Capítulo 4

─ É parceiro ─ Marcos fala ao me ver com cara de decepção ─ Estamos juntos de novo!

─ Você acabou de voltar das férias Marcos, eu que sempre me fodo!!

Ele ri do que eu falo, sabe que eu tenho razão, somos uma equipe de quinze pessoas:

Doutor Robert Sena, o responsável pela necropsia dos corpos, ele tem por volta dos cinquenta anos, formado há uns quinze trabalha conosco há uns quinze, ele é simplesmente o melhor legista que conheço e, bom, é o único também.

Doutor Celso Rios, o auxiliar do doutor Robert, começou a carreira agora, é novo tem apenas vinte anos e está em seu primeiro emprego, ou no estágio, ou em residência, ou sei lá o que, só sei que está aprendendo bem com o Doutor Sena

Doutora Alana Rodrigues, essa é responsável pelas as análises forenses, coisas como objetos encontrados em cenas de crime, pelos, cabelos, unhas etc. Ela realmente é boa no que faz, quase tão boa quanto Grace Fontaine, sua personagem de livros favorita. Tem trinta anos, é formada cinco e trabalha conosco desde então

Doutora Fernanda Rodrigues, psicóloga com a voz doce e mansa te obriga a falar até o que você aprontou quando sonhava na primeira infância. Tem cinquenta e cinco anos e é tia da doutora Alana, por isso o sobrenome igual, foi por indicação dela que a sobrinha entrou. Doutora Fernanda é especialista em hipnose e se você acha que isso é balela, faça uma consulta com ela.

Doutor Luís Rodrigues, também psicólogo também da família da doutora Alana. Ele é casado com a doutora Fernanda e entraram juntos na equipe, pelo menos é o que eu acho, a história é bonita, permita-me: Era uma vez um jovenzinho com seus dezenove aninhos, entrara na faculdade que sempre sonhou de psicologia, menino estudioso, nunca havia namorado na vida, era só estudo, tanto que saiu da escola e foi direto para a faculdade. Lá ele era colega de uma outra jovem, não tão estudiosa assim, entrara na faculdade, porque o pai era diretor, namorava mais que espinhas em adolescente e cagava e andava para o jovem e promissor psicólogo. Até que um dia num trabalho do terceiro semestre a mocinha que precisava tirar uma boa nota, pois tinha pegado DP nos dois primeiros semestre, coisa nada boa para uma filha de um diretor, resolve fazer o trabalho com o jovenzinho, que sempre fazia sozinho e foi ali, no terceiro semestre que aconteceu. A mocinha se apaixonou pelo o jovenzinho e se endireitou começou a estudar e tirar boas notas, o jovenzinho se apaixonou pela mocinha e, bom, como todo homem novo apaixonado, ficou bobo e sem foco, fazendo suas notas caírem. É uma linda história de amor, não é? Hoje eles são casados, têm três filhos e trabalham juntos, ele tem cinquenta e quatro anos e é especialista em linguagem corporal.

Edgar Souza, esse é o nosso nerd, você manja de computador, gosta de falar de computador, ama computador mais que que jovem gosta de "homenagear" modelos coelhinhas? Vocês terão muito assunto e se darão muito bem, do contrário, vocês mal conseguirão se entender. Se sua paciência for um pouco parecida com a minha você achará um porre está com ele. Edgar tem dezenove anos é o nosso técnico de informática, o que é responsável por descriptografar pendrives, celulares, computadores, hackear senhas e essas coisas. Está conosco há três anos, ainda estudava quando o chefe viu todo seu potencial e convidou para trabalhar conosco, num caso de um hacker, história para outro momento.

Policial Ailton Lopes, auxiliar geral como gostamos de chamar, o cara que mais trabalha na equipe, o coitado é explorado até pelo Edgar. O trabalho dele é simples, apenas buscar testemunhas, ou certificar que elas não fujam, porém, ele faz tudo, vai buscar o café para os chefes, arquiva prova, faz a de motoristas e principalmente, preenche relatórios para nós investigadores. Tem vinte e cinco anos e está conosco a cinco, se soubesse a fria que era o trampo jamais teria entrado.

