Pov-Gael.

Gael- Assim que Mael trouxe a sopa Clara ajudou Alexander a comer , estávamos ainda com medo e eu sondava pelas janelas se havia algum rastro da gangue e esperava de coração que eles pensassem que Alexander havia morrido naquele incêndio .

Mais agora era eu quem seria procurada e o pior é que Mael também por ser igual a mim , as vezes esse motivo de sermos gêmeas acabavam nos pondo em enrascada e agora não era diferente pois eles poderiam nos confundir na rua e eles poderiam pegá-la no meu lugar .

Mael- Não se preocupe Gael - a olhei quando Alexander dormiu - vamos dar um jeito .

Gael- Vamos lutar contra uma gangue Mael , três garotas contra mais de trinta mil pessoas - suspirei - estamos ferradas .

Clara- Eles vão demorar para descobrir quem foi - falou - não haviam câmeras filmando então é só ter calma e paciência pois tenho certeza de que não vão nos encontrar .

Gael- Espero mesmo que sim - falei - eles podem querer se vingar de mim .

Mael- Eles não vão atrás de você Gael , todas nós colocamos fogo naquele lugar juntas - falou - estamos todas nisso .

Mael- E eles nunca vão desconfiar que três garotas colocaram fogo no galpão da gangue - isso era apenas uma hipótese - se bem que o ponto de encontro deles lá na sorveteria que fica logo em frente à lanchonete Então temos que ter cuidado para que ele não note que fomos nós.

Clara- Amanhã teremos que abrir a lanchonete sem ajuda do Alexander pergola com seus ferimentos ele no mínimo vai ficar de quatro a cinco dias dentro de casa- suspirou se sentando no sofá ao lado de Mael- como a gente vai fazer as receitas sem um cozinheiro ?

Gael- eu sei cozinhar Então posso substituí-lo durante esses dias além de que podemos fazer outras receitas e colocar no cardápio apenas por pouco tempo até que Alexsander possa voltar- falei pois as freiras me ensinaram a cozinhar enquanto eu estava no orfanato.

Mael- Eu fico no caixa e ajudo a servir as mesas - se prontificou .

Clara- Na hora do almoço eu posso trazer a comida até ele ajudar a comer - falou sorrindo fraco - tenho medo deles entrarem na lanchonete amanhã procurando por Alexander, se entrarem lá o que vamos fazer apenas nós três?

Mael- Vamos fingir que está tudo bem até eles saírem - falou - vamos fingir que nada aconteceu .

Clara- Mais será que vai dar certo? - Deu para perceber a sua insegurança pois Clara era mais corajosa dentre nós três e ela parecia estar completamente apavorada - e são muito perigosos e podem nos matar mas quando quiserem , a gangue dos demônios reais não são conhecidos por serem benevolentes e muito menos por ter em Piedade das pessoas, Olhe para o que fizeram com Alexander.

Mael- mas procurar a polícia está fora de cogitação, todo mundo ouviu o quê Alexander falou sobre a polícia está envolvida com a gangue - falou - Ainda mais agora que a gente tem uma bolsa na faculdade, Como vamos fazer para trabalhar e estudar?

Gael- podemos conversar com uma direção e mudaram nossos horários para noite, assim poderemos trabalhar durante o dia e estudar à noite - expliquei - eles vão entender que precisamos trabalhar então vai nos ajudar, Pelo menos é o que eu estou pensando.

Clara- eu vou ligar para direção da faculdade agora para resolver esse assunto - pegou o celular caminhando em direção a cozinha para fazer a ligação.

Mael- tenho medo deles tentarem ferir você - se sentou do meu lado e abraçou meu braço depositando sua cabeça Em meu ombro - Não vou viver sem a minha metade .

Gael- Também não vou viver sem Você - ela sorriu fraco quando eu lhe retribui o abraço - vamos vencer essa provação , você vai ver, tudo vai dar certo no fim - desse jeito corpo e alma que isso fosse verdade - vamos dormir tranquila essa noite para sabemos que uma manhã melhor pode vir assim quando abrirmos nossos olhos , tudo vai dar certo no fim, tem que dar.

Clara- na segunda-feira às 6:30 é para estarmos na faculdade - entrou sorrindo - ganhou terá as duas primeiras aulas junto comigo emael e as duas últimas aulas terá sozinha na aula de arqueologia - falou - o diretor aproveitou que eu liguei e mandou nossos horários, assim ele disse que poderá nos ajudar não nos perdemos na faculdade.

