amiga.

— Beijos e até. Meu Deus quanto tempo, a Kah eu não acredito — Dou pulinhos de felicidades, quando de repente me lembro de que o Enzo está me esperando.  — Ah, me desculpe, eu.. eu recebi uma ligação de uma amiga que não via há muito tempo.

— Tudo bem, não tem problemas, eu entendo, acho melhor deixar os amassos para depois né?!

— Você ficou chateado comigo?

— Não amor, claro que não. — Então me beija e vai embora.

Assim que ele sai vou correndo para o quarto de Luize. — Amiga, amiga, saio gritando. —Quando ela abre a porta e me pergunta:

— O que foi sua doida? Por que esse escândalo?

— Você não vai acreditar no que eu tenho para te falar!

— Então fala logo antes que eu tenha um troço

— A Kah acabou de me ligar!!!

— A Ka-Ka-Kamila? A Kamila? Nossa amiga do colégio?

— Isso amiga, ela está voltando, deve voltar amanhã a noite

— Mel, eu não acredito, como isso? O que mais ela falou? Senta aqui e me conta tudo. — Diz Lui depois de me arrastar para sua cama.

Então conto tudo o que conversamos e ela não acredita, e sim nossa amiga estará conosco de novo, seremos mais uma vez as meninas super-poderosas, uma loira, uma ruiva e uma morena, unidas outra vez dando apoio uma a outra, assim que termino de contar vou para meu quarto tentar dormir, mas estou muito eufórica para dormir, fico pensando na chegada da minha amiga, e no que Enzo e eu quase fizemos, meu Deus quase transamos, se não fosse pela intrometida da minha melhor amiga, tinha rolado lá no sofá, ai será que rola ainda essa semana? Amanhã não vai ser, porque vou com as meninas para a boate, então quem sabe até o final de semana?

Não consigo dormir de jeito nenhum então pego meu celular, conecto o fone de ouvido e vou escutar música, quem sabe assim consigo dormir? Abro minha playlist e coloco na pasta de músicas do filme 50 Tons de Cinza, amo as músicas, não sou muito fã do filme, prefiro o livro, escolho a música Haunted – da Beyoncé, coloco no modo repetir, e a escuto milhares de vezes, até que olho no relógio e vejo que já são cinco da manhã.

Quando o sono começa a bater, cochilo um pouco até as sete e meia da manhã, me levanto da cama mesmo com meu corpo protestando para ficar na cama, vou para o banheiro faço minha higiene e tomo um longo banho para ver se melhoro, mas não adianta muito, sinto o peso da noite passada mal dormida, saio do banheiro vou em  direção ao guarda-roupa e pego um conjunto de terninho preto com risca de giz branco, visto um conjunto de calcinha e sutiã preto rendado, visto uma camiseta branca e meu terno, calço um sapato preto e prendo meus cabelos em um coque, passo maquiagem para disfarça as olheiras, mas não resolve muito, passo meu perfume preferido da Chanel, pego minha pasta e bolsa e desço para tomar café, assim que chego na cozinha vejo Luize sentada de costa para mim, me sento do seu lado e quando ela me olha logo diz:

— Amiga você está com uma cara péssima, o que houve?

— Dormir mal à noite, na verdade nem dormi.

— Porque amiga?

— Fiquei pensando na chegada da Kah, e no Enzo e eu, Luize.

— Amiga, olha me desculpa, eu não queria ter atrapalhado vocês, mas da próxima vez acho melhor vocês irem para seu quarto, assim não serão incomodados, vocês dois estavam quase transando no sofá!

— Hã hã Luize, até parece que nós transaríamos no sofá né, se bem que pelo jeito que estávamos indo, acho que iríamos sim. 

— Percebi né amiga, mas e aí, está preparada para hoje à noite?

— Sim muitíssimo, preciso mesmo me divertir um pouco amiga!

— Verdade amiga, hoje vamos beber todas, esquecer todos os nossos problemas e dançar até não aguentarmos mais!

— Isso aí garota, agora vamos para o trabalho porque já estamos atrasadas, e não é por que eu tenho um caso com o presidente que podemos chegar na hora que quisermos.

— Então tá né, vamos para o trabalho.

Assim que chegamos ao trabalho, vou direto para minha sala e Luize para o seu andar, começo revisando os documentos e as folhas de pagamentos, encontro na minha mesa dois novos contratos de funcionários, uma tal de Larissa e Fernando, pego os dois e os guardo, agilizo meu lado e vou para sala do Enzo, assim que chego em sua sala, percebo uma mulher loira, com seios fartos e curvas perfeitas, e claro um decote que dá pra ver até o útero, me aproximo e percebo que ela joga charme para Enzo, assim que ela nota a minha presença logo digo em alto e bom som:

— Amor, tudo bem com você? — Ele me olha surpreso, pois eu nunca o chamei de amor, e quer saber, até eu me surpreendi comigo mesma.

— Oi amor, tudo bem sim e você?

— Estou bem. — Digo indo para seu lado da mesa e beijando seus lábios.

— Se o senhor quiser posso voltar depois.  — Diz a loira nojenta.

— Não precisa Fernanda- Diz ele - Amor essa é a Fernanda, o contrato dela estava na sua mesa, para você revisar e arquivar, e Fernanda essa é Mel minha namorada.

— Muito prazer — Diz a tal da Fernanda.

— Igualmente — Digo seca. Já percebi que terei problemas com essa tal aí...

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