QUANDO O AMOR PREVALECE
QUANDO O AMOR PREVALECE
Por: facebook.com/ritamarilda.paulino
A GRANDE FESTA

                                              PRIMEIRO CAPITÚLO                   

                                                  A GRANDE FESTA

Há muito tempo se deu uma história de amor, de uma jovem princesa com simples plebeu.

Na Europa a narrativa se esmerou a acontecer, entre as nevadas da era que o jovem a conheceu.

E pelas ruínas do tempo que se moveu o plebeu, no castelo em surdina viveu um amor e perdeu.

Nas serpentinas do luxo, iguarias e troféu Liza a bela princesa conduzia o prazer, entre festas e luxúria, saudava o reino com amor e seu sorriso reluzia como luzes a brilhar e flutuava na dança com o conde a dançar.

Meramente a grande festa, fazia o seu senhor Rei então da Inglaterra que prometia sua mão ao Francês que ali vinha para Liza conhecer.

Tudo então se transcorria para uma vida normal, pois Liza que prometida achava que era legal, obedecer a seus pais, casando com o Francês.

Noites de serpentina, alvissareiros o salão que na arrelia se via a sombra do que se deu. Liza então que plenamente num olhar então se perdeu.

Saindo para arejar do meio da multidão, para o jardim colorido Liza foi espairecer um luar exuberante que pairava emanar reflexos de uma saudade com o coração a chorar.

Admirava o céu, contemplava o luar e as estrelas reluzentes que piscavam sem parar, caminhando no jardim ela sonhava encontrar um príncipe encantado para poder amar.

E no universo em que DEUS plantou então o amor, criando a natureza e o sol com seu calor, Liza parada ouvia o som do seu coração que batia acelerado ouvindo a música tocar.

E perpetuando os ensejos que marcava o lugar, um castelo encantado que Liza vive a sonhar, sabendo que seus desejos todos iriam se realizar.

Mas pesado o destino fez Liza então cruzar com um plebeu que perdido no castelo veio parar, pedinte e maltrapilho pedindo para trabalhar.

Porém em festa o castelo, Liza foi então buscar um pouco da sua fartura para o pedinte ajudar.

Ao cruzar o seu olhar notou algo a penetrar nas entranhas do seu eu, sem saber o que falar.

E falando então ao homem pediu para aguardar:

 -Espere que vou buscar um pouco de comida, para te alimentar.

Mas antes que se retirasse, ouviu o homem a chamar.

 -Moça, por favor, eu preciso trabalhar, me ajude dando-me um trabalho que na certa vai gostar, sou forte e inteligente, mas não tenho onde tirar, pois andando pelo mundo não consigo me arranjar, o que preciso é tão pouco, só um lugar para ficar e trabalho e comida para me alimentar.

Lisa quase que incrédula, paralisa a escutar o som da voz que então fala parece lhe encantar, uma pessoa humilde que pensa em trabalhar a troca do alimento para poder se agüentar.

E no ousado instante que seu coração percebeu que aquele homem era muito mais que plebeu, ele sabia das coisas que DEUS deu em profusão.

Coragem e humildade bem dentro do coração.

Saiu rapidamente atravessando o salão, dirigindo a cozinha com comida a fartar, para poder levar um prato para o mendigo então se alimentar.

E nos enlevos da noite que lua vive a brilhar cercada pelas estrelas que pareciam piscar para a doce princesa que ia se apaixonar. Voltando para o jardim com prato feito nas mãos, Liza fica então surpresa ao ver o homem então cabisbaixo e pensativo como uma carta nas mãos.

Que ao sentir a presença da moça se aproximar guarda rapidamente como se fosse pecado o papel ali nas mãos.

Liza para a sua frente e estende-lhe o prato de comida carinhosamente.

O pobre rapaz apanha e começa a comer apetitosamente como se á muito tempo não comesse algo assim.

Admirada Liza o olhava tranqüilamente esperando que lhe falasse alguma coisa, mas qual nada ele continuara comendo, até que terminou e levantando-se dizendo:

 -Obrigado pela comida, mas, por favor, me ajude a arrumar um trabalho, faço qualquer coisa que precisar.

Falando isto, foi saindo em direção ao portão, de cabeça baixa  parecendo estar com medo de alguma coisa.

Liza apressou-se em dizer:

 -Volta amanhã que lhe darei uma resposta.

E seguindo o jovem com olhos, Liza não percebe alguém que se aproxima dela, e para fixando o olhar na moça, como que adivinhando que algo estranho começa acontecer.

 -Liza... Liza... Onde você esta?

 -Parece tão pensativa!

 -Há desculpe não vi você se aproximar, estava olhando para o céu e admirando as estrelas, pois são tão lindas, dá impressão de ser um monte de vaga-lumes piscando o tempo todo.

 -Nossa Liza, quanto romantismo. Você esta apaixonada?

 -Ora Zairo, eu apaixonada? Que bobagem, até parece que você não me conhece;

 -Ahhh sim eu te conheço, mas não sei o que passa no seu lindo coraçãozinho que bate descompassado olhando para as estrelas, imagine se estivesse pensando em alguém. Este alguém seria um felizardo, e eu iria ficar muito triste.

 -Eu já disse para você não falar assim comigo, pois fico chateada você sabe disto.

 -Eu gosto de você como um grande amigo, nada mais do que isto.

Falando isto disse:

 -Que tal se a gente voltar para o salão e aproveitar a festa.

 -Está bem vamos então, mas lembre-se eu nunca vou perder a esperança de que um dia você olhe para mim.

Liza sai correndo e gritando, vamos venha me pegar senão, não vou dançar com você.

Entram correndo no salão, provocando um susto nos convidados que param pensando que houvesse acontecido alguma coisa.

Ai então, ao ver que era apenas uma brincadeira começa a aplaudir o casal que desliza pelo salão ao toque da valsa, parecendo duas plumas flutuando.

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