Mael- que bom que ele mandou nossos horários assim vamos ficar mais situadas - sorriu - agora vamos tomar um banho e finalmente descansar Não vamos deixar que Alexander fique sozinho - dito isso caminhamos até o quarto e entramos todos juntos no banheiro Mael foi primeiro e logo depois foi Clara e por último eu.

assim que terminar de tomar banho eu e Clara vamos até o seu quarto e pegamos o colchão de sua cama ou depositando ao lado da beliche em que Alex estava dormindo, Mael subiu na cama de cima da beliche e eu e deitamos no chão no colchão.

tenho que admitir que eu estava realmente muito cansada e assim que me deter fechei meus olhos e deixei o sono me levar.

Quebra de tempo .

Acordei na manhã seguinte junto com Mael , já está com você acostumada com os horários do orfanato então sempre acordávamos juntas .

por instinto a primeira coisa que fiz ao levantar foi olhar como as feridas de Alexander estavam , ele ainda estava dormindo profundamente muito cansado pelo que passou na noite anterior então troquei os seus curativos e o deixei dormindo, Clara acordou nesse momento e Sorriu a nos ver.

Clara- Bom dia - falou baixo .

Gael/Mael- Bom dia - eu e Mael acabamos por responder juntas.

Clara- Vamos arrumar a casa e abrir a lanchonete - afirmamos com a cabeça e antes de sair do quarto deixei um comprimido e um copo de água ao lado da escrivaninha uma carta para Alexander tomá-lo assim que acordar.

limpamos a casa muito rapidamente pois como não ficarmos aqui o tempo todo ela estava bem juntando então apenas passei pano no chão enquanto Mael lavava as louças e Clara colocava as roupas que usamos ontem para lavar.

Assim que terminamos descemos até a lanchonete e abrimos muito rapidamente pois ela também estava bem limpa porque antes de fecharmos ontem temos faxina lavando e deixando tudo bem limpinho.

Olhei para a sorveteria que ainda estava fechada esperei um pouco mais aliviada pois ainda tinha tempo deles não virem , notícias estejam procurando culpados e nem tenham tempo de vir até a sorveteria hoje , era isso que eu queria acreditar.

Mael- Gael , você pode preparar alguma coisa para café da manhã ? - tirei minha atenção da sorveteria e me virei para minha irmã .

Gael- Claro que sim - fui até a cozinha e comecei a cozinhar fiz desde panquecas, café, alguns doces e muitas torradas - olhei para Mael que estava abrindo o caixa e atendendo os primeiros clientes a maior parte do dia foi isso e tenho que agradecer por estar tranquilo hoje e fiquei mais feliz ainda quando não vi a gangue na sorveteria da frente.

Mael- Quer ficar na frente um pouco ? - perguntou - posso ficar um pouco na cozinha para que você possa fechar o caixa mais tarde - afirmei com a cabeça e logo foi para o balcão.

Foram quinze minutos até a calmaria acabar pois a gangue chegou na sorveteria , Clara me olhou assustada e eu lhe lancei um olhar também preocupado pois estava completamente apavorada.

Corri até a cozinha e olhei para minha irmã cozinhando no fogão .

Gael- Mael , suba e fique com Alexander - ela me olhou - super parte de trás e fique dentro do apartamento e não saia de lá de modo algum - ela afirmou com a cabeça e saiu pela saída de trás - Clara , venha até aqui e fique no balcão - ela afirmou com a cabeça e então assumi como garçonete .

XXX- Oi - uma moça entrou na lanchonete parecendo feliz - pode me servir ovos mexidos com bastante queijo e um copo de suco de morango?

Gael- Pode deixar - anotei e entreguei o pedido para Clara que correu para a cozinha para preparar o pedido e então voltei a limpar as mesas .

XXX- Sabe se aqui estão precisando de garçonete ? - a olhei quando me perguntou - estou precisando arrumar um emprego - sorriu - eu sou a Andressa - estendeu a mão e eu apertei em bom grado - Andressa Bitencourt .

Gael- Eu sou Gael Miller - me apresentei .

Andressa Bitencourt.

Andressa- Caso estejam , me avise por favor - me entregou um cartão com o seu número .

Gael- Pode deixar que aviso sim - falei - o chefe está de folga então quando eu o ver eu aviso - Nesse momento Clara volta com o pedido e coloca sobre a mesa .

Enquanto servia Andressa meu olhar se mantinha na sorveteria , eu os vi conversar entre si e eu estava completamente assustada e com medo .

Vinte minutos depois Andressa acabou indo embora , e eu estava aliviada pois vi que a gangue nem olhava para o nosso lado - que bom que eles não olham para o nosso lado.

