CAPITULO 4

Miguel

Em um castelo não muito distante vivia um homem forte atraente e bonitão com sua esposa quase perfeita.

Tá bom brincadeira, só que não kkk...

Eu era o conde de Miguelópolis , o melhor lugar para se viver, um povoado feliz e próspero, cada um respeitava o seu espaço apesar de sermos um povoado considerado pequeno em questão de população, éramos bem desenvolvido para o nosso tempo .

"Bom era o que eu imaginava"

Sou o Miguel, tenho 28 anos, casado há cinco, minha esposa era uma burguesa da alta sociedade, loira dos olhos azuis. Nos apaixonamos em um baile em seu povoado, a cortejei durante uns três meses, e eu sabia que eu a queria para todo sempre, nossos filhos seriam lindos.

Nós nos casamos e eu me apeguei muito a ela, acho que até fiquei obcecado, meus olhos brilhavam quando eu havia, eu queria muito ser feliz com ela, mas nós faltava algo, Filhos, mas ela não queria, e o meu amor só crescia apesar de às vezes discutirmos pelos herdeiros.

Seu plano não deu certo, ela  engravidou, eu a mimava de todas as formas. Mais ela andava  estranha ultimamente, antes de ficar doente.

Minha vida perfeita teve uma revira-volta.

Surgiu um vírus em toda a província, e eu imaginava que estávamos evoluindo, mas me enganei não conseguimos criar nada para evitar e houve  mortes em massa, estabelecimentos fecharam, amargura tomou conta de todos, era cada um por si.

Lembro-me como se fosse hoje, quando o médico me disse que não tinha o que fazer, eu não pude nem ao menos me despedir, e ali mesmo uma grande parte de mim morreu, com a notícia, me sentir como se eu tivesse perdido um membro do meu corpo, o pior ainda é saber que ela carregava um filho meu, de oito meses, meu herdeiro.

Naquele dia O Conde Miguel morreu para a sociedade, Eu morri para tudo até para mim, meus sonhos foram mortos a esperança Já não existia mais, como um covarde sempre desistia de tirar minha Medíocre vida, não fui capaz de ajudar meu povo, de salvar a minha família, meu herdeiro,  por uns oito meses mergulhei na escuridão eu não pude fazer nada para salvar minha família eu fico me perguntando por que de não ter morrido em seu lugar, com a dor me dediquei ao meu corpo canalizei todo rancor, culpa, mágoa em uma forma de me libertar.

Ninguém nunca mais me viu, meu jardim morreu, o mato tomou conta da minha propriedade, me tornei uma pessoa fria, arrogante, meus funcionários me abandonaram sobraram apenas a Graça a governanta, José o seu marido e caseiro, motorista,  como um pai para mim, e o filho dele, meu único amigo, que aguentou meu porre e entrou nas enrascadas comigo.

Seu nome era Heitor, ele era meus olhos no povoado, e meu braço para algum serviço, foi ele quem me incentivou a canalizar minhas feridas dores e libertá-las.

Lembre-se cada estrelinha⭐ ou comentário me incentiva a postar mais vezes esperam que estejam curtindo

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