Investigador Ronan Caíque, Investigador como eu, Marcos e os demais, a diferença é que o cidadão é um computador, lembra de casos de mil novecentos e Maria ainda não havia recebido a visita do anjo Gabriel. É um historiador fantástico o meu almanaque de crime pessoal. Tem trinta e nove anos e está na polícia a vinte e conosco a doze, era do departamento de sequestro em outra cidade.

Investigador Alan Soares, também investigador e sua especialidade são as armas de fogo, conhece todas e sabe manejar todas, tendo pólvora ele conhece. Tem trinta anos e está a dez conosco.

Investigadora Renata Rainha (acredite o sobrenome dela é Rainha) Especialista em armas brancas, desde uma faca de cozinha até uma besta, ela é expert no assunto, mais até que o Alan conhece armas de fogo. Tem vinte e nove anos e está conosco a sete.

Investigadora Marcela Heloisa. Essa só tem um jeito de definir, ela é FODA! Conhece de tudo mesmo, ela de ver um corpo caído, consegue milagrosamente saber como ele caiu, reconhece a faca pelo rasgo, a arma pelo furo feito pela capsula, até a distância que a pessoa andou ou correu para chegar ao local, ah e claro sua principal qualidade, ela é muito, mas muito gata também, mais linda que Afrodite em toda sua glória e devo dizer que ela só tem um defeito, caga para mim. Tem minha idade trinta e três, anos e está conosco há quatorze.

Investigador Marcos Oliveira, meu parceiro é um cara bem-humorado e com uma paciência irritante, a velocidade de cálculo é impressionante, parece uma calculadora ambulante, se formou em Matemática e apesar de ter pouca relevância para crime é uma habilidade bem útil. Tem trinta e três anos e está conosco há treze.

Investigador Roberto Gomes Marques Jr. Eu! Não sou um especialista como os outros, mas entendo de tudo um pouco a base de muitas pesquisas, muitos estudos e muitas interações com os demais, eu realmente me dou bem com todos eles e tirando a Marcela que mal me olha na cara, conversamos bastante. Entrei na equipe há quinze anos, pelo menos oficialmente, já que venho desde os cinco anos de idade com meu irmão. Ele era Tenente-Coronel e parceiro de Arthur, um dia numa emboscada ele foi morto, junto com mais três policiais, Arthur e mais cinco conseguiram escapar após um tiroteio.

Coronel Arthur Souza, o nosso primeiro chefe, temos três. Arthur é o único que não chamo pela patente e só pelo nome, isso porque ele é quase um irmão mais velho para mim, tem sessenta e oito anos e foi promovido a Coronel há doze anos e com honra depois de sobreviver a emboscada e resistir o tiroteio. Ele é o responsável pela a equipe de investigação e cuida com maestria disso, todos gostamos dele, mesmo ele sacrificando sempre a minha folga.

Major Aline Graça, a nossa segunda chefe e a que menos obedecemos. Ela é auxiliar direta do Coronel Arthur, ela é inteligente e capaz para o cargo, porém é um poço de orgulho e chatice, já brigou com todo mundo da equipe, com exceção a mim que gozo de sua simpatia, porém a evito sempre que posso. Ela tem 36 anos. A gente se dá bem, ou pelo nunca brigamos, por um motivo simples, ela era noiva de Roberson meu irmão e eu fui o único que não fiquei de preconceito pelo o fato dele ser dez anos mais velho que ela. Ela ainda está solteira, mesmo tendo passado doze anos. Eu tenho a teoria que toda essa fachada de pessoa durona e arrogante é para esconder a dor que ainda sente, principalmente quando Arthur lhe entregou a aliança que seu parceiro Roberson pediu que ele guardasse, estava esperando as férias para viajar com ela e a pedir em casamento.