Clara- Verdade - falou do caixa - Mael está com Alexander o ajudando a comer alguma coisa e com os remédios , a cozinha está limpa e agora é só esperarmos dar o horário de fechar e então ir embora para casa .

Gael- Só espero que eles vão embora logo - peguei os panos e limpei todas as mesas e quando estavam limpas peguei o rodo com o pano e limpei o chão até vê-lo brilhando e sorri para ele vendo o meu reflexo - limpinho .

Clara - vou te ajudar a arrumar as coisas - pegou um pano de prato e limpou o balcão e o banheiro feminino Enquanto eu limpava o masculino - Eles não estão muito contentes - a olhei ainda no banheiro .

Gael- Por que acha isso? - perguntei fechando a porta do banheiro e guardando os produtos de limpeza na dispensa ao lado da porta da cozinha .

Clara- Eles estão sérios e geralmente estão rindo ou maltratando Alguém - um arrepio atravessou minha coluna - isso está me dando medo .

Gael- espero mesmo que não nos encontrem - falei me sentando no banco em frente ao balcão - já temos muitos problemas para resolver antes de nos preocupar com gangues atrás de nós .

Clara - Eu não sei você - falou pegando um salgado e comendo com refrigerante e eu acabei fazendo o mesmo - Mais tenho medo deles , pessoas que mexeram com eles desapareceram e muitas dessas pessoas eram mulheres .

Gael- Que horror - falei - eles são assassinos ?

Clara- Sim - respondeu - a maioria deles são assassinos ou soldados desertores do exército - olhou para mim - eles não são confiáveis e ainda por cima são agressores , ouvi falar de denúncias sobre estupros - quase engasguei com o refrigerante quando me falou isso - eu tenho muito medo deles Gael - seu olhar era suplicante e amedrontado - o que vamos fazer ?

Gael- Eles não sabem que foram nós quem fizeram isso - segurei o refrigerante o virando na boca - tenha calma que vamos passar por essa provação - sorri fraco jogando as coisas que sobraram no lixo e logo abri uma bala de menta e comi pois minha escova de dentes estava no apartamento - eles vão acabar indo embora uma hora ou outra .

Clara- vou terminar de limpar a cozinha - sorriu indo para a cozinha .

Me abaixei olhando para a lixeira e recolhi o que Clara havia comido e deixado a sujeira no balcão e o limpei novamente , porém um papel caiu no chão e eu apoiei a mão em cima do balcão e abaixei o corpo para o pegar .

Nesse momento ouvi o barulho de passos se aproximando então fiquei tranquila pois sabia que Mael poderia ter voltado já que a gangue não entrou na lanchonete ou até mesmo Clara que deveria ter vindo da cozinha .

Gael- Pode pegar o pano para mim ? - apontei para o pano no balcão com a mão que estava apoiada em cima do mesmo pois o chão perto da lixeira estava sujo de molho que possivelmente Clara deveria ter derrubado.

Assim que o pano é colocado em minha mão eu a puxo para baixo e limpo em volta da lixeira até ver o meu reflexo no chão - quando chegarmos em casa , podemos maratonar alguma série da Netflix e fazer bastante pipoca com queijo e torresmo brasileiro que você tanto ama - sorri pois sabia que era Mael quem estava ali comigo - vou te fazer alguns doces de chocolate e um bolo com pasta americana , você pode escolher o sabor assim que chegarmos em casa - vi que a parte de trás do balcão estava com alguns rabiscos de sujeira então passei o pano por ali também - Vou fazer batata frita sem gordura e vou fazer geléia de morango natural para comer com torradas , hoje quero descansar e aproveitar antes de começar a faculdade pois logo em seguida não vamos ter mais tempo de nada - ainda abaixada coloquei a mão no balcão me apoiando para subir quando uma mão segurou a minha para me ajudar - Valeu Ma.....- minha voz sumiu assim que me coloquei de pé, eu não podia acreditar no que estava vendo pois o que eu mais temia estava acontecendo naquele exato momento pois o mal estava diante de mim , olhei para a mão que segurava a minha com força e precisão, ela era tatuada e enorme e eu sabia que estaria completamente ferrada.

subiu os meus olhos para os braços cobertos por uma jaqueta de couro Negra e então passei pelo peitoral enorme e largo antes de finalmente pousar em seu rosto que ainda encarava nossas mãos unidas e quando seus olhos pousaram em mim pode sentir que ele vai fazer da minha vida um completo inferno e eu não tinha palavras para descrever o terror que estava passando nesse momento então deixei que uma Lágrima escorresse pelo meu rosto , o que eu vou fazer?

Minhas anjinhas até amanhã e Espero que gostem do capítulo e por favor me perdoem pelos erros ortográficos.

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