General Airton S. Castro, ele não é bem lá da equipe de investigação, mas temos que considerar. Ele é chefe geral da porra toda. É quem manda no Coronel Arthur, que manda na Major Aline, que manda em nós investigadores, que só mandamos eles tomarem no olho do... Enfim, as poucas vezes que o vi ele pareceu um cara de boa, ele é contra as pessoas trabalharem sem folga ou sem férias, se ele souber que sou escravizado aqui ele demite Arthur, então prefiro ficar na minha afinal o cara é quase irmão. General Airton, tem quarenta e dois anos, é novo para um cargo tão alto, mais alto que Arthur que tem mais tempo de carreira que ele tem de vida, dizem que chegou tão alto devido a sua capacidade de liderança em momentos difíceis, comandou uma tropa que caiu em uma emboscada, ele ainda Taifeiro de Segunda classe, passou por cima de seus superiores e liderou a equipe que o seguiu e venceram a guerra. E se você é um pouco como eu, curioso, deve está se perguntando o que seria esse S. Pois então acho que nem a mãe dele sabe.

Como pôde perceber, somos em seis investigadores e eu o único sem férias o único que está quase em todos os casos o primeiro sempre a ser chamado. Mas tudo bem, vamos trabalhar né.

─ E aí vamos a delegacia?

─ Vamos. Quero checar algumas coisas com o Edgar e ver o que o pessoal da psicologia pode nos dizer da vítima.

─ Desconfia do porteiro?

─ Só por falta de opção!

Ele mais uma vez sorri e entra no carro, vou no volante sentido a minha casa, a Delegacia de Polícia da Cidade dos Novos Sonhos!

Ao chegar somos barrados na entrada pelo o doutor Celso:

─ Bom dia, Investigadores! O doutor Robert quer vê-los

─ Caramba, já? Fizeram a necropsia rápida dessa vez ─ falo realmente surpreso geralmente leva mais tempo quase um dia inteiro, não é tão simples assim dissecar o corpo.

─ Não concluímos ainda, mas...

─ Mas? ─ É a vez de Marcos perguntar está tão surpreso quanto eu

─ Bom isso é melhor o Doutor Robert dizer. ─ Normalmente o doutor Robert gosta de fazer uma bela apresentação, as vezes o jovem e empolgado Doutor Celso destrói sua apresentação, nos contanto antes as descobertas. ─ Podem ir indo, ele pediu que passasse na sala dos doutores Luís e Fernanda.

─ Hum! Acho que o doutor encontrou algo gigante dessa vez, Marcos

─ Os dois psicólogos! Algo realmente intrigante aconteceu.

─ E antes de terminar a necropsia!

─ Será que ele descobriu que a vítima tinha o sangue de uma deusa?

─ É ele já tentou nos pegar com essa. Talvez dessa vez ele diga que é a encarnação da Xena por isso estava com os sapatos nas mãos

─ Vai dizer que eles são os dois Chakhram...

─ E o cara percorrendo é o Argo...

A gente não aguenta e começa a rir, enquanto Celso nos encara.

─ Se os dois já terminaram o doutor espera vocês.

─ Ah, qual é Celso, pode rir um pouco. ─ Marco fala batendo no ombro dele.

─ Aliás Marcos, ─ Falo recobrando a seriedade ─ Acho que seria bom pedir a ajuda de Marcela, ela está por aí Doutor?

─ Na verdade não sei, eu ia lá na sala dela verificar, o Doutor Robert pediu para chama-la também.

Trrrrrrrrm... Trrrrrrrrrrrrm

─ E falando nela ─ Falo vendo que era ela ligando, coisa rara por sinal! ─ Oi

─ Beto, temos um problema!

─ O que houve?

─ Acabei de pegar um caso...

─ Desculpa Ma, mas estou ocupado...

─ Sim e esse é o problema! Eu acho que meu caso bateu com o teu!

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